FOCO NA REGIÃO

Gastronomia em New York

Ao falar de gastronomia, Nova York daria uma dinâmica enciclopédia. Isso porque a cidade possui, ao todo, cerca de 23 mil restaurantes, e muitos deles estão com frequência se renovando. Culinárias do mundo inteiro se encontram nesta metrópole, o que faz de NY a capital gastronômica mundial.

Para quem visita a Big Apple e quer uma verdadeira experiência gastronômica novaiorquina, existem algumas dicas básicas. A primeira é: reserve sua mesa. Mesmo com tantas opções, os locais lotam facilmente. Os points da moda exigem o planejamento de reservar mesa semanas antes; felizmente, na maioria dos casos alguns dias de antecedência são suficientes para garantir lugar. Aproveite a ligação de reserva para perguntar se o local exige traje específico e, principalmente, se aceita cartão de crédito.

Outra dica é: os restaurantes enchem entre 19h e 21h. Saber disso é importante ao planejar seu roteiro e tentar combinar horários, como, por exemplo, antes ou depois de ver um musical. Se você faz questão de ir a um restaurante famoso para sentar-se entre celebridades, vale a pena pensar em jantar mais cedo ou mais tarde, quando as mesas estão mais disponíveis.

Sugestões cinco estrelas na Big Apple

A lista que a Spicy preparou abaixo contempla a diversidade culinária da cidade, mas foca na experiência gastronômica que você busca em NY. A maioria dos restaurantes é cinco estrelas, baseado nos próprios rankings de sites especializados, como a NYC, RG, Zagat e TimeOut. Atenção: grandes chances de você sentar numa mesa ao lado de sua celebridade favorita.

Nobu 57 (40 W 57th Street) é o restaurante do venerado chef Nobu Matsuhisa, responsável por revolucionar o conceito de sushi em NY. Suas mesas são tão disputadas que existe até um Next Door Nobu (105 Hudson Street), feito para turistas desavisados, mas com pratos (e preços) igualmente deliciosos. Vale a investida no sushi de pele de salmão e no tempura de pitu com ponzu.

Indo de Japão para França, a Balthazar é a brasserie tipicamente francesa mais famosa da Big Apple. Fica na 80 Spring Street e é bem frequentada especialmente nos brunchs de fim de semana. Duas sugestões: a especialidade da casa, prato de frutos do mar de três andares, e o frisée aux lardons, que deixa as pessoas sonhando o resto do dia com frango assado e purê.

Aquavit (Park Avenue Tower, na 65 East 55th Street) oferece serviço cinco estrelas com ótimas comidas nórdicas, na mistura ideal entre respeito às tradições da região e o uso de novas técnicas culinárias. E também tem uma grande carta de vinhos que vale a pena conferir.

Aureole desde 1988 é um dos mais finos restaurantes dos EUA. Seu dono, o chef Charlie Palmer, foi um dos responsáveis por colocar a cozinha americana na lista da alta gastronomia. Sua localização, na 135 West 42nd Steet, é ótima, com mesas com lindas vistas panorâmicas da cidade. Uma mistura de elegância e contemporaneidade urbana.

No Le Cirque você irá fruir de um dos mais amados restaurantes de NY. Seu dono, Sirio Maccioni (que já foi tema de documentário na HBO), trouxe ao local um ar nouvelle vague. Uma verdadeira mistura de cozinha francesa com culinária contemporânea na 151 East 58th Street. Também francês, o bistrôOdeon (145 West Broadway) é ainda mais moderno,  e por isso bastante disputado na movimentada região dos teatros musicais.

Il Buco (47 Bond St) não só é charmoso, como é um dos preferidos por turistas que buscam uma experiência gastronômica refinada, completa, mas simples. Para um jantar romântico, reserve uma das mesas no terraço.

Employees Only é o local para visitar até altas horas, mesmo na madrugada. Você pode até não dar muita coisa pela decoração local, mas quem entra no 510 Hudson Street poderá experimentar não só pratos interessantíssimos, mas drinks preparados com requinte pelo próprio co-proprietário Jason Kosmas.

Peter Luger (178 Broadway) não está nessa lista por causa do serviço, que não é cinco estrelas, mas por causa de sua especialidade: o corte de carne porterhouse, bem passado por fora e  vermelho por dentro. Praticamente uma iguaria.

Pizza também não é uma experiência de requinte, mas a Lombardi’s, na 32 Spring Street, merece entrar na lista simplesmente por ser a pizza mais antiga numa cidade que é famosa por seus pizzaiolos. Experimente a de pepperoni ou a de almôndegas com tomate.

Também falando de cozinha italiana, o Il Mulino (86 West 3rd St) é é muito famoso pelos surpreendentes pratos que os irmãos Gino e Fernando Masci preparam para seus famosos clientes.

A cereja do bolo de NY é, atualmente, o aclamadoPer Se. O restaurante, que fica no 4º andar do Time Warner Center, é o atual #1 da Zagat (especialista em restaurantes gourmet), e por duas vezes consecutivas. Esqueça a conta final: o Per Se é seu momento de indulgência em NY. Da entrada ao café, a experiência é longa, se estendendo por até 9 pratos, como a panacota de couve-flor, a lagosta na manteiga e o cone de salmão. Cada prato é uma verdadeira joia culinária. Há pessoas que ficaram mais tempo no telefone tentando reservar mesa do que no restaurante. Mas, se valeu a pena? Ninguém nega.

Uma tendência na cidade

Em Nova York, jantar está mais relacionado a sair de casa do que se alimentar. Por isso, o que tem acontecido bastante ultimamente é o surgimento de restaurantes gigantescos que, se por um lado oferecem pratos com porções reduzidas, por outro são garantias de capricho ao comando de chefs consagrados.

Nessa leva, um dos exemplos que a revista TimeOut NY aponta são o Stanton Social (99 Stanton Street), restaurante de três andares bastante movimentado que oferece cerca de 50 pratos no menu, entre eles os miniburgers de Kobe e as ostras crocantes Rockfeller.

PS 450 (450 Park Ave S), é um restaurante e também lounge com mais de mil metros quadrados, onde os pratos são basicamente petiscos, como taquitos de pato; os coquetéis, em compensação, vêm em jarras. Buddakan ocupa um antigo depósito em 75 9th Avenue; tem uma decoração inesquecível e oferece, como carros-chefe, pratos da culinária chinesa.

E se o tour for mesmo inesquecível?

Depois dessa experiência na Big Apple, ao voltar para casa seus sentidos estarão mais aguçados para mais e mais experiências gastronômicas — feitas, inclusive, por você. Para isso, será necessário ter uma cozinha equipada com utensílios cujo material seja propício para seus experimentos e genialidades.

Ao passar na Spicy, aproveite a inspiração novaiorquina e confira os produtos da norteamericana Cuisinart. Mesmo sendo uma marca relativamente nova (35 anos), a evolução de sua linha não passou apenas por projetos no papel e computador. Famosos chefs testaram cada lançamento e implementaram melhorias ano após ano, o que faz da Cuisinart uma referência para quem se arrisca ou domina a alta cozinha.

Link da marca: http://www.spicy.com.br/cusinart

Conforme foi falado, Nova York possui infindáveis opções de restaurantes, e a lista neste blog é quase simbólica. Se você quer ir atrás por si das suas preferências, crie seu próprio roteiro em NY utilizando os sites especializados que a Spicy consultou.

RG NY divide os restaurantes de acordo com o distrito novaiorquino. A Zagat possui ferramentas de busca muito precisas sobre tipos de cozinha, localidade, preço e inúmeros critérios. ATimeOut oferece listas dos melhores restaurantes de acordo com a especilidade: os melhores sushis, pizzas, etc. Por fim, a New York Serious Seats montou roteiros temáticos, como “clássico”, “Kids” e “Just Good food”. Escolha o seu e delicie-se nesta cidade inesquecível.

Fontes:

http://rg-ny.com/

http://www.nyc.com/

http://www.zagat.com/

http://newyork.seriouseats.com/

http://www.timeout.com/newyork/restaurants

FOCO NA REGIÃO

Viagem a Nova York – o melhor da Big Apple

Ela nem é capital do país, mas geralmente é a cidade mais lembrada pelos brasileiros quando querem viajar aos EUA. Nova Iorque, ou Nova York, ou mesmo Big Apple, recebe anualmente uma quantidade de turistas suficiente para repopular a cidade de São Paulo, sendo que cerca de 700 mil desses visitantes são brasileiros.

Mas o que faz dela tão especial? Depende da pessoa. É por isso que neste post sobre Nova Iorque a Spicy dividiu o texto de acordo com certos perfis de turista, ou tipos de atrações turísticas: loucos por museu, turista de carteirinha, comprador fanático, cantando na Broadway e apreciador da boa culinária. Ou será que você é tudo isso e mais um pouco? Confira abaixo.

Loucos por Museu

O louco por museu é aquele que não vê as horas passarem dentro dos enormes salas temáticas, sejam esses temas as artes modernas, a botânica ou a história de Napoleão. Quem gosta, tem que dedicar uma manhã ou tarde inteira para cada museu, e mesmo assim não vai dar pra ver nem 10% de tudo. O louco ainda volta na próxima viagem!

Se você aprecia a boa arte, visite o Guggenheim Museum, cuja arquitetura em si já é uma atração; ele possui um grande acervo de obras de arte, como Picasso, Kandinsky, Monet e Van Gogh. Para ver arte mais moderna, a parada principal é o MoMA, Museum of Modern Art, que tem mais de 150.000 obras, entre pinturas, esculturas, fotografias, design contemporâneo etc.

O Museu de História Natural é para os curiosos por ciência; lá você verá desde ossos de dinossauros de 27m a um grande acervo de vida marinha e botânica; sem contar o show do Planetarium, uma viagem entre os astros de nosso universo, e os artefatos primitivos, que, no total, somam-se aos 32 milhões de itens que o local oferece.

O Metropolitan Museum of Art, que completa 140 anos em 2014, é a maior galeria de arte dos EUA. O acervo inclui itens de culturas do mundo inteiro, como a egípcia, a grega, a islâmica e a japonesa. The Cloisters é uma atração alternativa do MET, pois se dedica à arte medieval, com artefatos da nobreza europeia da era entre o século IX e XVI.

Turista de carteirinha

Na check list do turista de carteirinha estão todos os lugares que são cartões postais da cidade, geralmente vistos toda hora nos filmes do cinema norte-americano. E para começar por cima, a parada obrigatória dele é subir no mirante do 102º andar do Empire State Building. A fila é sempre grande, mas a vista, no fim das contas, vale a pena, principalmente à noite, porque o elevador fica aberto até depois da meia-noite. Uma alternativa para ver a cidade de um mirante é no Top of The Rock, no Rockefeller Center.

Outro local que você vai encara filas é para visitar a Estátua da Liberdade. É preciso adquirir bilhetes que incluem a passagem da balsa (ferry boat), ou você pode chegar lá de water taxi. No entanto, para subir até o mirante da estátua você paga uma outra taxa adicional.

A Times Square não tem filas, mas obviamente tem muitos transeuntes pelas ruas enfileirados. É um local de confluência de duas grandes avenidas e 12 cruzamentos, o que a torna ainda mais movimentada. E muito iluminada, graças à tantos anúncios eletrônicos e neons dos edifícios. Aproveite e tire uma selfie com aqueles letreiros de fundo.

Já se você prefere o sossego (se é que podemos dizer que em NY há sossego!), há, obviamente, o famoso Central Park, o oásis no meio da metrópole com 1 Km de largura e 4.1 Km de extensão. É tão grande que existem, ao longo dele, 7 estações de metrô. No inverno suas pistas de patinação são bem famosas. Também há, alternativamente, o High Line, um parque elevado que cruza uma milha inteira em meio aos prédios da cidade.

A Ponte do Brooklyn possui 2 Km de extensão e é outro cartão postal imperdível. Você pode atravessá-la a pé ou de bicicleta, e ainda aproveitar e almoçar na região do Pier 17. O melhor trajeto a se fazer é partindo do Brooklyn, já que, assim, você aproveita a vista skyline da ilha.

Outros locais que valem a visita: o Marco Zero (memorial ao World Trade Center), Dakota Building (onde John Lennon foi assassinado), China Town (o bairro da Liberdade de lá), a Wall Street e o Charging Bull (o símbolo da bolsa de NY, sempre presente em filmes de Hollywood), a sede da ONU (que possui visitas guiadas até em português) e o Museu de Cera Maddamme Tussauds, que não é exclusividade da cidade, mas é bem divertido.

O comprador fanático

Nem chega a ser uma categoria, afinal, quem é que não volta com mais bagagem de uma viagem aos EUA? A diferença é no tipo de compra que você busca: roupas de marca e eletrônicos são os mais comuns.

Aproveite a ausência do tributo de importação: aqui é o lugar para adquirir equipamentos eletrônicos, como iPads, câmeras e laptops. A loja B&H Photo Video é sempre um paradeiro de 10 em 10 turistas que visitam NY. A dica é passar lá logo no 1º dia, assim você já se equipa para o resto da viagem. Apenas fique atento à quantidade de itens que você pode trazer na bagagem de volta.

A Macy’s da Herald Square é a maior loja de departamento da Big Apple. Na verdade é a maior loja do mundo, conforme sua fama. Pense numa loja que tem de tudo. É lá. Prepare-se para enlouquecer com tanta variedade de produtos, em especial roupas. Já a loja Barney’s é uma versão mais luxuosa da loja de departamento, pois traz em seu rol uma série de marcas de estilistas e designers. Mas se este for o seu foco, o ideal é escolher a marca e buscar o endereço das lojas próprias em NY. Ou, ainda, reservar um dia para visitar a outlet Woodbury Commons, que fica fora da ilha de Manhattam.

Na contramão dos gastos, a loja Jack’s 99¢ Store (Jack’s World) é como um supermecado onde tudo é vendido por 99 centavos de dólar. E não são produtos de má qualidade; só vendo pra crer. É outra loja que vale a pena visitar no 1º dia, assim você tem uma noção do que pode economizar na sua viagem inteira, de doces a utensílios domésticos.

Quem vai viajar com crianças não pode esquecer de ir à maior loja de brinquedos, a Toys ‘R’ Us, e também à M&M’s World, um verdadeiro arco-íris dos famosos confetes de chocolate. Por outro lado, se a intenção é fazer crianças, vale a visita à loja de lingerie Victoria’s Secret.

Cantando na Broadway

Outra atração imperdível são os musicais da Broadway: tem que ver pelo menos um. Rei Leão, Homem Aranha, Cats, Chicago, O Fantasma da Ópera, Os Miseráveis, Rent, Wicked, Grease, pode escolher, pois é um melhor que o outro. E essa lista é só a ponta do iceberg.

Em geral os espetáculos são tão, digamos, espetaculares, que as casas estão sempre cheias. O preço pode assustar: US$150 pelos melhores assentos, US$80 por poltronas nas laterais. Porém, quem vê, não se arrepende, até mesmo vendo de longe. A boa notícia é que há um jeito de economizar metade desse dinheiro.

Apesar de encherem, raramente as sessões lotam. Agumas empresas são autorizadas a vender os tickets restantes para o show da mesma noite com preço reduzido, oferecendo 25% a 50% de desconto sobre o preço cheio. A mais conhecida, TKTS, possui guichês na Times Square e no Pier 17, onde as filas são menores; dá pra comprar também pela Seasons of Savings, Broadway Box, Theater Mania e Play Bill. Dar uma olhada em sites como eBay também pode render bons descontos. Por fim, há a possibilidade de comprar Standing Tickets (assistir de pé ou sentado no chão) direto na bilheteria, no dia da apresentação. E sempre tem gente vendo de pé, para ter uma noção de como o musical vale a pena. Só o que não pode é voltar ao Brasil sem ter visto ao menos uma dessas grandes produções.

Dicas essenciais de economia

Para se transportar, adquira logo no 1º dia, assim que chegar, em qualquer estação de metrô, um Metrocard, que vale para uso ilimitado de viagens em metrô, ônibus e bonde por um certo número de dias (7 ou 30). A economia é gigantesca se você for usar o transporte público várias vezes ao dia — o que é bem provável, já que as quadras de NY não são tão próximas quanto a gente imagina.

Se você pretende ir em várias atrações turísticas, pense com carinho em adquirir um NY City Pass ou um New York Pass. As vantagens são semelhantes. No primeiro caso, por exemplo, você paga US$109 e tem direito a ir em até 9 dias em quase todas as atrações (o que sairia, no total, mais de 140 dólares). Mas isso só vale a pena se você é desses que quer ver tudo e tem à disposição uns bons sete a dez dias de passeio.

Em NY você vai passar bons pedaços do seu dia em filas para as atrações turísticas. A do Empire State Building, por exemplo, é a maior de todas, e são três: a de ingresso, a da entrada e a da segurança. Para pular parte dessas filas, é bom negócio adquirir os bilhetes pela internet. O City Pass e NY Pass também cortam a fila da bilheteria.

Há também dias específicos, geralmente às sextas-feiras à tarde, em que as atrações, como museus, são gratuitos. Mas isso só vale a pena se você estiver viajando com orçamento apertado, pois o ideal é visitar o museu no dia que estiver chovendo, ou seja: é melhor deixar pra decidir no próprio dia, em vez de engessar seu roteiro.

No começo do texto falamos que dividimos as atrações em Museus, Turismo, Compras, Broadway e Gastronomia. Mas é claro que a Spïcy, especialista em cozinha, vai se dedicar muito mais aos restaurantes de NY. Na próxima semana teremos um texto só pra isso e vamos deixar você satisfeito com tanta informação boa. Reserve a sua mesa!

Fontes:

http://www.timeout.com.br/

http://www.viagemparanovayork.com.br/

http://rg-ny.com/dicas/descontos.htm