FOCO NA REGIÃO

França – Dicas, Cidades e o melhor, Gastronomia.

A gastronomia é uma identidade nacional na França. A própria Unesco declarou a refeição francesa como Patrimônio Imaterial da Humanidade, e uma prova da importância dada ao tema é que há mais de 4 mil blogs franceses dedicados às experiências gourmet do país. E é lá onde mais acontecem viagens de “turismo gourmand”, ou seja, a descoberta de regiões por meio da experiência gustativa.

Falar de circuitos gastronômicos franceses, portanto, é tarefa interminável, especialmente se você é dos tipos de turistas que vão atrás da mais legítima experiência. A Revista Digital então preparou algumas dicas para você ter ideias de onde passar suas próximas férias degustando o melhor da França. Abra um vinho e aproveite!

Mercados de Paris

Você deve dedicar pelo menos uma de suas manhãs nos tradicionais mercados franceses da capital. O principal deles é o Mercado de Rungis, o local de maior área para compra de produtos frescos do mundo. Os pavilhões se dividem em alimentos do mar, açougue tradicional, frutas/legumes, laticínios e flores. Reserve seu dia: são mais de 200 hectares de andanças.

Degustações parisienses

Experimentação de alimentos é o que você não vai sentir falta no país. Mas se você não tiver tempo de visitar outras cidades, a capital francesa oferece diversas oportunidades para degustações de vinhos (ou só de champagne) e de queijos. Além disso, vale descobrir também as surpresas que os confeiteiros e chocolateiros reservam em suas patisseries — existem passeios só disso! Consulte uma agência ou descubra em seu hotel.

Palácio de Versalhes

É um símbolo máximo da nobreza europeia, e o passeio ao palácio ainda tem a possibilidade de oferecer uma experiência gourmet digna de reis. Quem sabe você não aprende a usar os incontáveis talheres de mesa?

Provins

Enquanto o palácio leva você a um banquete da Era Moderna, em Provins você terá uma experiência medieval. Isso porque algumas das tradições culinárias francesas começaram na Idade Média justamente nesse local, e elas são recriadas para o turista interessado nessa viagem ao tempo.

Dijon

Esta é simplesmente a capital gastronômica da França. Portanto, se você quer visitar e descobrir mesmo a culinária francesa, esta cidade é parada obrigatória, com diversas opções de restaurantes, tours e degustações dos mais variados tipos e perfis.

Reims e Champagne

A Revista Digital já fez uma matéria sobre a rota dos vinhos em Champagne, mas não custa lembrar: a região possui inúmeras atrações para turistas adultos ou em família para conhecer vinícolas, provar vinhos de diversos tipos e guardar na memória paisagens incríveis. Confira no link: http://blog.spicy.com.br/a-rota-de-champagne-deguste-o-melhor-desse-passeio/

Normandia

Essa região contempla a rota dos Camemberts, das cidras e calvados, que também é uma bebida típica feita à base de maçã. Quem tem tempo de ir mais a fundo na visita à França deve conhecer esse passeio, bastante específico e dedicado a queijos e bebidas especiais.

Giverny

Ela é uma cidadezinha próxima a Paris. Aqui, além de ter oportunidades de experimentar outras atrações gastronômicas, você vai se impressionar com as paisagens que inspiraram Monet no século XIX. Confira o Museu dos Impressionistas e tome um café bem francês nos seus passeios bucólicos.

Alsácia e Borgonha

São outras duas regiões onde você terá boas experiências gastronômicas, em especial enogastronômicas. Na Alsácia o grande forte são os vinhos brancos, enquanto em Borgonha são os Grand Crus, mundialmente famosos, pois são a mais alta classificação de vinhos produzidos por ali.

Fazendas ao redor de Paris

Não é preciso ir muito longe para ter uma experiência gastronômica ao redor de Paris. As diversas fazendas nas margens da cidade também oferecem passeios, visitas, degustações e bonitas paisagens para suas fotos. Simples, mas marcantes.

Todos esses passeios acima são oferecidos por companhias de turismo em excursões de um dia partindo de Paris. Há pacotes de 7 a 10 dias, chamados Estadias Enogastronômicas, que incluem passeios nas Rotas dos Vinhos e Rotas da Gastronomia, além de visitas, degustações e muito mais nas atrações filiadas. No entanto, alugar um carro é fácil, e você pode se aventurar pelos campos franceses conforme a curiosidade seguir.

Final de setembro: a melhor época para visitar

Em qualquer época é possível encontrar experiências gratificantes para seu paladar, afinal, a França tem na gastronomia uma de suas marcas. No entanto, existe uma data nacional onde tudo se concentra no tema da gastronomia.

Foi em homenagem à nomeação da Unesco que o Ministério do Turismo francês decidiu promover já há alguns anos a Festa da Gastronomia. Trata-se de um festival que acontece na França inteira durante três dias no fim de setembro, na virada do verão para o outono. Basta pensar que, num país pequeno como a França, em três dias de comemorações trabalham mais de 150 mil profissionais em quase 4 mil eventos espalhados. Cidades históricas como Avignon, Alsácia e Borgonha, além de Paris, ficam recheadas de atrações no ramo culinário, como:

  • – Mais de 30 piqueniques ao ar livre com música ao vivo (às vezes orquestras locais);
  • – 20 ou mais banquetes populares cujos pratos são feitos por top chefs;
  • – Visitas às cozinhas de chefs renomados para vê-los em ação;
  • – Cursos de receitas ancestrais, como os pratos criados na Idade Média;
  • – Cursos de cozinha orgânica, cada vez mais presentes;
  • – Além do Tous au Restaurant, que é uma ação feita em diversos restaurantes com refeições da alta gastronomia vendidos a preço fixo. As refeições cobrem um prato de entrada, o prato principal e uma sobremesa.

Definitivamente uma ótima oportunidade para conhecer a França até raspar o prato.

A Spicy traz um pedaço da França em uma marca exclusiva, a Francesa L’Aterlier Du Vin. Fundada em 1926, a francesa L’Atelier du Vin é, hoje, reconhecida mundialmente por sua capacidade de inovar, especialista em acessórios e ferramentas para vinhos e enologia na mesa. Marca exclusiva da Spicy, tornou-se ícone por causa do seu processo de fabricação artesanal. A L’Atelier desenvolve produtos refinados de alta qualidade que propiciam a ampliação da experiência do vinho. Cada produto é um projeto, desde a escolha dos materiais até o desenho singular e funcional, que resulta em uma experiência única.

Clique no link e confira todos os itens exclusivos Spicy – http://www.spicy.com.br/atelier

Continue com a Revista Digital e confira muito em breve outros três artigos sobre a França, que vão cobrir os costumes locais que nenhum guia até hoje disse pra você. Até breve!

Fontes:

http://br.rendezvousenfrance.com/pt-br/

http://www.laroutedesgourmets.fr/br/

FOCO NA REGIÃO

Festivais Gastronômicos no mundo – Parte 1

Os apreciadores da boa culinária quando viajam para o exterior não perdem a chance de jantar nos mais sofisticados restaurantes e provar especialidades da cozinha local. Mas você já parou pra pensar em viajar por causa da comida? Ou pelo menos planejou seu passeio em função do prato que você vai degustar mais tarde? Existem festivais gastronômicos no mundo todo e alguns realmente são dignos de ser motivo para visitar a cidade sede.

Em mais uma série de posts compostos da Revista Digital, a Spïcy traz a você informações dos principais festivais gastronômicos do mundo, com informações de todos os continentes. Confira abaixo a primeira parte do especial, onde os principais festivais não-europeus são abordados, e fique de olho nas atualizações semanais do blog pra você não perder as próximas.

Festivais bem longe da Europa

É possível atravessar mais de um oceano, estar no fuso-horário oposto ao brasileiro e participar de grandes festivais de boa comida? Ô, se é. E é em Singapura que acontecem dois eventos bem conhecidos que convocam os maiores chefs do planeta.

O festival Savour é bem selecionado, voltado para profissionais do ramo. Reúne geralmente 16 chefs que além de criar para os restaurantes mais famosos do mundo, geralmente são contemplados com as disputadas estrelas Michelin. É como se fosse uma conferência para enriquecer a bagagem cultural de quem participa, e por isso é o principal festival asiático do ramo. Costuma acontecer entre o mês de março e abril.

Seu principal concorrente é, também em Singapura, também em abril, o The World Gourmet Summit. Um evento de grandes proporções feito para paladares apurados, onde você vai se deparar com celebridades da gastronomia não apenas oferecendo suas especialidades, como também ministrando workshops feitos para quem já é entendido de alta culinária.

Por falar em concorrência, as duas principais cidades australianas possuem festivais que disputam (pelo bem dos apreciadores da boa comida) o título de principal evento gastronômico da Oceania. O Melbourne Food and Wine Festival é mais tradicional: são 20 dias de festival no mês de março, e isso já acontece há 20 anos. Durante o evento, a capital cultural da Austrália recebe grandes chefs, oferece workshops, degustações, demonstrações, jantares de gala e até mesmo tours especiais.

Em resposta a esse grande acontecimento, a capital de fato Sidney já há alguns anos organiza o The Crave Sydney International Food Festival, que acontece próximo ao iconográfico porto da cidade. Quem participa do festival também vê (muitas vezes ao ar livre) chefs renomados durante o preparo de seus mais famosos pratos, também podendo experimentá-los. Mas, ao contrário do caso asiático, o festival não acontece na mesma época que seu concorrente. Para participar do The Crave é preciso visitar a capital australiana em outubro, em qualquer semana.

Correndo por fora — mas correndo muito bem — vem o Hokitika Wild Food Festival, na Nova Zelândia. Qual cidade? Todas. O Hokitika é o local para experimentar o inusitado. Por exemplo, as famosas mountain oysters (testículos de ovelha). O festival é conhecido justamente por oferecer o que há de mais exótico, mas pratos “cotidianos” também estão à disposição de quem prefere arriscar só um tiquinho. Há um clima de alegria no ar e muitos turistas vão pra lá só por causa disso. Mas é preciso chegar no dia certo: costuma ser em março, dia 9.

No continente africano, o nome que vem à boca do paladar gourmet é The Good Food and Wine Show, na África do Sul. Ele acontece durante três meses separados e em cidades distintas: Cidade do Cabo (maio), Durban (julho) e Joanesburgo (novembro). A mostra culinária conta sempre com chefs internacionais e também funciona como nos citados acima: o público pode assistir o preparo e experimentar em seguida. Para completar a atração, paralelamente acontecem competições pelo melhor gelato e também pelo melhor café, num evento grandioso em que baristas disputam o National Barista Championship.

Estados Unidos da Culinária

A cidade de Nova York, que já foi tema da Revista Digital duas vezes, apesar de ser a capital gastronômica do mundo curiosamente não possui festivais tão grandiosos quanto o The Taste (Los Angeles) e La Coccina’ Street Food Festival (San Francisco).

The Taste é um festival promovido pelo Los Angeles Times e funciona assim: você paga a taxa única (em torno de US$70) e consome à vontade. São três dias consecutivos, geralmente no começo de setembro, e muitos restaurantes locais, vinículas, cervejarias, destilarias, panificadoras etc. participam do evento oferecendo o que possuem de melhor. Um detalhe importante: tudo isso acontece nos estúdios Paramount, em LA.

Só que o festival #1 dos Estados Unidos é o La Coccina’ San Francisco Street Food Festival. É um festival necessariamente gourmet? Não. Mas muita coisa boa se encontra lá, apesar do natural (porém sempre alegre) tumulto. Afinal, o evento reúne num só dia diversos restaurantes, produtores, artistas e tudo o que a cidade tem de direito. O intuito principal é dar visibilidade a novos empreendedores locais no ramo gastronômico. É tudo no estilo street food, que tem ficado cada vez mais famoso em grandes capitais, como em São Paulo. O detalhe: entrar no festival é grátis, pois o evento não tem fins lucrativos — o que explica o fato de que em média 50 mil pessoas visitam o festival. A data específica costuma ser em agosto, melhor época para atividades ao ar livre.

Sentiu falta de algum festival nesse porte? Existem muitos outros pelo mundo, e alguns são tão inusitados e específicos que juntamos todos num post feito só sobre eles: La Tomatina, Galway Garlic Festival, Maine Lobster Festival etc. Além, é claro, dos festivais europeus tradicionais. Não perca o que vem por aí na Revista Digital da Spïcy.

Fontes

http://culinaria.terra.com.br/

http://www.theguardian.com/

http://www.organicauthority.com/

http://www.guiadaviagem.com.br/

FOCO NA REGIÃO

As experiências gastronômicas de São Paulo

São Paulo é a cidade de maior referência de gastronomia no Brasil. Em diversas regiões você encontra não somente restaurantes de primeira classe de certas cozinhas, em especial por causa da imigração de diversas nacionalidades, como também feiras diversificadas, festivais e outras experiências culinárias inesquecíveis.

Como prova, de julho até aqui diversos festivais e feiras aconteceram, tanto pela iniciativa privada quanto governamental: Achiropita, O Mercado, o Festival de Sopas do Ceagesp etc. E vem mais por aí.

Neste post a Revista Digial da Spïcy vai te levar para as principais feiras e experiências gastronômicas típicas e/ou culturais da capital paulista, como as feiras de rua, e em breve, aqui mesmo no blog, você saberá sobre os festivais que a terra da garoa oferece. Vamos lá?

Centro e Bairros Imigrantes

Existem bairros que concentraram imigrantes ao longo dos dois últimos séculos na formação da cidade. Por causa disso, grandes surpresas gastronômicas, típicas dos países representados, podem ser descobertas até em locais bem escondidos.

Um exemplo é o bairro da Libertade, no centro da cidade. Concentra imigrantes japoneses, chineses e sul-coreanos, e por lá trabalham não somente famílias que mantém as tradições da cozinha à risca, como também novos chefs que experimentam modernizar o sushi, o temaki, o yakissoba e cia. Na Feira de Arte, Artesanato e Cultura da Praça da Liberdade (mais conhecida como Feira da Liberdade), você vai encontrar a verdadeira mescla entre a tradição oriental e a comida de rua. Tem a semana toda, mas de sábado a oferta (e principalmente a procura) é maior. Dica: fique de olho no calendário festivo, como o Ano Novo Chinês, e busque visitar o local numa dessas datas.

região do Bixiga, não muito longe do centro histórico, tem inúmeras cantinas italianas, e em muitas você vai degustar verdadeiras pastas ao som das modinhas típicas da Itália, não raro cantadas pelos donos e familiares do estabelecimento. É lá onde acontece a Achiropita, feira de comida italiana que atrai gente de toda a cidade nos fins de semana de agosto.

Pólo alimentar: Mercadão e Zona Cerealista

Ainda no centro, num bairro onde a diversidade imigrante é gigante, você encontra o Mercadão e a Zona Cerealista. O Mercado Municipal de São Paulo, depois da reforma de alguns anos atrás, ficou ainda mais atrativo. Além da arquitetura, são diversos motivos para você visitar o local:

  • *Você encontra ofertas de frutas nacionais raras, como as do cerrado, do nordeste e do norte, e também importadas do mundo inteiro. Já experimentou as mini uvas? Ou o kiwi sem acidez, o “kiwi banana”? Os feirantes alardeiam a novidade e oferecem aos interessados bons pedaços para degustação. Já vale um mini café da manhã;

  • *Empórios onde você vai alucinar com a oferta de queijos, conservas, temperos e azeites (por exemplo: facilmente você acha produtos com acidez abaixo de 0,3%);

  • *Isso sem falar da parte de peixes, das cachaças, dos doces típicos, tendas de famílias imigrantes tradicionais etc;

  • *Muita gente vai ao Mercadão para provar os gigantescos lanches de mortadela e os tradicionais pasteis de bacalhau; ainda que o número de vendedores seja grande, as filas na hora do almoço dobram os corredores do mercado tanto no térreo quanto no mezanino; o Bar do Mané é um dos responsáveis pela tradição, e por isso um dos maiores concentradores de fila.

Ao lado do Mercadão, mas do outro lado do rio Tamanduateí, fica a Rua Santa Rosa/Rua Mercúrio, a zona cerealista. Antigamente era uma região voltada para o atacado, mas após a repaginação de inúmeras lojas, hoje coloridas e simpáticas, ela abrange também os consumidores de varejo. Lá os preços são mais em conta, e a qualidade dos alimentos, frescos, é geralmente superior. Mas não são apenas cereais que você encontra: temperos, especiarias, queijos, alimentos orgânicos, massas integrais… tem de tudo, principalmente para quem busca variedade para uma alimentação mais saudável. Fica próximo ao metrô D. Pedro II, mas se você pretende voltar com muitas sacolas, vá de carro.

Feiras de Rua fora do centro

Selecionamos seis feiras que acontecem fixamente ou com certa frequência na cidade de São Paulo. A maior parte está relacionada aos food trucks, cada vez mais presentes na cidade. Mas esqueça a ideia de que são comidas de baixa qualidade: as feiras são comandadas por chefs, portanto são uma opção divertida para experimentar novos sabores, levar a família ou os amigos para uma experiência ao ar livre.

Butantan Food Park — é um local com mais de 1.600 m² onde food trucks, barracas e tendas vendem comida de rua por até R$25. Funciona todo dia, das 11h às 20h (22h, nas sextas e sábados). É o “herdeiro” da antiga Feirinha Gastronômica da Vila Madalena, que desde junho acontece aqui. Para ser um vendedor, existe um processo seletivo, e quem organiza tudo é a chef Daniela Narciso. O local é o novo ponto de encontro dos amantes da boa comida. Rua Agostinho Cantu, 47, Metrô Butantã.

Feira Gastronômica Mercado Pop — De conceito alternativo, o Mercado Pop é um espaço multicultural de Moda, Arte, Design e Música. O Piso Lisboa é seu espaço destinado à gastronomia, com especialidades de grandes restaurantes e chefs. Fica na Praça Benedito Calixto, que tem sua tradição entre o público da cidade que é alternativo e exigente. Esquina da Teodoro Sampaio com a Rua Lisboa, na altura da Henrique Schaumann.

Pátio Gastronômico Casa Verde — Organizado por Rolando Massinha, um dos pioneiros do food truck em São Paulo, a feira acontece nos fins de semana e também traz chefs comandando vans e barracas para todo tipo de gosto. Além da música, há uma cervejaria Mr. Beer e outras atrações para passar o tempo de forma completa. Opção para quem mora na zona norte. Fica na rua Relíquia, 383.

Feira Orgânica do Ibirapuera — Sábado é seu dia de aproveitar o parque Ibirapuera e de quebra levar alimentos de alta qualidade para seu almoço ou jantar. São 30 barraquinhas que vendem produtos orgânicos, in natura ou processados, e ainda você conta, durante o evento de café da manhã orgânico, com chefs que dão dicas de como integrar a culinária natural ao seu cotidiano. Abre das 7h às 13h, próxima à entrada Curitiba do parque.

Panela na Rua — Também na Benedito Calixto, a feira de food truck acontece toda quinta à noite e domingo no almoço. As barracas e food trucks ficam sob comando de chefs, portanto você pode esperar por boas surpresas neste evento semanal que ganha cada vez mais admiradores.

Taste of Centro — Aos sábados e domingos você pode participar de um tour pelos pontos históricos do centro antigo. O “passeio” atrai tanto turistas quanto os próprios paulistanos que querem uma imersão na cultura tradicional da cidade. A vantagem aqui é que você pode degustar as receitas de alguns restaurantes, bares, barracas gastronômicas e um café. Custa R$89 por pessoa; crianças abaixo de 5 anos não pagam.

Festivais Gastronômicos

Estes são pontuais e acontecem num dia, semana ou mês específico do ano. Neles, você não somente encontra pratos incríveis, como também pode comprar itens incomuns na nossa mesa, e a preços mais acessíveis que em empórios. Exemplos: O Mercado, dos chefs Checho Gonzales e Henrique Fogaça, o Comida de Rua Né, organizado pelo restaurante japonês Sakagura A1, e o Chefs na Rua, que entrou na programação da Virada Cultural deste ano.

Esse tema rende outro post inteiro. Portanto, hoje vamos revelar apenas dois eventos próximos, para você não perder a oportunidade e já se programar.

Festival Gastronômico Sabor de São Paulo é organizado pelo governo do Estado, e acontece já já, nos dias 27 e 28 de setembro, no Parque da Água Branca. Vá e não se arrependa, pois o objetivo do festival é consagrar e reconhecer os maiores frutos da culinária paulista.

Festival Gastronômico Orgânico de São Paulo – Sustentabilidade e Vegetarianismo: também no Parque da Água Branca, nº 455, mas nos dias 16 a 19 de outubro. O evento tem como objetivo difundir ideias práticas sobre o tema do título. Vale a pena visitar.

Agende-se, siga a Revista Digital e não perca os próximos conteúdos.

Fontes:

http://gq.globo.com/

http://www.hypeness.com.br/

http://www.animamidia.com.br/

http://guia.folha.uol.com.br/

FOCO NA REGIÃO

Viagem a Roma

Roma é conhecida por sua história, arquitetura e cultura. É um das opções obrigatórias para quem vai à Europa pelas muitas opções de museus, praças, igrejas e monumentos. Além disso, conforme a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), a Itália abriga 70% do patrimônio histórico e artístico do mundo.

Existem muitos pontos turísticos para visitar e alguns dos principais são:

  • Coliseu – Listada entre as Novas Maravilhas do Mundo pela UNESCO desde 2007. Diz a história que gladiadores lutavam na arena e que o Coliseu, era o lugar onde os cristãos eram lançados aos leões. A entrada custa por volta de 12 euros.
  • Vaticano – Sede da Igreja Católica e residência oficial do papa, é um dos países mais ricos do mundo! É possível encontrar várias obras de ilustres artistas, como Leonardo da Vinci, Caravaggio, Rafael etc.
  • Piazza di Spagna – É um dos mais deslumbrantes locais de Roma. Possui esse nome, pois a região pertenceu à embaixada espanhola no século XVII. É um ponto de encontro diurno e noturno dos romanos e turistas. Tem uma escadaria monumental em três seções. Na seção central possui outras escadas que sobem nas laterais e levam à igreja de Trinità dei Monti.

Incrível, né? Ainda existem MUITOS outros pontos turísticos, mas vamos falar um pouco sobre a comida italiana? Por que não começar falando da pizza?  Os principais temperos de lá são: orégano, manjericão, salsa, alecrim e sálvia. Não podemos deixar de falar do queijo, um alimento muito apreciado! São produzidos mais 400 tipos! Uau! Sem contar que o vinho e o pão estão sempre na mesa nas refeições principais. Se quiser uma sobremesa, procure um gelato (sorvete italiano). Mas vá em busca daqueles artesanais que são os mais gostosos. Os vendidos perto dos pontos turísticos costumam ter o mesmo sabor do sorvete daqui. 😉

Que vontade de ir para Roma, não é mesmo? É uma viagem que vale muito a pena. Se programe e vá conhecer esse lugar tão encantador!

FOCO NA REGIÃO

Gastronomia em New York

Ao falar de gastronomia, Nova York daria uma dinâmica enciclopédia. Isso porque a cidade possui, ao todo, cerca de 23 mil restaurantes, e muitos deles estão com frequência se renovando. Culinárias do mundo inteiro se encontram nesta metrópole, o que faz de NY a capital gastronômica mundial.

Para quem visita a Big Apple e quer uma verdadeira experiência gastronômica novaiorquina, existem algumas dicas básicas. A primeira é: reserve sua mesa. Mesmo com tantas opções, os locais lotam facilmente. Os points da moda exigem o planejamento de reservar mesa semanas antes; felizmente, na maioria dos casos alguns dias de antecedência são suficientes para garantir lugar. Aproveite a ligação de reserva para perguntar se o local exige traje específico e, principalmente, se aceita cartão de crédito.

Outra dica é: os restaurantes enchem entre 19h e 21h. Saber disso é importante ao planejar seu roteiro e tentar combinar horários, como, por exemplo, antes ou depois de ver um musical. Se você faz questão de ir a um restaurante famoso para sentar-se entre celebridades, vale a pena pensar em jantar mais cedo ou mais tarde, quando as mesas estão mais disponíveis.

Sugestões cinco estrelas na Big Apple

A lista que a Spicy preparou abaixo contempla a diversidade culinária da cidade, mas foca na experiência gastronômica que você busca em NY. A maioria dos restaurantes é cinco estrelas, baseado nos próprios rankings de sites especializados, como a NYC, RG, Zagat e TimeOut. Atenção: grandes chances de você sentar numa mesa ao lado de sua celebridade favorita.

Nobu 57 (40 W 57th Street) é o restaurante do venerado chef Nobu Matsuhisa, responsável por revolucionar o conceito de sushi em NY. Suas mesas são tão disputadas que existe até um Next Door Nobu (105 Hudson Street), feito para turistas desavisados, mas com pratos (e preços) igualmente deliciosos. Vale a investida no sushi de pele de salmão e no tempura de pitu com ponzu.

Indo de Japão para França, a Balthazar é a brasserie tipicamente francesa mais famosa da Big Apple. Fica na 80 Spring Street e é bem frequentada especialmente nos brunchs de fim de semana. Duas sugestões: a especialidade da casa, prato de frutos do mar de três andares, e o frisée aux lardons, que deixa as pessoas sonhando o resto do dia com frango assado e purê.

Aquavit (Park Avenue Tower, na 65 East 55th Street) oferece serviço cinco estrelas com ótimas comidas nórdicas, na mistura ideal entre respeito às tradições da região e o uso de novas técnicas culinárias. E também tem uma grande carta de vinhos que vale a pena conferir.

Aureole desde 1988 é um dos mais finos restaurantes dos EUA. Seu dono, o chef Charlie Palmer, foi um dos responsáveis por colocar a cozinha americana na lista da alta gastronomia. Sua localização, na 135 West 42nd Steet, é ótima, com mesas com lindas vistas panorâmicas da cidade. Uma mistura de elegância e contemporaneidade urbana.

No Le Cirque você irá fruir de um dos mais amados restaurantes de NY. Seu dono, Sirio Maccioni (que já foi tema de documentário na HBO), trouxe ao local um ar nouvelle vague. Uma verdadeira mistura de cozinha francesa com culinária contemporânea na 151 East 58th Street. Também francês, o bistrôOdeon (145 West Broadway) é ainda mais moderno,  e por isso bastante disputado na movimentada região dos teatros musicais.

Il Buco (47 Bond St) não só é charmoso, como é um dos preferidos por turistas que buscam uma experiência gastronômica refinada, completa, mas simples. Para um jantar romântico, reserve uma das mesas no terraço.

Employees Only é o local para visitar até altas horas, mesmo na madrugada. Você pode até não dar muita coisa pela decoração local, mas quem entra no 510 Hudson Street poderá experimentar não só pratos interessantíssimos, mas drinks preparados com requinte pelo próprio co-proprietário Jason Kosmas.

Peter Luger (178 Broadway) não está nessa lista por causa do serviço, que não é cinco estrelas, mas por causa de sua especialidade: o corte de carne porterhouse, bem passado por fora e  vermelho por dentro. Praticamente uma iguaria.

Pizza também não é uma experiência de requinte, mas a Lombardi’s, na 32 Spring Street, merece entrar na lista simplesmente por ser a pizza mais antiga numa cidade que é famosa por seus pizzaiolos. Experimente a de pepperoni ou a de almôndegas com tomate.

Também falando de cozinha italiana, o Il Mulino (86 West 3rd St) é é muito famoso pelos surpreendentes pratos que os irmãos Gino e Fernando Masci preparam para seus famosos clientes.

A cereja do bolo de NY é, atualmente, o aclamadoPer Se. O restaurante, que fica no 4º andar do Time Warner Center, é o atual #1 da Zagat (especialista em restaurantes gourmet), e por duas vezes consecutivas. Esqueça a conta final: o Per Se é seu momento de indulgência em NY. Da entrada ao café, a experiência é longa, se estendendo por até 9 pratos, como a panacota de couve-flor, a lagosta na manteiga e o cone de salmão. Cada prato é uma verdadeira joia culinária. Há pessoas que ficaram mais tempo no telefone tentando reservar mesa do que no restaurante. Mas, se valeu a pena? Ninguém nega.

Uma tendência na cidade

Em Nova York, jantar está mais relacionado a sair de casa do que se alimentar. Por isso, o que tem acontecido bastante ultimamente é o surgimento de restaurantes gigantescos que, se por um lado oferecem pratos com porções reduzidas, por outro são garantias de capricho ao comando de chefs consagrados.

Nessa leva, um dos exemplos que a revista TimeOut NY aponta são o Stanton Social (99 Stanton Street), restaurante de três andares bastante movimentado que oferece cerca de 50 pratos no menu, entre eles os miniburgers de Kobe e as ostras crocantes Rockfeller.

PS 450 (450 Park Ave S), é um restaurante e também lounge com mais de mil metros quadrados, onde os pratos são basicamente petiscos, como taquitos de pato; os coquetéis, em compensação, vêm em jarras. Buddakan ocupa um antigo depósito em 75 9th Avenue; tem uma decoração inesquecível e oferece, como carros-chefe, pratos da culinária chinesa.

E se o tour for mesmo inesquecível?

Depois dessa experiência na Big Apple, ao voltar para casa seus sentidos estarão mais aguçados para mais e mais experiências gastronômicas — feitas, inclusive, por você. Para isso, será necessário ter uma cozinha equipada com utensílios cujo material seja propício para seus experimentos e genialidades.

Ao passar na Spicy, aproveite a inspiração novaiorquina e confira os produtos da norteamericana Cuisinart. Mesmo sendo uma marca relativamente nova (35 anos), a evolução de sua linha não passou apenas por projetos no papel e computador. Famosos chefs testaram cada lançamento e implementaram melhorias ano após ano, o que faz da Cuisinart uma referência para quem se arrisca ou domina a alta cozinha.

Link da marca: http://www.spicy.com.br/cusinart

Conforme foi falado, Nova York possui infindáveis opções de restaurantes, e a lista neste blog é quase simbólica. Se você quer ir atrás por si das suas preferências, crie seu próprio roteiro em NY utilizando os sites especializados que a Spicy consultou.

RG NY divide os restaurantes de acordo com o distrito novaiorquino. A Zagat possui ferramentas de busca muito precisas sobre tipos de cozinha, localidade, preço e inúmeros critérios. ATimeOut oferece listas dos melhores restaurantes de acordo com a especilidade: os melhores sushis, pizzas, etc. Por fim, a New York Serious Seats montou roteiros temáticos, como “clássico”, “Kids” e “Just Good food”. Escolha o seu e delicie-se nesta cidade inesquecível.

Fontes:

http://rg-ny.com/

http://www.nyc.com/

http://www.zagat.com/

http://newyork.seriouseats.com/

http://www.timeout.com/newyork/restaurants

FOCO NA REGIÃO

Viagem a Nova York – o melhor da Big Apple

Ela nem é capital do país, mas geralmente é a cidade mais lembrada pelos brasileiros quando querem viajar aos EUA. Nova Iorque, ou Nova York, ou mesmo Big Apple, recebe anualmente uma quantidade de turistas suficiente para repopular a cidade de São Paulo, sendo que cerca de 700 mil desses visitantes são brasileiros.

Mas o que faz dela tão especial? Depende da pessoa. É por isso que neste post sobre Nova Iorque a Spicy dividiu o texto de acordo com certos perfis de turista, ou tipos de atrações turísticas: loucos por museu, turista de carteirinha, comprador fanático, cantando na Broadway e apreciador da boa culinária. Ou será que você é tudo isso e mais um pouco? Confira abaixo.

Loucos por Museu

O louco por museu é aquele que não vê as horas passarem dentro dos enormes salas temáticas, sejam esses temas as artes modernas, a botânica ou a história de Napoleão. Quem gosta, tem que dedicar uma manhã ou tarde inteira para cada museu, e mesmo assim não vai dar pra ver nem 10% de tudo. O louco ainda volta na próxima viagem!

Se você aprecia a boa arte, visite o Guggenheim Museum, cuja arquitetura em si já é uma atração; ele possui um grande acervo de obras de arte, como Picasso, Kandinsky, Monet e Van Gogh. Para ver arte mais moderna, a parada principal é o MoMA, Museum of Modern Art, que tem mais de 150.000 obras, entre pinturas, esculturas, fotografias, design contemporâneo etc.

O Museu de História Natural é para os curiosos por ciência; lá você verá desde ossos de dinossauros de 27m a um grande acervo de vida marinha e botânica; sem contar o show do Planetarium, uma viagem entre os astros de nosso universo, e os artefatos primitivos, que, no total, somam-se aos 32 milhões de itens que o local oferece.

O Metropolitan Museum of Art, que completa 140 anos em 2014, é a maior galeria de arte dos EUA. O acervo inclui itens de culturas do mundo inteiro, como a egípcia, a grega, a islâmica e a japonesa. The Cloisters é uma atração alternativa do MET, pois se dedica à arte medieval, com artefatos da nobreza europeia da era entre o século IX e XVI.

Turista de carteirinha

Na check list do turista de carteirinha estão todos os lugares que são cartões postais da cidade, geralmente vistos toda hora nos filmes do cinema norte-americano. E para começar por cima, a parada obrigatória dele é subir no mirante do 102º andar do Empire State Building. A fila é sempre grande, mas a vista, no fim das contas, vale a pena, principalmente à noite, porque o elevador fica aberto até depois da meia-noite. Uma alternativa para ver a cidade de um mirante é no Top of The Rock, no Rockefeller Center.

Outro local que você vai encara filas é para visitar a Estátua da Liberdade. É preciso adquirir bilhetes que incluem a passagem da balsa (ferry boat), ou você pode chegar lá de water taxi. No entanto, para subir até o mirante da estátua você paga uma outra taxa adicional.

A Times Square não tem filas, mas obviamente tem muitos transeuntes pelas ruas enfileirados. É um local de confluência de duas grandes avenidas e 12 cruzamentos, o que a torna ainda mais movimentada. E muito iluminada, graças à tantos anúncios eletrônicos e neons dos edifícios. Aproveite e tire uma selfie com aqueles letreiros de fundo.

Já se você prefere o sossego (se é que podemos dizer que em NY há sossego!), há, obviamente, o famoso Central Park, o oásis no meio da metrópole com 1 Km de largura e 4.1 Km de extensão. É tão grande que existem, ao longo dele, 7 estações de metrô. No inverno suas pistas de patinação são bem famosas. Também há, alternativamente, o High Line, um parque elevado que cruza uma milha inteira em meio aos prédios da cidade.

A Ponte do Brooklyn possui 2 Km de extensão e é outro cartão postal imperdível. Você pode atravessá-la a pé ou de bicicleta, e ainda aproveitar e almoçar na região do Pier 17. O melhor trajeto a se fazer é partindo do Brooklyn, já que, assim, você aproveita a vista skyline da ilha.

Outros locais que valem a visita: o Marco Zero (memorial ao World Trade Center), Dakota Building (onde John Lennon foi assassinado), China Town (o bairro da Liberdade de lá), a Wall Street e o Charging Bull (o símbolo da bolsa de NY, sempre presente em filmes de Hollywood), a sede da ONU (que possui visitas guiadas até em português) e o Museu de Cera Maddamme Tussauds, que não é exclusividade da cidade, mas é bem divertido.

O comprador fanático

Nem chega a ser uma categoria, afinal, quem é que não volta com mais bagagem de uma viagem aos EUA? A diferença é no tipo de compra que você busca: roupas de marca e eletrônicos são os mais comuns.

Aproveite a ausência do tributo de importação: aqui é o lugar para adquirir equipamentos eletrônicos, como iPads, câmeras e laptops. A loja B&H Photo Video é sempre um paradeiro de 10 em 10 turistas que visitam NY. A dica é passar lá logo no 1º dia, assim você já se equipa para o resto da viagem. Apenas fique atento à quantidade de itens que você pode trazer na bagagem de volta.

A Macy’s da Herald Square é a maior loja de departamento da Big Apple. Na verdade é a maior loja do mundo, conforme sua fama. Pense numa loja que tem de tudo. É lá. Prepare-se para enlouquecer com tanta variedade de produtos, em especial roupas. Já a loja Barney’s é uma versão mais luxuosa da loja de departamento, pois traz em seu rol uma série de marcas de estilistas e designers. Mas se este for o seu foco, o ideal é escolher a marca e buscar o endereço das lojas próprias em NY. Ou, ainda, reservar um dia para visitar a outlet Woodbury Commons, que fica fora da ilha de Manhattam.

Na contramão dos gastos, a loja Jack’s 99¢ Store (Jack’s World) é como um supermecado onde tudo é vendido por 99 centavos de dólar. E não são produtos de má qualidade; só vendo pra crer. É outra loja que vale a pena visitar no 1º dia, assim você tem uma noção do que pode economizar na sua viagem inteira, de doces a utensílios domésticos.

Quem vai viajar com crianças não pode esquecer de ir à maior loja de brinquedos, a Toys ‘R’ Us, e também à M&M’s World, um verdadeiro arco-íris dos famosos confetes de chocolate. Por outro lado, se a intenção é fazer crianças, vale a visita à loja de lingerie Victoria’s Secret.

Cantando na Broadway

Outra atração imperdível são os musicais da Broadway: tem que ver pelo menos um. Rei Leão, Homem Aranha, Cats, Chicago, O Fantasma da Ópera, Os Miseráveis, Rent, Wicked, Grease, pode escolher, pois é um melhor que o outro. E essa lista é só a ponta do iceberg.

Em geral os espetáculos são tão, digamos, espetaculares, que as casas estão sempre cheias. O preço pode assustar: US$150 pelos melhores assentos, US$80 por poltronas nas laterais. Porém, quem vê, não se arrepende, até mesmo vendo de longe. A boa notícia é que há um jeito de economizar metade desse dinheiro.

Apesar de encherem, raramente as sessões lotam. Agumas empresas são autorizadas a vender os tickets restantes para o show da mesma noite com preço reduzido, oferecendo 25% a 50% de desconto sobre o preço cheio. A mais conhecida, TKTS, possui guichês na Times Square e no Pier 17, onde as filas são menores; dá pra comprar também pela Seasons of Savings, Broadway Box, Theater Mania e Play Bill. Dar uma olhada em sites como eBay também pode render bons descontos. Por fim, há a possibilidade de comprar Standing Tickets (assistir de pé ou sentado no chão) direto na bilheteria, no dia da apresentação. E sempre tem gente vendo de pé, para ter uma noção de como o musical vale a pena. Só o que não pode é voltar ao Brasil sem ter visto ao menos uma dessas grandes produções.

Dicas essenciais de economia

Para se transportar, adquira logo no 1º dia, assim que chegar, em qualquer estação de metrô, um Metrocard, que vale para uso ilimitado de viagens em metrô, ônibus e bonde por um certo número de dias (7 ou 30). A economia é gigantesca se você for usar o transporte público várias vezes ao dia — o que é bem provável, já que as quadras de NY não são tão próximas quanto a gente imagina.

Se você pretende ir em várias atrações turísticas, pense com carinho em adquirir um NY City Pass ou um New York Pass. As vantagens são semelhantes. No primeiro caso, por exemplo, você paga US$109 e tem direito a ir em até 9 dias em quase todas as atrações (o que sairia, no total, mais de 140 dólares). Mas isso só vale a pena se você é desses que quer ver tudo e tem à disposição uns bons sete a dez dias de passeio.

Em NY você vai passar bons pedaços do seu dia em filas para as atrações turísticas. A do Empire State Building, por exemplo, é a maior de todas, e são três: a de ingresso, a da entrada e a da segurança. Para pular parte dessas filas, é bom negócio adquirir os bilhetes pela internet. O City Pass e NY Pass também cortam a fila da bilheteria.

Há também dias específicos, geralmente às sextas-feiras à tarde, em que as atrações, como museus, são gratuitos. Mas isso só vale a pena se você estiver viajando com orçamento apertado, pois o ideal é visitar o museu no dia que estiver chovendo, ou seja: é melhor deixar pra decidir no próprio dia, em vez de engessar seu roteiro.

No começo do texto falamos que dividimos as atrações em Museus, Turismo, Compras, Broadway e Gastronomia. Mas é claro que a Spïcy, especialista em cozinha, vai se dedicar muito mais aos restaurantes de NY. Na próxima semana teremos um texto só pra isso e vamos deixar você satisfeito com tanta informação boa. Reserve a sua mesa!

Fontes:

http://www.timeout.com.br/

http://www.viagemparanovayork.com.br/

http://rg-ny.com/dicas/descontos.htm

FOCO NA REGIÃO

Croácia, México e Camarões: os pontos fortes no turismo e culinária

O espírito da Copa está impregnado em todos os lugares, e o blog da Spicy não poderia deixar de entrar nessa onda. Nesse post mostramos a você o perfil dos adversários do Brasil na 1ª fase do campeonato, e em duas de nossas especialidades: viagem e gastronomia! Embarque nessa e confira os pontos fortes de cada país. Croácia: a melhor praia da Europa Nos esportes, a Croácia é lembrada por seu extravagante uniforme quadriculado. As razões são históricas, o que mostra que o futebol também leva a campo a tradição de suas nações. E tradição é uma das coisas que você mais vai encontrar na Croácia – especialmente em Dubrovnik, ao sul, e na capital Zagreb. Castelos, fortes e outras construções são grandes atrativos do país. Mas a Croácia, considerada “a melhor praia da Europa”, devido a suas praias lindíssimas, tem muito mais que história. Sua vida noturna é muito agitada, e a temporada de verão é um verdadeiro retiro para quem quer vida boa e curtição ao mesmo tempo. Muitos turistas desembarcam na Croácia por causa dos incontáveis cruzeiros que param em suas mais de mil ilhas no mar Adriático. Mas a dica para conhecer o país da melhor maneira é alugando um carro, o que é bem tranquilo de fazer. Só assim você poderá visitar praias realmente isoladas, conhecer cidades e vilarejos e ter mais chances de ir às melhores ilhas croatas, bem servidas de balsas, estradas, gente bonita e mares de azul-piscina. Se você quer praias paradisíacas e vida noturna, vale a pena conhecer Zadar, Hvar, Losnij Island Split, cujas pousadas e albergues hospedam turistas do mundo todo. Dubrovnik fica mais ao sul e possui uma fortaleza em seu “centro antigo”. É uma das principais paradas, especialmente por unir belas praias, história e boa gastronomia. Já um passeio totalmente diferente é o parque nacional de Plitvice Lakes: são quilômetros de trilhas que passam por fora ou por cima de lagos de todos os tons de verde, além de cachoeiras, bosques e outros atrativos de contato com a natureza para toda a família. Gastronomia croata

ACroácia fica na junção noroeste entre a península balcânica e o continente europeu. Por causa disso, ao longo dos séculos muitos povos já passaram por ali, e obviamente a cozinha croata foi influenciada por cada um deles. Não estranhe se os pescados e frutos do mar forem similares aos da Grécia, ou se as massas forem tão boas quanto as italianas. O mesmo para goulashes (prato húngaro), apfelstrudels (austríaco), baklavas (turco) etc. Zagreb tem influência austríaca, húngara e turca, portanto prepare-se para ter uma verdadeira copa do mundo gastronômica nos restaurantes da capital. Os pratos mais típicos são o Prsut (presunto curado), Paskisir (queijo da ilha de Pag),Pasticada (bife marinado por 24h no vinho e alho),Crni Rizot (risoto de frutos do mar), Tartufi(cogumelos que, dizem, são afrodisíacos) eJanjetina Raznja (carne de carneiro). Para beber, não deixe de experimentar os vinhos de Slavona, especialmente os brancos. O México muito além do sombrero Esqueça os mariachis, sombreros e outros estereótipos mexicanos: a melhor maneira de conhecer o México e sua exuberância é visitando seus locais incríveis. E motivos não faltam: além de locais históricos e uma cultura muito viva, o país tem economia forte e, em suas maiores cidades, oferecem muitas opções de atividades para sua visita. A Cidade do México, gigantesca, é o lugar de fazer compras, de ver arenas de touradas, de conhecer a história nos grandes casarões remanescentes da era de colonização espanhola e, para quem gosta de um roteiro cultural, é possível saber mais da vida e obra de Frida Kahlo. Mas falar de México é também falar de praias lindíssimas. Cancun é uma das mais badaladas, por isso um dos principais destinos turísticos no país. Isla Mujeres e Cozumel são paradeiros essenciais se você quer ter a experiência de mergulho em águas cristalinas. Playa del Carmené a opção para você relaxar, enquanto Acapulco, por sua agitação, é considerada a Miami mexicana. E o que dizer das pirâmides construídas pelos astecas e maias? Nas ruínas de Teotihuacan, relativamente próximas à Cidade do México, você vai se impressionar com as habilidades arquitetônicas dos povos astecas que habitaram a região antes mesmo da chegada de Colombo. EmTulum, próximo de Cancun, você verá pirâmides e monumentos maias à beira do mar, em encostas e barreiras de pedras, ou seja: cenário de filme! Gastronomia mexicana Muitos dos pratos típicos você já experimentou aqui no Brasil – provavelmente numa versão pasteurizada, de importação.

No México, é hora de redescobrir cada um deles. Os ingredientes, como o feijão, o milho e o cacau são, na maioria das vezes, utilizados frescos, o que dá um sabor especial até a um simples taco. Não por acaso a Unesco declarou que a culinária mexicana é patrimônio cultural mundial. Em Los Cabos, zona de grande apuro gastronômico, isso é levado ainda mais a sério. Portanto, deixe-se surpreender com os tacos,burritostortillas quesadillas. O que se põe de recheio em um, também serve para outro. O mais comum é guacamole (mistura de abacate, tomate, ervas etc.) e o famoso chili con carne (carne, feijão e muito tempero!). Aliás, não precisa lembrar que a comida é apimentada, certo? O México é um país de grandes extensões, portanto cada parte possui uma culinária específica, como acontece no Brasil. Em geral, o norte serve boas carnes de boi, cabra e avestruz; no sul, vegetais apimentados e frangos. No centro, encontra-se de tudo, até mesmo versões tropicais de comidas de outros países – como sushis que levam manga e tamarindo! Em Oaxaca, a especialidade é o molho mole, feito a partir de abóbora e pimentas. Aliás, “mole” geralmente significa “mistura de pimentas”, estas não muito ardidas. Em Monterrey, dois pratos principais é a carne de cabrito (assada lentamente) e a machaca, espécie de wrap com carne seca de boi ou porco. Yucatán possui, em sua cozinha, muito do toque francês e libanês; sua cochinita pibilé feito de carne de porco assada lentamente na folha de bananeira. O barbacoa (de onde vem a palavra barbecue) costuma se referir a carnes preparadas no bafo. Uma delícia para ser servido com tortillas e guacamole. Para beber, tem que experimentar os sucos de frutas, bem diferentes das frutas daqui. Para algo mais alcoólico, tome uma verdadeira e “oleosa” tequila, ou um bom mescal. Dicas: a experiência culinária está em locais mais alternativos, onde os preços têm melhor custo-benefício. Fuja de locais com cara de “feito para turista”. Camarões, a África em miniatura Por sua localização, Camarões já sofreu influências de diversos povos, o que o torna muito rico culturalmente. São mais de duzentas etnias que se misturam nesse país. E a paisagem não fica devendo: aqui você pode conhecer praias lindíssimas, montanhas cheias de aventura, florestas tropicais e até a pontinha de um deserto. Não por acaso Camarões é considerado uma África em miniatura. Se você quer ver as maravilhas da natureza, em Camarões você pode visitar parques naturais onde estão os animais típicos da selva e savana africana. As opções são os parques de Dia, ao sul, Bouba Njida, ao norte, e o de Waza, o mais popular deles. A montanha Alantika, cujo pico mede 4.100m, pode ser vista do parque Logone. As paisagens feitas pelo homem também ganham destaque neste país. Confira os bosques deBamileke, ou os terraços da montanha Mandara e comprove.

Nas cidades, vale a pena conhecer os palácios de Kotoko, Rey, Ngaoundéré e Fouban. Para mergulhar na cultura local, não perca as feiras de Maroua (famoso centro de artesanato). Vá ainda mais longe nessa imersão étnica e conheça a aldeia dos famosos pigmeus em Mango. Camarões possui um vasto litoral, e Kribi é a melhor opção para quem ama praia, mas prefere o sossego. Existem, na região, diversos vilarejos, o que significa que você terá grandes experiências culinárias, se optar por peixes e frutos do mar. Gastronomia camaronesa A capital de Camarões chama-se Yaoundé, com um milhão de habitantes. Ela é multicultural e cosmopolita, mas para provar a culinária local você deve visitar os bairros de Messa, Mokolo e Briqueterie; lá você conhecerá uma das especialidades locais, que é o frango grelhado com especiarias africanas. Peixes são consumidos com frequência, sendo que carnes vermelhas são deixadas para ocasiões especiais. Carnes de caça menores, como a de porco-espinho e pangolim, também são comuns na cozinha camaronesa. Os brochettes, também chamados localmente desoya, são uma espécie de kebab com recheio de frango, carne de boi ou de cabra. Sangah é o nome do popular prato que é preparado à base de suco de palma, folhas de mandioca e milho. Entretanto, o prato carro-chefe da cozinha camaronesa é ondole: um delicioso guisado feito à base de vegetais, pasta de amendoin fresco, frutos do mar (ou carne e torresmo, dependendo da região), servido geralmente com arroz e mandioca. Se existisse um campeonato de culinária, quem venceria a disputa entre Croácia, México e Camarões? Seria um jogo acirrado até a prorrogação. Fica o convite: quem provar todos eles, depois vem aqui no blog e conta a experiência.

Fontes: http://traveladriatic.com/ http://viajeaqui.abril.com.br/

FOCO NA REGIÃO

A Rota de Champagne: deguste o melhor desse passeio

Ninguém duvida que Champagne, por causa da bebida que leva seu nome, carrega todo o glamour do vinho mais presente nas celebrações e festividades. Porém, nem mesmo os franceses conhecem a variedade de tipos de champagne a as maneiras diferentes de produzí-lo. Se você tinha planos de visitar a região e descobrir uma ou mais de suas rotas de vinhos, aconchegue-se agora num lugar confortável e deixe nossas sugestões borbulharem em ideias para sua viagem!

A história da champagne

Uma breve explicação histórica. Champagne é sinônimo de celebração especial, e o motivo está no seu passado. Nos tempos em que o vinho champagne foi inventado, no século XVII, somente a nobreza detinha o privilégio de apreciar a bebida. Luís XIV, o rei sol, foi um dos consumidores desta invenção de Dom Perignon, o monge de uma abadia beneditina de Hautvilliers que, para criar o champagne como conhecemos, teve a ideia de misturar diferentes tipos de uvas.

Anos se passaram e diversos produtores conseguiram popularizar o champagne – que ainda é consumido, na maioria das vezes, em ocasiões comemorativas. Existem, atualmente, cerca de 300 marcas de dez grupos e diversos produtores independentes.

Cada marca tem um segredo de fabricação, uma “assinatura”, o que aumenta ainda mais o glamour da bebida. Não é à toa que em 2010 a chamada “refeição à francesa” (aquela que inclui o champagne) foi reconhecida patrimônio cultural da humanidade pela Unesco. É de se ficar orgulhoso; e borbulhoso.

A região de Champagne-Ardenas

Localizada no nordeste francês, mais da metade do território Champagne-Ardenas é dedicado à agricultura. Dá pra ver pela paisagem e por seus campos de vinhedos que esta é a maior região agrícola francesa — para você ter uma ideia de quanto o champagne é importante para a economia local.

Saindo de Paris, sua primeira parada será Reims. Via TGV, que sai da estação Gare de l’Est, você chega à Gare de Reims em cerca de 45 minutos. Mas você também pode ir de carro alugado e fazer seu próprio destino — o que será ainda mais vantajoso e confortável se você estiver em família.

Champagne-Ardenas é dividida em quatro sub-regiões ou departamentos: na ordem norte a sul, há Ardenas (ou Ardennes), Marne, Aube e Haute Marne. Sua principal cidade é Reims, em Marne, e é uma parada obrigatória mesmo se você só queria provar vinhos. Além de ter sido local onde 29 reis franceses foram coroados, a cidade foi um grande pólo de trocas comerciais na Idade Média (as famosas feiras de Champagne, muito antes da bebida borbulhante ser inventada). Quando passar lá, não deixe de ver a Catedral de Reims, uma das mais incríveis construções medievais da era gótica, tombada pela Unesco como patrimônio mundial da humanidade.

Além do vinho, a região também é famosa por seus vitrais. São mais de duas mil obras espalhadas em trezentos edifícios; existem alguns vitrais que foram criados no século XIII, como os da basílica de Saint-Rémi e a catedral de Troyes.

A Rota do Vinho de Champagne

A França possui 17 rotas do vinho em seu território. A de Champagne é sem dúvida uma das mais visitadas. São cerca de 600 Km para percorrer e mais de 80 produtores e pontos de degustação para provar iguarias etílicas feitas a partir das uvas pinot noir, chardonnay e pinot meunier.  Desse número, a maior concentração está no departamento de Aube; ali existem quinze aldeias em cerca de 220 Km que são visitadas por apreciadores de champagne de todos os cantos do mundo.

Champagne tem cinco rotas planejadas para visita. A de Saint Thierry, mais ao norte, sai de Reims e segue por trilhas pitorescas. Reims Montaigne, ao sul de Reims, além de passar pelo coração do parque natural da região, cheio de caminhadas e esportes náuticos, tangencia as encostas da montanha local que compõe a paisagem.

O Vale de Marne sai de Épernay e possui uma vista panorâmica dos vinhedos de Champagne em Marne; é uma das melhores vistas dessas rotas. Já o trajeto de Côte des Blancs, ao sul de Épernay, tem um ar bucólico, especialmente pelos vilarejos e campos cujas uvas originaram a Chardonnay.

Por fim, Côte des Bar, que fica mais ao sul da região e é, dos cinco, o trajeto mais frequentado. Isso porque mistura um pouco de tudo: vilas típicas, paisagens de cair o queixo e contribuição histórica para o champagne que tanto amamos — ou seja, resume toda a região numa só área, o que é um bom motivo para quem só pode fazer um dos percursos.

Quando, onde e como visitar

A melhor época para fazer este passeio é no outono; mais especificamente no final de setembro, começo de outubro, quando é tempo de colheita da nova safra. Essa época também oferece toda a composição do cenário dos campos de videiras, que ficam lindas com as cores da estação. Mas a primavera, em termos visuais, também compete bastante aos olhos.

De qualquer forma, é fácil distinguir os viticultores dignos de visita: as placas “point accueil” indicam os locais aprovados por um júri composto por profissionais de turismo e enologia.

E como percorrer tantos caminhos? As opções mais comuns são:

  • você pode ir de carro, alugando na região ou vindo direto de Paris; é a opção recomendada para grupos de três ou mais pessoas, famílias e também para quem tem locomoção dificultada;
  • ir a pé e/ou transporte local, concentrando-se numa das cinco rotas planejadas acima. Nesse caso, a dica vital é combinar uma estadia por sete ou mais dias num hotel ou pousada que tenha acesso mais fácil para as extremidades dessas rotas, pois só assim você vai conhecer mais afundo uma região;
  • deixar a saúde em dia e ir de bicicleta, percorrendo rotas e vilas diferentes, já que os dias no outono ou primavera são muito propícios para atividades ao ar livre. Para quem vai percorrer Champagne assim, existe a possibilidade de acampar em campings ou locais que oferecem o quintal para aventureiros.

Uma das opções para passar as noites, em especial para quem quer percorrer o máximo de rotas possíveis, é (além de acampar) hospedar-se em bacchus, que são quartos em casas de moradores locais. É a melhor oportunidade de imergir na cultura e ter centenas de histórias pra contar na volta.

As bacchus são hospedagens a partir de 48 € para 2 pessoas com serviços básicos, mas que variam dependendo do luxo da estadia, número de visitantes e serviços disponibilizados. Confira a lista de casas que oferecem esse serviço neste link, onde há a relação de hospedagens familiares que fazem parte dessa rede turística organizada.

A boa e velha pousada sempre é a opção que passa por nossa cabeça. Neste site você confere uma lista confiável de locais para dormir, com indicação de preço, avaliação, fotos das acomodações e o contato de cada local.

Além de pousadas, hotéis são vantajosos se você quer traçar o roteiro de seus passeios na hora, pois as recepções costumam ter listas de opções e contato de produtores locais para agilizar sua escolha. Já que a região de Champagne é pequena para quem vai de carro, hotéis também são recomendados se você quer fazer de sua hospedagem um ponto fixo, de onde planejará seus passeios e de onde você partirá todos os dias.

Quanto aos produtores, na França os locais de visitação e degustação são chamados de caves — as de Pommery e Épernay são as mais famosas. É possível, com este site aqui, conhecer o endereço dos locais, marcar visitas (recomendado) e até combinar preços com os produtores, já que algumas visitações ou degustações podem até ser gratuitas.

Confira também

O lado bom da rota dos vinhos é que você pode combinar momentos de degustação com caminhadas e paradas históricas.

Além das caves de Champagne e da catedral de Reims, aproveite a proximidade e conheça Troyes. É considerada a capital histórica da região devido à sua importância no século XVII, quando passou pelo auge de sua indústria têxtil e metalúrgica. Além de suas casas de madeira, confira a Floresta d’Orient (parque natural), o centro urbano (com forma de rolha de champagne!), a basílica de Saint Urban e o parque da montanha de Reims (vilarejos).

Fora de Troyes, mas ainda na região, ainda tem pra ver:

  • o claustro romano e as construções religiosas de Châlons-en-Champagne que tornaram a região conhecida;
  • o festival de marionetes em Charleville Mézières, para apreciar teatro de bonecos do mundo inteiro — acontece todo ano ímpar, em setembro (mais um motivo para ir à França no outono);
  • as lindas muralhas medievais do vilarejo de Langres, onde nasceu Diderot;
  • o castelo de Sedan, maior fortaleza medieval da Europa;
  • e o memorial Charles de Gaulle em Colombey-les-Deux-Églises.

Dicas sobre taxas e visitas

As produtoras mais famosas vão cobrar uma taxa para visitar suas fábricas. Não deixe de conhecê-las, mas não fique somente nelas. Existem muitos produtores menores e/ou independentes que não cobram nem a degustação, nem a visita à produção. E provavelmente serão eles que vão diversificar suas experiências na experimentação de vinhos. É só entrar em contato e combinar.

Há também produtores que, devido à demanda, oferecem locais para hospedagem no melhor estilo pousada (com café da manhã incluso). É uma ótima pedida para consumir ali mesmo suas preciosidades borbulhantes sem se preocupar com dirigir nas estradinhas no caminho de volta.

E quem não fala francês?

Saber a língua facilita bastante numa viagem como essa. Nada muito aprofundado: quatro meses de curso são suficientes para você se comunicar e entender minimamente as explicações dos produtores. Mas se você sequer arranha o francês, não precisa se privar da experiência, pois, por se tratar de uma zona bastante visitada por turistas, muitos guias e receptores dos “point accueil” estão preparadas com, pelo menos, o básico do inglês.

Um dos mitos sobre o povo francês é que não gostam de quem fala inglês. Claro que, por motivos de rivalidade histórica, isso procede; mas só até certo ponto. O que francês não gosta, mesmo, é de turista que pensa que os franceses são obrigados a falar inglês (principalmente em Paris). Mas faça a prova: aprenda meia dúzia de frases “de abertura”, como as abaixo, e veja como o trato é diferente. O francês, ao perceber que você é um turista que se esforça para se comunicar na língua local, será mais amável e solícito.

Algumas frases que abrem portas; básicas, mas que fazem a diferença pra quem fala zero francês.

  • s’il vous plaît (por favor)
  • merci (obrigado)
  • bon jour (bom dia)
  • bonne nuit (boa noite, chegando)
  • Je ne parle pas français (eu não falo francês)
  • vous parlez anglais? (você fala inglês?)

Depois de tanta informação para sua viagem, a última dica é só esta: estoure uma rolha de champagne, sirva entre seus queridos e entre no clima do passeio. Tim-tim, e au revoir!

Fontes:

http://www.champagne-ardenne-tourism.co.uk/

http://www.clevacances.com/

http://dicasdefrances.blogspot.com.br/

http://www.france.fr/pt/

http://www.petitfute.com/

http://br.rendezvousenfrance.com/pt-br/

http://www.theguardian.com/travel/

FOCO NA REGIÃO

Áustria – O Glamour da Capital e o Charme de Seus Lagos

Viajar para a Áustria pode surpreender você. O país tem uma história muito rica e sua cultura grita à vista, em especial na capital Viena, que transparece, em sua arquitetura, o supra-sumo do estilo clássico da Europa ocidental. Então embarque nesse texto da Spïcy com diversas informações sobre cidades, presentes, gastronomia e muito mais.

Sobre a Áustria

O nome Áustria vem de Österreich, que significa império do leste. Isso porque o Império Autro-Húngaro foi dominante na Europa por um longo período antes da 1ª Guerra Mundial. Hoje, seu território é muito menor do que já foi, e o país é uma federação de nove estados. Cada um possui cultura distinta, mas para nós, brasileiros, talvez a única diferença escancarada seja aquela entre o lado rural e a região que abrange Viena — cidade que, sozinha, tem ¼ da população do país, e é considerada uma metrópole europeia. Em geral o povo se parece com os alemães, apesar dos austríacos serem patrióticos e não gostarem da comparação. A língua, pelo menos, é a mesma, com diferença apenas no sotaque.

As paisagens típicas da Áustria são as montanhas dos Alpes, os campos e os lagos. É um clima temperado continental, e o termômetro no verão costuma variar entre 25º e 35º C; no inverno, atinge os -10º C. Há diversos lagos de águas mais aquecidas que, protegidos pelas montanhas contra o vento, oferecem uma relaxante opção turística para quem curte nadar e se banhar ao ar livre.

Sempre que viajamos, gostamos de trazer lembranças típicas do local. No caso da Áustria, são três presentes típicos: a) o óleo de semente de abóbora verde, especialmente da região de Styria; b) a geléia de apricot (Aprikosengelee), muito comum no país para comer com pão, que por sinal é um alimento levado muito a sério; c) e por fim o ice wine (eiswein), uma obra prima da vitivinicultura; seu processo é tão complexo que uma videira inteira resulta em apenas uma garrafa. Não é à toa que seu preço é alto: é uma experiência única. Chegando ao Brasil, a melhor maneira de consumir a raridade é numa taça de cristal à altura, como as da Riedel, referência no ramo.

Link da marca: http://www.spicy.com.br/riedel

A capital Viena

Se existe uma capital cuja arquitetura sintetiza toda a cultura clássica europeia, ela é Viena. Suas construções remetem muito a um povo que respira cultura, e de fato a cidade tem muito disso. A Casa de Mozart, por exemplo, fica numa estreita e charmosa rua de Viena. Por falar nisso, não deixe de apreciar um concerto ou ópera ao vivo, encontradas também em preços acessíveis. Existem aos montes, e além disso a Vienna Opera House possui um tour de 40 minutos pelo backstage das produções.

Outro ponto essencial de parada é a Catedral de St. Stephen, no centro histórico. Outro cartão postal é o Schönbrunn Palace, com sua estrutura monumental rococó com mais de 1.400 quartos; sem contar seus jardins (Burggarten), em especial na primavera, onde há um festival de flores no parque em frente a palácio.

Viena é uma cidade que tem a cultura dos cafés, da moda e do alto estilo. Um passeio pelo centro histórico é prova viva disso: são diversos cafés entre uma loja de grife e outra. Isso faz com que a cidade seja mais cara que outras capitais europeias. Mas vale a pena. Além disso, o povo é tão educado e polido (especialmente os mais velhos) que os metrôs sequer possuem catracas: o respeito é muito grande entre todos. Uma aula de etiqueta!

Dica extra: aproveite um dia de sua estada em Viena e pegue um ônibus para Bratislava, a capital da Eslováquia. Elas são as capitais mais próximas do mundo (1h20 de viagem, com paradas), e o que vai impressionar é o choque arquitetônico entre uma cultura ocidental e outra que foi, por muitas décadas, dominada politicamente pela ex União Soviética.

Áustria muito além de Viena

Saindo da zona urbana, uma das opções é a vila alpina histórica dePinswang, muito próxima da região da Bavária, na Alemanha, e que por isso carrega a cultura bávara. Bregewz também é uma cidade bem charmosa, e fica na mágica região entre a montanha de Pfänder e Lake Constance. Para esquiar, vale a pena conhecer o ski resort em St. Anton.

Zell am See é um lago glacial de montanha e possui muitos resorts que valem a investida. De junho a setembro acontece o Magic Lake Show e torna a experiência ainda mais impressionante. Durante o verão, em todas as quartas-feiras acontecem festivais musicais e artísticos noturnos. O detalhe: a água do lago é perfeitamente potável.

E por falar em lago, não pode faltar na sua viagem uma visita a Wörthersee. Esta é uma das altas atrações europeias no verão e já foi, no sec. XIX, o local onde as famílias mais ricas vinham passar as férias. Ou seja, espere um certo glamour na alta temporada. O motivo é um só: imagine poder nadar num lago onde a temperatura da água varia de 21° a 25° C, sem ventos, de tons azulados e cristalinamente pura. Isso tudo rodeado por paisagens incríveis.

Culinária austríaca

Para apreciar a verdadeira gastronomia local, procure os restaurantesGasthaus ou Gasthof, que são mais tradicionais, têm respeito às receitas típicas e oferecem refeições variando entre 6 e 8 euros, dependendo da localidade em relação à zona turística. Quanto aos pratos, um dos mais pedidos é o Wiener Scnhitzel, o bife de vitela panado servido com batatas e rodelas de limão. É semelhante ao bife à milanesa, mas o schnitzel de viena é frito em manteiga ou banha de porco. Também há versões que, em vez de vitela, usa-se carne de porco ou de peru.

Knödel é um bolinho de massa frito e que pode ser de trigo, semolina, pão velho, batata inglesa etc. É ainda mais gostoso quando vem recheado.Tafelspitz é um corte de carne similar à picanha, e é cozida numa sopa de verduras e servida com purê de batata e/ou maçã, maionese de cebolinha picada e espinafres, ou de acordo com a moda da casa.

Para beber, arrisque um G’spritzer, vinho servido misturado com água mineral. Já para sobremesa, experimente um apfelstrudel, o conhecido folhado de maçã, que é tradicionalíssimo na Áustria e possui variações dependendo do restaurante ou da província.

Aproveite nossas dicas e faça uma boa viagem!

Fontes:

http://wikitravel.org/en/Austria

http://www.austria.info/

FOCO NA REGIÃO

Viagem à Suíça, parte II – A diversificada gastronomia!

A diversificada gastronomia suíça

No post anterior você ficou sabendo sobre viagem à Suíça: falamos de fatos, curiosidades, dicas de viagem e o delicioso chocolate suíço. Mas e para comer? O que pedir no almoço, na janta, durante a viagem? Muita gente nos restaurantes fica com receio de arriscar e acaba pedindo só fondue. Por isso, a dica da semana é essa mesma: o que esperar dos menus da Suíça?

Você deve se lembrar que a nação alpina faz fronteira com quatro países, além de um principado. O resultado disso, num país pequeno como o deles, é que sua cultura é muito influenciada por seus vizinhos, em especial pela Alemanha, França e norte da Itália. Isso é uma ótima notícia para quem aprecia uma boa gastronomia. O que você vai provar na Suíça, dependendo de onde você visitar, são pratos típicos das cozinhas alemã, francesa e italiana, porém com o toque da cultura local. Ticino, por exemplo, que fica na “parte italiana” da Suíça, ao sul, tem ótimas mortadelas.

O queijo suíço

Um dos maiores desses toques locais é o queijo. Se o chocolate é o melhor do mundo porque o leite das simpáticas vacas alpinas são de altíssima qualidade, a mesma lógica vale para os queijos. E eles existem em torno de 450 tipos! E olha que a Suíça é quase do tamanho do Estado do Rio de Janeiro.

Exemplos de queijos famosos:  Vacherin (com massa mole que derrete), Appenzeller (picante) Téte de Moine (cortado em forma de rosetas), Raclette (que é nome também de um prato típico), além dos conhecidos Emmentaler Gruyère, usados para fazer fondue de queijo.

* Se você vai à Suíça e é alucinado por queijos, uma dica valiosa: visite as feiras semanais e compre direto dos camponeses que vendem nas barracas. Geralmente as peças vêm inteiras,  diretamente dos pastos dos Alpes, e são cortadas na hora para o freguês.

Pratos típicos à base de queijo

 Raclette vem do francês racler, que significa raspar. É por isso que o queijo tipo raclette é servido “raspado”: eles vêm em forma de roda e são cortados enquanto são derretidos.

O prato típico de mesmo nome vem da região de Valais, e nada mais é que o queijo raclette servido ainda derretido com batata cozida com casca (gschwellti) e legumes em conserva aquecidos (cebola e picles são mais comuns). As conservas são importante porque quebram o gosto do queijo e não deixam o prato enjoado. É bem fácil de fazer na sua casa: basta derreter o queijo em minifrigideiras ao forno, e usar uma grelha para os legumes.

Para fazer o conhecido fondue de queijo, os suíços derretem queijo emmentaler ou gruyère em uma panela de cerâmica (caquelon), que fica sobre uma fogareira. O fondue, mesmo, é o queijo comido com pão, mas é comum acompanhar com carnes, que são cozidas na hora em em uma panela de cerâmica separada.

Outros pratos típicos da Suíça

Uma grande conhecida da culinária suíça é a batata. No prato Alplermagronen, as batatasgschwellti são gratinadas, servidas com pasta, queijo, creme de leite e cebola, e o purê de maçã vem de acompanhamento. Rösti é outra pedida que vai batata gschwellti: são bolinhos achatados feitos de batata e fritos com manteiga ou banha de porco.

Em Zurique é comum carne picada de vitela ao molho de vinho branco, servida com cogumelos e batata frita. Por falar em carne, Olma Bratwurst é o que podemos chamar de churrasco suíço. É uma fartura de salsichas, salsichões e linguiças na grelha. Aliás, a salsicha é apreciada em todo o país — são mais de 350 tipos. A diferença é que em St. Galen, onde o prato é mais tradicional, não se come a salsicha com mostarda, o que é comum nas outras regiões. Bratwurtst é o nome da linguiça que se come sem talheres, apenas com as mãos.

Em Berna, o prato típico bernese é o berneplatte: misturam-se diversos tipos de carne bovina e/ou de porco, como joelho, lombo, ombro etc., além de ervas e condimentos para dar um sabor especial aos pedaços.

Por fim, se você almoçar ou jantar num restaurante de cidade próxima a lagos, como Genebra, experimente um dos peixes ainda frescos, como o arenque, a perca-europeia e a truta.

Os vinhos suíços não estão entre os melhores, mas são muito decentes. O cultivo e o número de adegas locais tem crescido, e não seria surpresa de você descobrisse uma rolha bem valiosa num cantão inesperado.

De sobremesa, vale a pena experimentar bichermüesli, que é feito com flocos de aveia, suco de limão, leite condensado, maçãs raladas, avelãs e/ou amêndoas. Há também a sobremesa típica de Berna, que é a tortinha de merengue. Além do chocolate, é claro, também servido com appenzell (pão de gengibre).

Estão sobrando motivos para você planejar sua viagem à Suíça. Com as dicas do blog da Spïcy você vai descobrir o país que, se na política é neutro, na gastronomia, de neutro não tem nada. Boa viagem e bom apetite!

Fonte: www.myswitzerland.com

FOCO NA REGIÃO

Viagem à Suíça, parte I – O país e o chocolate!

Mês de Páscoa é mês de chocolate. Em especial a isso, o post da semana vai falar sobre o país onde mais se consome chocolate no planeta. E não é à toa: lá eles têm um dos melhores chocolates do mundo, se não o melhor. Isso explica o consumo anual de quase 12 Kg por pessoa (no Brasil a média é 2,5 Kg). Estamos falando da Suíça, o pequeno país localizado nas lindas montanhas dos Alpes. Embarque nessa.

Fatos e curiosidades

A Suíça faz fronteira com a França, Itália, Áustria, Lietchtenstein e Alemanha. Falam-se quatro línguas. Dependendo da região, é alemão, francês ou italiano; mas a maioria da população sabe se comunicar em inglês pelo menos basicamente. Sua moeda é o franco suíço, hoje equivalente a R$ 2,50.

Os esportes mais praticados são hockey e esqui na neve. Se você for lá para esquiar, não se sinta humilhado pelos suíços: eles começam a praticar o esporte com 3 anos de idade e qualquer criança é capaz de deixar no chinelo um principiante brasileiro. Lá, esqui é como futebol pra gente.

É um povo que vive muito bem. São conhecidos por serem acolhedores, respeitosos e confiáveis, como seus relógios. E estáveis! Uma piada internacionalmente conhecida é dizer que os suíços são neutros. Isso porque o país nunca tomou lados nas mais recentes guerras e conflitos militares. Tudo porque a Suíça tem a segurança de suas cordilheiras, o que reflete na sua estabilidade econômica e na própria personalidade.

Viagem à Suíça

Aqui vão algumas dicas para você conhecer a Suíça muito além do relógio e do canivete. Em primeiro lugar, uma recomendação valiosa: procure um vôo que chegue à Suíça durante o dia. A vista dos Alpes de cima é uma das paisagens mais impressionantes que existem no planeta.

Uma vez lá, não deixe também de fazer uma viagem de trem, e pelo mesmo motivo: as paisagens. Além de montanhas, vales e geleiras, você pode ver lagos e lindos campos, em especial na primavera. O passeio de trilhos mais famoso é o Zarmatt – St. Moritz, e tem até slogan: “o mais lento trem expresso do mundo”, por causa da duração de 7 horas.

Outra opção que costuma agradar é o passeio de barco, seja pelo rio (o maior é o Reno), seja pelos lagos, indo de uma cidade à outra.

Cidades e temporadas

Existem duas épocas mais propícias para viajar à Suíça. A primeira é o inverno, de dezembro a fevereiro. Nessa época todas as montanhas ficam cheias de neve, inclusive as mais baixas — o que é ótimo para você pode aprender esqui ou snowboard com facilidade e em resorts mais em conta. Mas prepare-se para o frio se você não está acostumado!

A outra é a primavera, de março a maio, pois as temperaturas são amenas, as vistas são lindas e não é uma época cheia. Evite o verão, especialmente julho, pois as cidades ficam abarrotadas. Tudo fica lotado, nos restaurantes faltam lugar para sentar e, portanto, os passeios acabam gastando tempo e dinheiro.

As cidades mais bonitas na parte francesa da Suíça são Genebra, Basileia, Montreaux e Lausanne. O lado alemã conta com Zurique, Lucerna e Berna. Menos conhecida, a parte italiana esconde surpresas com Lugano e Bellinzona. Se você vai com dias contadinhos, foque nas cidades de Genebra, Zurique e, por que não, a charmosa Zermatt? O importante é que, mesmo com pouco tempo, você não tente concentrar muitas atividades num mesmo dia, pois pode ser cansativo e você não vai curtir o momento. E que momento!

Chocolates

Chocolate é uma sobremesa e por isso deixamos para o fim. Aliás, será mesmo sobremesa? A maioria das crianças na Suíça vai concordar que pão e chocolate (mais este do que aquele) são o principal snack da tarde. Porque a Suíça é quase sinônimo de chocolate e desde cedo eles aprendem a honrar essa fama.

Se você gosta de história, saiba que os suíços são pioneiros na produção de chocolate. Após Colombo voltar da América com o cacau, descobriu-se que era possível fazer com seus derivados a iguaria que todo mundo ama. Mas o chocolate ao leite que conhecemos hoje, e também o consumo em barras, foram invenções de Henri Nestlé, que é suíço.

Por falar em honrar a fama, dizem que um dos motivos que fazem com que o chocolate suíço seja tão bom é o fato de que no país os produtores se negam a usar óleos vegetais na composição: utilizam somente a manteiga extraída do próprio cacau. Mas isso é bastante polêmico, já que tal manteiga é cara e as barras de chocolate por lá são muito baratas. Uma de Lindt custa em média dois francos suíços, o equivalente a R$5.

Há outras duas explicações, e mais coerentes: o cacau se desenvolve melhor em locais de clima temperado e frio, como é o caso da Suíça. A agricultura de lá é bem avançada, o que contribui para o cultivo. Também há o fato de que o leite de vaca de lá é considerado o melhor do mundo. Com o melhor cacau e o melhor leite, não é por acaso que na Suíça até mesmo o chocolate da marca do supermercado, como Coop e Migros, seja tão bom pra nós, brasileiros.

Mas pra quê discutir isso, se é melhor experimentar o motivo da discussão? Anote agora: as principais marcas suíças de chocolate, além da mutinacional Nestlé, são Lindt, Toblerone e Cailler. Não pare por aí. É altamente recomendado provar também as iguarias da Teuscher (de Zurique), Frey, Maestrani e Alprose.

E se é para fazer uma degustação completa, não deixe de arriscar as trufas, pralinés, bolos e muffins. Dê uma de suíço e consuma com um café expresso, vinho, whisky ou conhaque.

Deu água na boca? Espere só até ler nosso próximo post, sobre fondue de queijo suíço e muito mais da culinária suíça!

FOCO NO INGREDIENTE

Especial: o café no Brasil e no mundo!

O café é parte de nossa identidade brasileira. Seja para dar uma acordada, estudar, fazer reuniões, dar uma pausa no trabalho, ou até mesmo relaxar após as refeições, perceba: no Brasil, tomar um cafezinho tem sentido cultural, praticamente ritualístico.

Mas não é só no Brasil que a bebida é tão presente no cotidiano. Em todos os continentes a bebida é apreciada, e o curioso é que cada país ou cultura tem uma forma diferente de tomar. O café árabe, por exemplo, é servido com especiarias, como canela. Lá, acrescentar cardomomo ao café é considerado sinal de hospitalidade.

Nos Estados Unidos é comum tomar café expresso diluído com água quente; os norteamericanos preferem tomar maiores quantidades da bebida, porém com corpo mais suave. No entanto, é o país onde mais existem coffee shops, o que mostra que o povo está se rendendo a outras maneiras de curtir a bebida.

Na Europa, merecem destaque a Itália e os países escandinavos. Os italianos são os inventores do café expresso e do Latte Art (desenhos na espuma do leite). Lá, o café é tradicional e preza por qualidade e sofisticação. Mas é na Suécia, Finlândia, Dinamarca e atéAlemanha onde mais se toma café na Europa. Entre café comum, café gourmet e orgânico, em algumas regiões o café chega a ser mais consumido que a cerveja (!).

É curioso como os asiáticos transformam tradições típicas ocidentais. Por exemplo, o ritmo agitado do Japão fez com que lá fosse popularizado o café gelado, por ser mais fácil de ser mantido e comercializado em máquinas de refrigerante. Já a China, onde impera o consumo de chá, o café tem ganhado cada vez mais espaço. A diferença é que os chineses, pouco acostumados com a intensidade do café, preferem misturá-lo com caramelo ou caldas.

Quer tomar um café de maneira bem diferente? Na Grécia ele é preparado misturando café moído bem fino, água e açúcar, fervidos 3x numa cafeteira de cobre sem tampa. Na Etiópia, a água utilizada tem infusão de folhas de café, especiarias, mel e até leite. No Timor Leste os grãos são torrados na panela e moídos ali mesmo, na hora, antes de se adicionar água fervente. E aí, vale a pena fazer uma turnê do café pelo mundo?

 

Café coado e café expresso

O café mais tomado no Brasil é o coado ou filtrado. Nesse processo, o pó do café fica no filtro, onde se despeja água quente, quase fervente. Seu sabor é mais suave. Também tem mais cafeína, pois o pó fica em maior contato com a água. Em Portugal, chama-se “café de saco”.

O café expresso surgiu na Itália na década de 40. Nesse processo, o pó do café é submetido à água quente, não fervente, em alta pressão. O espresso possui espuma por causa do choque entre a água e o pó; para os especialistas, ele possui todos os sabores e substâncias que o café pode oferecer em seu melhor estado.

 

Dúvida: Espresso ou Expresso? A palavra “espresso” é italiana; originalmente ela não existe em português, apenas “expresso”. Há quem prefira escrever eSpresso porque vem de pressão, já que no Brasil damos a eXpresso o sentido de rapidez. Mas a verdade é que na língua portuguesa a palavra tem etimologia em fontes diferentes: eXprimir eeSpremer têm as mesmas raízes, e no entanto ambas têm a ver com pressão. O fato é que, com X ou com S, o café expresso tem sentido tanto de pressão quanto de rapidez, pois uma coisa está vinculada à outra. Na dúvida, escreva “café expresso”, porque expresso é um adjetivo, ou somente “espresso”, porque assim você se refere à bebida enquanto nome próprio.

O café espresso é uma paixão tão grande no mundo que existem empresas especializadas apenas em produzir cafeteiras. Uma delas é a JURA, marca suíça que a Spïcy traz para você em uma linha completíssima de máquinas superautomáticas de café expresso. Confira no link abaixo o design dos produtos e veja como a tecnologia pode favorecer sua paixão por café.

Link da marca: http://www.spicy.com.br/jura

 

Diferentes maneiras de tomar café

Para terminar essa viagem ao mundo do café e deixar você com água na boca, veja abaixo diversas maneiras de pedir um café nas coffee shops.

 

Puros

Espresso: café submetido à água quente em alta pressão (35mL a dose).

Ristretto ou curto: é o espresso feito com menos água, sendo mais concentrado (20mL).

Lungo ou longo: espresso que leva mais água, sendo mais fraco (60mL)

Duplo: 60 mL do puro espresso, para quem quer mais dessa apaixonante bebida.

 

Com leite

Latte: espresso servido com leite vaporizado, com um pouco de espuma do leite.

Lagrima: é o latte, porém com um pouco mais de leite.

Macchiato: espresso com somente a espuma do leite vaporizado.

Cortado ou médio: espresso com um pouquinho de leite, para cortar a acidez.

Mocha ou mocaccino: nada mais é do que o latte, com um pouco de chocolate.

Cappuccino: leva ⅓ de espresso, ⅓ de leite vaporizado, ⅓ de espuma. No Brasil também é comum colocar canela ou chocolate em pó.

Breve: nos EUA, é o espresso servido com half-half (metade leite, metade creme de leite).

Espresso Panna: comum na Itália, leva creme de leite batido. No Brasil usa-se chantilly.

Frappuccino: é o cappuccino batido com gelo e servido com chantilly, caramelo ou outras variações. Curiosidade: o nome é uma marca registrada da rede Starbucks.

Afogatto: bem servido no calor, pois é uma bola de sorvete com calda de espresso quente.

 

Café em diversas nacionalidades

Americano: semelhante ao café coado, nada mais é que o espresso diluído em água.

Brasileiro ou Carioca: o cafezinho brasileiro é o café coado, mais fraco e geralmente preparado com açúcar.

Cubano: coloca-se açúcar ao pó do café antes de passar pela água em alta pressão.

Havaiano: é o café com leite – só que é leite de côco. Hmm…

Árabe: espresso com canela, cardomomo ou outras especiarias.

Caribenho: geralmente feito de espresso, rum, calda de açúcar e baunilha. Existem tantas variações para o café caribenho quanto países no Caribe.

Irlandês: a famosa mistura leva ⅓ de espresso, ⅓ de whisky e ⅓ de creme de leite ou chantilly. O Amaretto é a variação que, em vez de whisly, leva licor de amaretto.

Depois de tantas variedades, vale a pena até experimentar o preparo em sua casa, com sua própria máquina de café expresso. Mãos à obra e mãos à xícara.

Fonte: Espresso em Revista – Ed. 6 (Dez/2004), p. 15-16