SOBREMESAS

Receita de Torta Holandesa

INGREDIENTES

CREME
250 gramas de margarina
200 gramas de açúcar
4 colheres (sopa) de leite condensado
3 latas (600 ml) de creme de leite sem soro
10 gotas de essência baunilha

BASE
120 gramas de bolacha maisena

COBERTURA
200 gramas de creme de leite fresco
10 gramas de margarina
200 gramas de chocolate meio amargo
100 gramas de biscoito redondo com cobertura de chocolate para decorar

 

MODO DE PREPARO

CREME
Bata a margarina com o açúcar até obter um creme claro. Junte o leite condensado, bata mais um pouco e adicione o creme de leite. Misture e adicione a baunilha.
Unte uma forma redonda de aro removível e polvilhe açúcar. Forre o fundo com a bolacha maisena, despeje metade do creme, faça mais uma camada de bolachas e coloque a outra metade do creme em seguida. Leve à geladeira por 2 horas, no mínimo.

COBERTURA
Enquanto a torta gela, aqueça o creme de leite fresco numa panela, sem deixar ferver. Retire do fogo, junte a margarina e o chocolate e misture até o chocolate derreter. Deixe esfriar.

MONTAGEM
Retire a torta da geladeira e desenforme. Espalhe a calda de chocolate por cima, guardando um pouco para grudar os biscoitos redondos de chocolate nas laterais da torta. Sirva em seguida.
Essa Receita de Torta Holandesa rende em média 10 pedaços.

PRATOS PRINCIPAIS

Receita de Paella

INGREDIENTES

300g Arroz agulhinha ou parbolizado
200g de Filé de Frango em cubos médios
150g de Anéis de Lula
200g de Mexilhão limpo
100g de Camarão limpo
1 Cebola em cubos pequenos
1 Pimentão vermelho em cubos pequenos
150g de Ervilhas frescas
1L de Caldo de legumes
3g de Açafrão
2g de Páprica
Azeite
Sal

 

MODO DE PREPARO

Tempere o frango, a lula e os camarões com sal e pimenta. Esquente a paellera com azeite e grelhe o frango. Reserve e repita o procedimento com a lula, os camarões e o mexilhão.
Refogue a cebola, o pimentão e as ervilhas. Acrescente o açafrão, a páprica e as guarnições já grelhadas reservadas.
Junte o caldo e em seguida o arroz.
Misture bem, acerte o sal e deixe cozinhar até o caldo secar.
Finalize decorando com camarões, mexilhões e tirar de pimentão.

FOCO NA REGIÃO

Cidades e roteiros: a Suíça apaixonante

A Suíça é um país charmoso, belo e muito civilizado. Duas de suas melhores cidades são Zurique e Geneva, que de tão humanizadas estão na lista das cinco melhores cidades para se viver, segundo ranking de 2013. Mas a Suíça ainda tem muito mais. Embarque nesse especial e confira os locais que mais valem a pena de se visitar em sua viagem ao país helvético.

(Este post dá continuidade à série sobre a Suíça. Confira os textos anteriores aqui [link do 1º texto] e aqui.)

Trens: tudo (e somente) o que você vai querer para se locomover

O trem é a principal forma de transporte na Suíça. Impecáveis, pontuais e confortáveis, eles cobrem mais de 5 mil quilômetros de trilhos, o que faz com que a Suíça tenha a segunda maior malha ferroviária do mundo, em proporções relativas ao tamanho do país e área abrangida.

Mas para o turista, o principal atrativo dentre os trens são as rotas cênicas. Alguns passam por vales, pastos ou contornando lagos; outros sobem as montanhas, e é nos trechos mais íngremes que as cremalheiras (rodas dentadas) entram em cena. Uma aventura e tanto, mas sempre segura. Listamos sete trechos abaixo para você considerar em seu roteiro quando for de uma cidade a outra.

  • Glacier Express: o mais famoso, vai de Zermatt a St. Morits (8 horas de viagem)
  • Bernina Express: de Chur a Tirano (4 horas)
  • Golden Pass Line: de Montreux a Lucerna (5 horas)
  • Guilherme Tell Express: de Lucerna a Lugano (5 horas)
  • Palm Express: de St. moritz a Lugano (3 horas e meia)
  • Pre Alpine Express: de St. Gallen a Lucerna (2 horas)
  • Regio Express Lötschberger: de Berna a Brig (2 horas)

Parte Francesa

Geneva (ou Genebra) é famosa por ter, em seu lago, a maior fonte de água do mundo. Mas a charmosa cidade, de arquitetura romanesca, também atrai atenção pelos restaurantes, museus e cena artística. No centro antigo, visite a Catedral de São Pedro e tenha, do alto de uma de suas torres, uma bela vista da cidade, das montanhas e de seu belo lago glacial. Outras atrações: Museu Etnográfico, Museu do Relógio; Grande Teatro de Geneva; Jardin Anglais; e a Fábrica de Relógios (Watch Industry).

Não longe dali, a apenas um cruzeiro de lago de distância, está Montreux, que, como dito no post anterior, tem em suas proximidades o Castelo de Chillon. A pequena cidade atrai muita gente tanto em julho, durante o seu conhecido Festival de Jazz, quanto em dezembro, para os eventos de Natal (Montreux Noel Christmas).

Em Lausane você deve visitar o Museu Olímpico, a Catedral de Lausanne, o Palácio de Runine e o Teatro da Cidade. Ainda na parte francesa, há alguns festivais locais bem animados, como o Marches Folkloriques, em Vevey, e o Foire de Martigny, na região de Valais.

Basileia (ou Basel) é a cidade mais acessível para quem vem de trem pela França. Estando lá, aproveite para conhecer a universidade antiga e o urbanismo da cidade que tem um importante papel mercantil na história da Europa. Basileia tem bastante inspiração artística (vá ao Art Museum), em especial na primavera, quando acontecem feiras de arte ao ar livre. Conheça também: o Museu da Música; a Ponte Mittlere; o Museu de Arte Antiga; o Zoológico; a Catedral da Basileia; e o festival Fasnatcht, carnaval que atrai milhares de pessoas festejando em fantasias na segunda-feira após a quarta de Cinzas.

Berna é uma cidade mais central, e portanto é destino de muitos roteiros que cruzam a Suíça. E mesmo se não fosse próxima, ainda teria motivos: a cidade é uma das preferidas pelos turistas pois além de ter sido construída em tempos medievais (século XI), suas ruas arcadas são belíssimas, consideradas patrimônio histórico pela Unesco. Seu principal apelo é histórico, pois suas maiores atrações são museus: o Museu Histórico; o Museu de História Nacional; o Museu de Belas Artes; o Museu Alpino Suíço; e a Casa de Einstein.

Parte Alemã

Zurique é a maior cidade suíça. Seu estilo arquitetônico gótico é bem interessante de ser apreciado nesta cidade tão cheia de civilidade. Um dos melhores passeios dela é a caminhada em torno do lago da cidade, além de Lindenhof, que oferece uma bela vista da cidade. Visite o centro antigo e sua catedral (Grossmünster), o Museu de História Nacional, o jardim botânico e, se for um apreciador das artes, o museu de arte contemporânea (Kunsthaus).

St. Gallen é uma cidade antiga que possui um centro com ares bastante medievais. Sua catedral, sua arquitetura e os afrescos de diversas construções são uma verdadeira imersão no tempo. A Abbey Library é famosa pelo estilo rococó e foi tombada pela Unesco. Uma das partes mais interessantes no norte do país.

Parte Italiana

Ticino é uma das cidades “italianas” da Suíça mais visitadas. Lugano e Locarno também têm seu próprio charme, mas é em Bellinzona que você vai apreciar uma verdadeira experiência ítalo-suíça: o festival de risotos e salsichas, que acontece em fevereiro. A parte italiana é a menos acessível do país, no entanto vale a pena conhecer esta faceta se você dispõe de tempo para visitar a região.

Sugestão de roteiro

Segundo o site de dicas turísticas Viaje na Viagem, a receita simples para quem quer conhecer a Suíça em poucos dias é: 1) uma cidade de beira de lago, como Geneva e Zurique; 2) um vilarejo de montanha; 3)Berna; 4) e o trajeto deve ser feito de trem panorâmico ou de trem de montanha, para que o percurso também seja a atração principal da viagem. Tendo tempo para mais uma cidade, prefira conhecer uma que seja de regiões diferentes (uma da parte francesa, e outra alemã, por exemplo).

Outra sugestão, e do site Segredos de Viagem, é uma viagem que começa em Basiléia (1 dia), vai a Zurique (3 dias, um dedicado a St. Gallen), depois Lucerna (2 dias, um dedicado ao Monte Pilatos), depois passando por Interlaken (dois dias de vistas maravilhosas), voltando para Berna (1 dia) e finalizando em Geneva (3 dias, sendo um para conhecer Montreux de barco).

Observação: o uso do Swiss Pass, que é um bilhete que serve para trem, bonde, ônibus, barco e transporte público, só vale a pena dependendo da quantidade de dias e pessoas que viajarem com você. A conta na ponta do lápis é complexa e tem muitas variáveis, como a época do ano e a antecedência da compra, mas existe uma matéria dedicada só para isso. Confira abaixo um link externo que leva para uma página com informações completíssimas sobre as vantagens da aquisição.

No próximo artigo da Revista Digital você conhecerá as principais atrações de inverno para quem quer ir à Suíça praticar esqui e outros esportes de neve. Aguarde!

 

Fontes:

http://segredosdeviagem.com.br/

http://www.viajenaviagem.com/

http://www.viajenaviagem.com/2013/09/roteiros-trem-suica-swiss-pass/

FOCO NA REGIÃO

Muito mais sobre a Suíça

Relógio suíço, chocolate suíço, queijo suíço, banco suíço. O país pode até ser pequeno, mas, onde a Suíça vira especialista, deixa sua marca registrada. O país helvético, porém, reserva diversas atrações para o turista que pretende visitá-lo na próxima viagem. Com tantos lagos, montanhas e vida cultural, existem razões de sobra para você encher seu roteiro de atividades, não importa se você vai sozinho, a dois ou com crianças em família. Quer saber mais? Continue a leitura.

Suíça: linda de natureza

Há exatamente um ano a Revista Digital fazia um especial sobre a Suíça, sua geografia, estilo de vida, cultura e os segredos de seu famoso chocolate (confira artigo aqui). Uma das principais características do país localizado na região dos Alpes é a paisagem. Se você ainda não se convenceu de que a mãe natureza é fantástica, é na Suíça que você se converterá. Qualquer trecho entre cidades, ou mesmo qualquer resort, vai proporcionar vistas incríveis de lagos, montanhas nevadas, pastos e vilazinhas.

As fotos que você vai tirar dispensam filtros; e seus pulmões vão se sentir renovados com a qualidade do ar fresco dos vales e montanhas. Com tanta paisagem bonita na Suíça, os passeios ao ar livre, como caminhadas e trilhas, não devem ser subestimados nem pelos turistas mais jovens e noturnos. Experimente a trilha do lago Zermatt, Graubunden ou a trilha histórica do lago Lucerna. Amantes da natureza devem conhecer o Swiss National Park, que, além de reunir lindas montanhas, lagos, florestas e pastagens, ainda chama atenção pela vida selvagem preservada.

Outra opção mais expressa para conhecer tanto deslumbre é pegar um trem que cruze certos trechos do país. Como dito antes, qualquer um deles renderá vistas inesquecíveis. Mas se você quer mesmo se surpreender, pegue um Glacier Express ou Bernina Express. Estas companhias oferecem trens com janelas panorâmicas e retardam o passeio justamente para dar tempo de você esgotar seu cartão de memória da câmera.

As montanhas alpinas são outro forte atrativo, mesmo que você não esteja lá para esquiar, como boa parte dos turistas. Existem opções para passeios de trenzinhos, teleféricos e até escaladas de todas as dificuldades. Uma das montanhas de neve mais populares e versáteis em termos de oferta de atividades é a do Monte Pilates (2.120m). Já para os mais ousados, o Matterhorn, em Zermatt, é o pico mais alto dos Alpes (4.478m); ele também possui um teleférico, atividades com ou sem esqui, além de reservar dois motivos extra para a visita: a cidade não possui carros, e a vida noturna é movimentada.

A maior queda d’água da Europa fica na Suíça. São as Rhine Falls. Além da vista estonteante das cachoeiras de água glacial, existem outras opções que pegam carona no atrativo da paisagem: trilhas, tours, e também a visita ao castelo local, em Schaffhausen.

Os lagos glaciais são outra delícia do país. Existem diversas companhias que oferecem o passeio de barco, então não tenha medo de tomar um mini-cruzeiro. O lago Geneva é um dos locais com maior oferta de cruzeiros. Você pode inclusive fazer parte do trajeto por meio dos lagos, como indo de Geneva a Montreux. Existem opções customizadas, que podem incluir roteiros históricos, como a viagem de Guilherme Tell em Lucerna, ou com paradas gastronômicas com as visitas a vinículas que margeiam os lagos.

Um dos principais passeios do lago Geneva é a visita ao Castelo de Chillon. Além de ter um visual imponente, vale a pena passar o dia descobrindo, em seus tours específicos, os afrescos, a arquitetura, a decoração, a mobília e até os calabouços do castelo.

Retiros e spas

O forte contato com a natureza faz com que a Suíça possua uma grande oferta de spas e resorts. Um dos retiros mais conhecidos é o da menor cidade suíça: a vila Chateau d’Oex, próximo ao lago Geneva. É o repouso ideal para almas que gostam de atividades outdoor e também balonismo, que é praticado na região. Outras opções de retiros: Wengen, Murren e Gandria.

O viajante que dispõe de mais recursos poderá esbanjar luxo em St. Moritz. Este é um verdadeiro “playground”, um resort que oferece todo tipo de atividade que você pode esperar na Suíça: esqui, esportes de inverno, banhos em águas minerais glaciais, terapias com lama das montanhas, spas, além de restaurantes finos e vida noturna agitada. Prepare a carteira.

Queijos e vinhos: conheça o país com gastronomia no pacote

Anote essa dica: a Suíça possui muitas boas e ótimas vinículas locais, com rolhas que não são exportadas. Aproveite, em especial as que margeiam os lagos, como em Ticino, Valais, Vaud e ao longo do lago Geneva.

E por falar em experiências gastronômicas, a Suíça faz bom proveito de seus atrativos. É claro que você vai provar uma das especialidades do país, que é o foundue. Se você passar por Friburgo, não deixe de provar a variação do prato: o queijo é feito num mágico amálgama entre gruyére local, vinho, toques de outros queijos, além de temperos, como o alho macerado, que libera sabores mais delicados da especiaria. (Confira neste link um espremedor de alho importado de marca suíça feito para atender à mais alta qualidade das receitas típicas, sem ter que descascar o dente de alho, ou seja, sempre útil ter no seu rol de utensílios de cozinha.)

Para quem quer imergir numa experiência chocólatra, este é o país ideal, pois só na Suíça o chocolate business é levado a sério, seguindo uma receita que chega a ser arte. A visita mais conhecida é na fábrica da Nestlé (Calier Factory), mas as chocolaterias Sprungli e Teuscher (Zurique), Poyet (Vevey) e Martel (Geneva) vão oferecer uma experiência mais gourmet. Mas fica o alerta: depois de um chocolate suíço, só um belga para fazer páreo.

Vai viajar com crianças? Então visite uma das fazendas e leve-as para conhecer as vaquinhas mais bem-de-vida do mundo: elas são bem alimentadas e tratadas para produzir o melhor leite possível. Muitas fazendas, mesmo pequenas, agendam visitas e tours guiados. Uma simpatia para os pequenos viajantes.

Outro atrativo do país é a facilidade de encontrar museus, galerias e opções para fruir da arte contemporânea. Mas esse é um assunto para o próximo post, onde a Revista Digital fará uma descrição mais detalhada das cidades e seus altos pontos turísticos. Se você quer saber mais sobre a Suíça, incluindo seus esportes de inverno, continue acompanhando o blog da Spïcy nesse mês da Páscoa. Fique de olho nas atualizações das próximas semanas!

Fontes:

http://www.fodors.com/

http://www.expatica.com/

http://www.worldtravelguide.net/

http://www.timeout.com/

SOBREMESAS

Bolo de Milho

INGREDIENTES

2 xícaras (chá) de açúcar
2 xícaras (chá) de leite
3 unidades de milho verde ralados
4 colheres (sopa) de margarina
4 colheres (sopa) de queijo ralado
5 ovos
4 colheres (sopa) de farinha de trigo
1 colheres (sopa) de fermento químico em pó

 

MODO DE PREPARO

Bata bem no liquidificador todos os ingredientes.
Coloque em uma assadeira retangular, untada com manteiga e polvilhada com farinha de trigo.
Asse em forno médio pré-aquecido a 180ºC,por 30 a 40 minutos, ou até corar.
E finalmente seu Bolo de Milho está pronto!

FOCO NA REGIÃO

Holanda: tolerância, desenvolvimento e muito charme

Os Países Baixos têm esse nome porque metade de seu território atual tem altitude abaixo da linha do mar, portanto já foi ocupado pelo Mar do Norte. Mas os holandeses, que estão entre os melhores engenheiros hídricos do mundo, conseguiram expandir suas terras e protegê-las das águas; não por acaso os moinhos de vento são um dos símbolos do país.

Hoje, as áreas “conquistadas” são bastante povoadas e urbanas, com excelente sistema de transporte e infraestrutura. A Holanda é um dos países mais desenvolvidos do mundo, sempre no topo dos índices econômicos e sociais, e com maioria de habitantes que também falam o inglês.

É por isso que ela vale a visita. Mesmo sendo um país pequeno, possui atrações exclusivas, seja na vida noturna, na cultura, nas atividades familiares ou mesmo no bucolismo de algumas de suas paisagens. O interessante de descobrir na Holanda é que o apego às tradições locais é grande; cada cidade tem uma cara, e este é um dos países com maior número de sotaques para a mesma língua.

Confira agora com a Revista Digital os locais que você deve conhecer em sua viagem ao país que é muito mais que Amsterdã e o time que veste cor laranja.

Amsterdã: principal motivo para a maioria dos turistas

A cidade não é apenas o ícone cosmopolita holandês. É bem verdade que ela atrai muitos jovens em busca da experiência dos coffee shops, mas a capital holandesa, mais que um pólo de turismo europeu, representa a visão mais progressista e tolerante do continente.

Por exemplo, no transporte. A cidade, que é plana, prioriza as bicicletas; nas ruas passam bondes, ônibus, bikes, motos, pedestres e carros, sendo que os automóveis são a última prioridade de passagem.

Lá as liberdades individuais também são muito respeitadas; aparentemente o sexo e o comércio de drogas (em pequenas quantidades) não é tabu entre os holandeses da capital, que possui até um Museu do Sexo. E por falar em ausência de tabus, com a mesma naturalidade são aceitos um Red Light District (zona de prostituição a céu aberto) e também um charmoso Begijnhof (vilarejo católico repleto de história, inclusive de milagres). O movimento gay também é bastante presente e aceito. Amsterdã é uma lição de civilidade e tolerância.

A cidade possui uma vida noturna bastante intensa, com diversos bares e clubes. Vale conhecer os bairros de De Pijp e Jordaan, bem movimentados. No entanto, ela não se resume a bebedeira e albergues jovens. Há muitos restaurantes finos e hoteis interessantes.

Amsterdã possui museus de coleções ou temas exclusivos, como o museu de Anne Frank, o de Van Gogh e o Rijkmuseum. A cultura também é bastante valorizada, e a cidade possui uma das cenas mais contemporâneas das artes da Europa.

Outras regiões dos Países Baixos

Mas se engana quem acha que visitar Amsterdã é o bastante para conhecer a cara da Holanda. Há muitas outras cidades com charme muito próprio, como Haarlem, Delft, Roterdã e The Hague. Estas são cidades que ocupam o oeste do país. Roterdã, por exemplo, tem o Mercado Municpal (já mencionado no post anterior), um zoológico incrível e uma bela arquitetura para ser apreciada.

Ao norte dos Países Baixos a principal atração são as Frisian Islands. Elas separam o Mar do Norte da “costa” holandesa. É um local bucólico, cheio de resorts, e que fica repleto de famílias durante o verão. Nesta região, a cidade de Groningen se destaca por sua atividade cultural.

Ao sul se localizam as cidades históricas e alguns locais mais antigos. Nijmegen, curiosamente, reúne essa característica com o ar jovial dos universitários locais. Arnhem é outra cidade interessante de conhecer. É nessa região também que fica o parque nacional Hoge Veluwe (mais detalhes abaixo).

E para quem gosta de grandes obras da humanidade, no extremo sul do país há o museu do Delta Project, que é o complexo sistema de engenharia que protege as terras baixas das águas do mar. Nas proximidades ficam as cidades de Eindhoven (sede da Philips) e Maastricht, uma cidade bastante cosmopolita.

As principais atrações da Holanda

A Revista Digital selecionou as atividades que vão dar a verdadeira experiência holandesa. Se seu objetivo é gastronomia, confira os posts anteriores dedicados ao tema. Abaixo, uma lista dividida conforme o tipo de atração: cidades, passeios ou museus.

Museus:

  • A cidade de Den Haag (The Hague) tem restaurantes AA, é a sede do governo holandês e possui dois museus interessantes: The Binnenhof e Mauritshuis.
  • Frans Hals Museum, em Haarlem, possui uma bela coleção de obras dos pintores da Era de Ouro, como Rembrant.
  • Anne Frank Museum (Amsterdã) é dedicado à vida da copeira que virou símbolo da resistência judia contra os ataques nazistas.
  • Van Gogh Museum (Amsterdã) é simplesmente o maior e melhor acervo do pintor que é um dos maiores nomes do Impressionismo. Imperdível.
  • Kroller Müller Museum fica no Hoge Veluwe National Park. Trata-se de uma galeria de arte e esculturas num belíssimo jardim a céu aberto.

Passeios

  • O Hoge Veluwe National Park possui bosques de florestas e é o local ideal para pedalar com a família.
  • The Biesbosch é um local pantanoso, mas muito agradável, cujas principais atrações são os passeios de bote e canoa.
  • As Frisian Islands, ao norte, são cheias de dunas com trilhas ideais para quem busca belas e inusitadas paisagens.
  • Ali mesmo nas Frisians Islands há o Wadlopen, uma atração que com certeza a criançada não vai esquecer. Trata-se de uma caminhada literalmente na lama, durante a maré baixa de Mainland.
  • Também ao norte, no inverno, acontece o The Elfstedentocht. Alguns canais ficam congelados e permitem as famosas corridas e competições de ski sobre o gelo.
  • Keukenhof Gardens é o local onde você vai se encantar com as mil cores dos campos de flores, com os famosos narcisos e tulipas. A época ideal é primavera, em especial nos meados de abril. Uma das visitas obrigatórias da Holanda.

Cidades

  • Passeio nos canais de Amsterdã. Contrate o serviço de um dos canoeiros ou barqueiros espalhados pela cidade e conheça a região de um outro ponto de vista. Aproveite e faça um piquenique no próprio barco, e não deixe de visitar a região mais a leste, onde é possível apreciar grandes obras arquitetônicas da cidade.
  • Ciclismo em Amsterdã. Esta é uma das cidades europeias mais amigáveis à bicicleta. Você pode fazer passeios tanto por dentro da cidade quanto saindo da zona urbana, uma vez que a região é bastante plana.
  • A arquitetura da bela cidade de Roterdã, sua vida noturna e o Mercado Municipal valem a visita do viajante.
  • Utretch também possui canais para passear, e ótimos restaurantes para experimentar um bom prato holandês; é uma opção mais relax para quem quer esse tipo de atividade evitando o agito de Amsterdã.
  • Em todas as cidades é possível provar a cozinha indonesiana. Depois da própria Indonésia, a Holanda é o melhor país para experimentar sua peculiaridade.
  • Maastricht é uma cidade ao sul que possui uma atmosfera bastante tradicional, sem perder a modernidade holandesa.
  • Delft possui um dos melhores mercados europeus, e não à toa recebeu muitas elegias do pintor Vermeer.

É por esses e outros motivos que a Holanda é uma joia a ser visitada pelo viajante que vai à Europa. Mas na Revista Digital ainda falta um texto sobre os Países Baixos. Confira na próxima semana o especial sobre um filme que se passa no país e que já inspirou muita gente nos cinemas. Até lá!

 

Fontes:

http://www.holland.com/br/turismo.htm

http://www.roughguides.com/

FOCO NA REGIÃO

Holanda: Circuitos Gastronômicos na terra do Gouda

A Holanda é um país que também se chama Países Baixos, pois boa parte de seu território está a nível abaixo da linha do mar. No entanto, é uma das regiões mais densamente povoadas e urbanizadas da Europa. Mas além das curiosidades históricas, quais são as curiosidades gastronômicas do local?

Em março a Revista Digital faz um especial sobre a Holanda trazendo informações sobre turismo, cultura e gastronomia. Neste primeiro post você vai conhecer algumas atrações essenciais para quem busca experiências com a comida local ou com a alta gastronomia dos Países Baixos. Fique de olho nos próximos, que vão cobrir mais temas de seu interesse.

A cultura gastronômica dos Países Baixos, por cima

A Holanda pode não ter o peso da cultura gastronômica italiana, espanhola, francesa ou alemã, no entanto a cozinha holandesa tem avançado e desenvolvido uma cara própria, com reconhecimento de pratos clássicos e referências do campo do paladar, como o caso da Heineken em cervejarias, gouda em queijos e a torta holandesa em sobremesas. O reflexo disso está nos mais de cem restaurantes holandeses com estrela Michelin, e também na quantidade crescente de chefs e bons restaurantes surgindo em cada cidade.

Além do queijo, outros alimentos de boa procedência podem ser adquiridos facilmente em seus mercados a céu aberto, o que mostra a preocupação com a qualidade da comida que circula na região. Suas maiores cidades têm bastante variedade de restaurantes, inclusive com características étnicas, devido à influência da Indonésia, sua ex-colônia. Isso sem falar dos famosos coffeeshops, locais onde se vende e consome maconha, pois a droga lá é legal.

Em geral a cozinha dos Países Baixos é rica em proteínas: além de sopas feitas com legumes e carnes, consomem-se bastantes bifes, frango, porco e peixe, como no caso do haring (arenque servido com pão, cebolas e picles). Seu principal snack é a batata frita, como no típico patatje met (batata frita com maionese).

Principais experiências gastronômicas (que seriam legais em outros países)

O grande festival gastronômico da Holanda acontece em Maastrich no fim de agosto, há mais de trinta anos. Seu nome é Preuvenemint, que literalmente significa “ocasião para experimentar”. Ele reúne mais de cem mil pessoas que passam por trinta estandes, ouvem música ao vivo e ainda aproveitam para conhecer e provar as principais receitas culinárias dos Países Baixos.

Nijmegen é a cidade mais antiga da Holanda, mas consegue harmonizar seu charme histórico com a paisagem local, repleta de montes, florestas e rios, e com a modernidade urbana, que surge em seus diversos cafés e restaurantes. A cidade ganha cara especial durante seu festival Marcha dos Quatro Dias. Nijmegen entra na lista das atrações gastronômicas simplesmente porque, se ela fosse um prato, seria uma cidade bem gourmet.

Já outra cidade curiosa tanto para a memória quanto para a boca é cidade de Haia. Ela chama atenção pela quantidade inimaginável de cafés e terraços de todos os tipos: elegantes e casuais, caros e baratos, clássicos e modernos, calmos e com música ao vivo. Além disso, é uma bela cidade, conhecida também por ser protegida por dunas.

A Heineken Experience acontece em Amsterdã e é uma de suas principais atrações turística em geral. Trata-se de um “Museu Heineken” localizada numa antiga fábrica da cervejaria. Lá os fãs da marca (e de cervejas em geral) passam por uma experiência multimídia que explora os sentidos e que dura em torno de 1h30. Além de ver, cheirar e ouvir, no final cada participante (maior de idade) pode apreciar o resultado.

O Mercado Municipal de Rotterdã é o maior aberto do país, com área coberta do tamanho de um campo de futebol. Lá estão instaladas delicatessens, vendas e lojas de peixes, carnes, vegetais frescos, queijos, pães, aves, flores e plantas. E, é claro, alguns restaurantes, para quem quiser fazer uma pausa nessa aventura de comida!

Edam e Gouda são cidades famosas pelos queijos que levam seus nomes. O Mercado de Queijo de Gouda, por isso, também é outra experiência de apreciação e compra de alimentos que vale a pena conhecer. Lá você pode inclusive acompanhar a pesagem de diversos tipos de queijos na Casa da Pesagem, que é aonde as peças do alimento chegam direto das fazendas. Ali os queijos são analisados, pesados, precificados e vendidos. E consumidos.

É claro que você vai provar uma torta holandesa na Holanda. Mas se você tiver tempo de visitar esta região, faça a experiência na província de Limburgo. O Vlaaien de Limburgo é uma torta feita com massa com fermento, não massa de torta. Ela possui traços elaborados, como raspas de amêndoas, chantillly, camadas de frutas ou de cremes, e recheio de arroz de leite (rijstevlaai). É um dos muitos tesouros culinários da região.

Mas o artigo com os pratos típicos da Holando será o próximo. Continue acessando o blog da Spïcy, a Revista Digital, para continuar conhecendo mais sobre países do mundo. Cada mês será um diferente, com posts especiais toda semana. Até a próxima viagem!

Fontes:

http://www.holland.com/br/turismo.htm

http://www.roughguides.com/

FOCO NA REGIÃO

As Comidas Típicas da Holanda

No post anterior a Revista Digital indicou locais para você visitar e conhecer a gastronomia da Holanda, país que fica  a noroeste da Europa, próximo à Alemanha, Bélgica e França. Hoje você vai descobrir os pratos típicos do país.

Não que a cozinha holandesa tenha grande destaque perto de seus vizinhos e concorrentes tradicionais. Mas ela tem suas curiosidades. Por exemplo, os cafés costumam servir refeições o dia todo. No almoço e jantar é servida a opção do dagschotel (prato do dia), que geralmente é carne ou peixe com batata, vegetais e salada.

Mas a cozinha holandesa obviamente não se limita a isso. Há nas maiores cidades diversos restaurantes de outras culturas culinárias, como chinesa, índica, mediterrânea, turca e surinamesa. Além disso, traz algumas surpresas até mesmo no consumo de fast food. E, anime-se: fora a alta gastronomia, em geral os pratos holandeses são bem servidos.

Pratos típicos na Holanda

O café da manhã costuma ser simples, mas reforçado: nos hotéis ou cafés será comum começar o dia com folhados, pães, queijo, ovos cozidos, geleia, mel ou pasta de manteiga de amendoim.

Durante o dia os snacks vão surpreender você: os holandeses costumam comer batatas perfeitamente fritas com maionese, em especial a vlaamse, “flemish style”, que tem especiarias; ou também fricandel (legumes a la Frankfurt), kroketten (croquete), shwarna (doner kebab). Também vale ressaltar os bitterballen, pequenas bolas de ragu de carne fritas, ótima opção para acompanhar uma cerveja branca num terraço.

E peixes! Os peixes são muito consumidos, e neles vale a investida até mesmo em barracas pela cidade. O fast food com peixes ou frutos do mar são servidos durante o dia todo e valem por uma refeição leve. O haring (arenque) é o mais popular, e pode ser consumido com pão, cebolas e picles, ou da maneira tradicional (flemish style), que é segurando o peixe pela cauda.

Uma opção bastante comum nas refeições completas servidas nos restaurantes é o rijsttafel: é composto de arroz servido com dez a doze acompanhamentos, além de um molho. Serve duas pessoas ou mais, dependendo do estabelecimento.

Outra curiosidade da Holanda é que um de seus pratos “fim de noite” (para quem sai, passa a noite com amigos e decide matar a fome antes de voltar pra casa) se tornou tradição gastronômica. Ele é o uitsmijter, que nada mais é que pão com manteiga servido com ovos fritos, com uma camada de rosbife (ou presunto, ou queijo).

Duas cozinhas de ex-colônias chamam atenção na variedade holandesa: a indonesiana e a surinamesa. A indonesiana costuma ser apimentada, lembrando a tailandesa e vietnamita. Já a cozinha de Suriname traz bastante influência da cultura criola, como no prato chamato roti (pão tipo sírio servido com curry, ovos cozidos e vegetais).

Bebidas, doces e guloseimas.

Doces são bastantes consumidos na Holanda. Além da conhecida torta holandesa, os mais comuns são as panquecas, os waffles e os oliebollen (doces tipo dounuts, de massa frita). No caso dos waffles, experimente o stroopwafel, tradicionalmente servida com melaço para acompanhar o café ou chá. Já no caso das panquecas, vá de poffertjes, uma versão mais grossa e doce que é servida com açúcar e manteiga (e por isso muito popular entre crianças; uma dica se você tem filhos).

O doce alcaçuz (gominhas doces e azedinhas) é muito consumido por lá. Mas na Holanda ele pode ser tanto doce quanto salgado. Outro “prato” adorado por todas as idades é o hagelslag, um sanduíche com chocolate granulado. Por fim, é costume celebrar o nascimento de uma criança comendo muisjes; eles são confeitos de anis servidos sobre pão, com uma camada de açúcar colorida.

Fique de olho: os bolinhos e biscoitos vendidos em todo canto em Amsterdã e outras cidades, chamados “space-cakes”, não são sobremesas comuns: são recheados com a maconha. Consideramos importante alertar isso, pois depois de duas horas de aparente inofensividade, enquanto seu organismo digere, vêm uma sequência de dez horas de estado alterado.

Assim como na França e Bélgica, a cerveja na Holanda é consumida em doses menores, em taças de 250 mL. Em especial as cervejas “brancas”, geralmente muito refrescantes e servidas com limão ou lima, ou as cervejas sazonais, que dependem de safras e frutas de épocas específicas, mas que quando surgem se tornam preciosidades cervejeiras.

Mas a preferência nacional é a lager tipo pilsener, como a Heineken, Amstel e Grolsch. Para quem gosta de tomar cerveja, mas não quer uma bebida pesada, uma opção é a donkerbier, que é mais fraca em teor alcoólico. Já para quem não toma cerveja, a opção típica da Holanda é o licor holandês e o gim holandês (jenever), que é mais fraco e oleoso, mas leva aroma de frutas.

Experiências gastronômicas nos Países abaixo de zero

O inverno na Holanda traz às mesas duas experiências típicas da estação. Uma delas é a oferta e consumo de sopas e alimentos “de frio”, como:

  • sopa de ervilha (erwtensoep)
  • purê de batata e legumes (hutspot)
  • licor de ervas (krindenbitter)
  • leite de anis (anijsmelk)
  • biscoito com temperos (pepernoten)
  • e a tradicional sopa de ervilhas com salsichas e bacon defumado servida com pão preto de centeio (snert).

Mas a principal atração acontece por causa do Natal. Assim como em muitos países se consome o panetone, na Holanda o mais popular são os docinhos natalinos: o gevulde speculaas (biscoitos crocantes), boisplaat (doces de açúcar) e os adorados krindboten. Estes podem parecem meros biscoitinhos amanteigados sem atrativo para os olhos, mas são bastante complexos em relação a seus traços palativos, pois seu sabor envolve anis, canela, pimenta branca e gengibre. Uma delícia inspirada pelo Natal.

Apesar de a Holanda possuir, de típico, mais snacks e doces, ainda assim é um país para apreciar achados culinários. Não devemos esquecer que os queijos gouda e edam são crias holandesas, e mesmo um prato simples do dia pode ser servido de maneira bem especial, dependendo do café ou restaurante.

Mas o fato é que a gastronomia tem crescido nos Países Baixos e mais de cem restaurantes já foram estrelados no Michelin; considerando o tamanho do país, é um número razoável. Já existem até algumas marcas holandesas no ramo dos acessórios culinários que estão, depois de um tempo juntando tradição, ganhando destaque no mercado. Um exemplo é a Brabantia, que produz estas belas capinhas para utensílios de cozinha.

Continue com a Revista Digital na próxima semana e confira um pouco mais dos pontos turísticos do país famoso por seus moinhos de vento.

Fontes:

http://www.holland.com/br/turismo.htm

http://www.roughguides.com/

FOCO NA REGIÃO

Praias francesas: muito além da famosa Riviera

No último texto sobre a França o Blog Spicy vai listar outras possibilidades de praias do país para você curtir com sua família ou acompanhante. Afinal, por mais que o país seja uma atração irresistível para os apreciadores da boa gastronomia, a gente também precisa, digamos, arranjar o que fazer entre uma refeição e outra; e a França também tem suas surpresas paradisíacas de frente ao mar. Confira agora uma lista de locais pra você ficar de olho e fincar seu guarda-sol.

As regiões litorâneas

A França possui basicamente cinco regiões litorâneas, cada uma com suas peculiaridades. Ao norte, no Canal Inglês entre a Bélgica e a região da Bretanha, fica a Normandia, com frias águas e praias de cenário cheios de penhascos. A oeste, de frente ao Oceano Atlântico, fica o Golfo de Biscaia, que vai da Bretanha até Biarritz, que faz fronteira com a Espanha.

Mesmo menor que ambas acima, a costa francesa mediterrânea é separada em duas pelo Rio Rhône: ao sudoeste, no golfo de Lyon, fica Languedoc-Roussilon, próximo à região basca da Espanha; já a sudeste está a famosa Riviera Francesa, de Provence e Côte-d’Azur, onde fica Nice, Cannes e St. Tropez. A quinta região é a ilha de Córsega, que possui algumas das praias mais belas do Mar Mediterrâneo.

Boa parte das praias francesas não possuem a areia que a gente encontra no litoral brasileiro. Selecionamos as mais interessantes de acordo com as regiões, para você não errar o pé quando viajar pra lá.

Praias do Norte

Apesar de seu mar gelado e dos ventos do canal que separa a França do Reino Unido, o litoral norte francês possui praias que atraem muitas famílias. Urville-Nacqueville, na Normandia, tem praias de areia fina (raridade por lá) e fica perto de paisagens do campo. Ou seja, atrai famílias por causa tanto do clima litorâneo e das condições propícias para o surfe, windsurfe e vela, como pelas atrações bucólicas das fazendas, o que inclui atividades como a de cavalgar.

Etretal, também na Normandia, vai fazer você se lembrar do Dia D (mas sem tristeza), já que as praias ficam localizadas entre colinas e penhascos, com possibilidade tanto de curtir o sol quanto de caminhar sobre as rochas e avistar um belo horizonte.

Praias do Oeste

É a região que se estende da península da Bretanha, que teve influência celta em sua formação, e Biarritz, próximo à divisa espanhola e onde se destaca Cóte des Basques. Entre esses dois extremos fica Vendée, destino frequente de famílias francesas.

Por causa da grande baía em que se localiza, a região de Vendée possui praias maiores e com estrutura para acampamentos, onde muitas famílias passam as férias. É uma região também boa para pesca, visto que, mais próxima da Bretanha, cheia de rochas, cascalho e penhascos, há maior incidência de peixes.

A praia de Saint-Marine, na Bretanha, no entanto possui uma agradável areia fina. O rio que deságua na região torna a paisagem ainda mais adorável, ideal para famílias. O mesmo pode-se dizer sobre Trégastel, com suas areias douradas e algumas praias que mais parecem um grande playground natural para pais e filhos.

Duas ilhas merecem atenção nesta região. A Île d’Oleron possui bem menos turistas, portanto é a opção para quem busca belas praias com maior sossego, como em Plage de Gatseau. A outra é Île de Ré, da praia Conche des Baleines. Lá, a areia também é boa, mas um diferencial é a proximidade de bosques de pinheiros — ótimo para fazer aquele piquenique da tardinha, além de percorrer trilhas com bicicleta que ligam a praia até as charmosas vilas da ilha.

Praias do Sudoeste

Languedoc-Roussilon é a parte sul do litoral francês que é menos requisitado (a outra é a riviera francesa). Isso não quer dizer que há poucos turistas, mas ao menos os preços ficam mais acessíveis. Uma cidade próxima à Espanha e que atrai turistas em busca de charme é Perpignam, que dá acesso a diversas praias interessantes ao norte e sul.

Uma delas é a região de Gruissan, em Languedoc. É aquela praia que além de ser bem agradável ainda oferece um plano B turístico: fica próximo de um castelo, de vinhedos e vinículas. Caso você se esqueça que na França se produzem bons vinhos, é só dar um pulo antes ou depois da curtir a areia.

Bem próximo dos Pirineus e com leve influência basca fica Argeles-sur-Mer. Além de possuir praias bem tranquilas para curtir com a família, há na região um interessante parque aquático para levar as crianças.

Próxima à riviera francesa fica Saint Maries de la Mer. Ela possui dois grandes campings que atraem famílias de toda a Europa com seus trailers. Por ficar numa região com tradição de cria de cavalos (Camargue), no verão há mostras e até rodeios. Não muito longe fica a cidade de Arles, conhecida por ter grande influência romana na arquitetura e urbanismo.

Riviera Francesa

O sudeste do litoral francês, mais conhecida como Cote d’Azur e Provence, possui nada menos que o Mediterrâneo à frente e os baixos Alpes ao fundo. Famoso por sua Riviera, ele abriga Nice (a “capital” da região, mas com praias de pedras), Cannes (onde acontecem premiações de cinema e propaganda) e Mônaco (principado famoso pela prova de automobilismo).

Não podemos deixar de falar da lendária praia de St. Tropez, reduto de famílias literalmente milionárias, cheias de gente bonita padrão top-model. Hoje ela quase que exclusivamente se destina a quem possui maior poder aquisitivo, já que está dominada por clubes particulares que restringem o acesso às praias e cobram caro pelos serviços (um aluguel de guarda-sol pode sair por 25 euros por pessoa, por exemplo).

Por isso, quem quer aproveitar de verdade a sua viagem ao litoral mais famoso da França deve buscar locais mais alternativos, como Cavalaire, Porquerolles e Notre-Dame. Cavaleire-sur-Mer, em Provence, tem o mesmo mar, a mesma areia e a mesma paisagem de St. Tropez, mas sem lista VIP. Você ainda pode curtir uma praia mais selvagem não longe dali, ou experimentar um mergulho e outras atividades aquáticas, já que a região é rica nesse tipo de oferta.

Menton é outra praia charmosíssima que une a paisagem dos Alpes, belas praias, vilazinhas agradáveis e um clima que lembra a Bélle Epoque. Curiosamente, a região possui um museu dedicado a Jean Cocteau, caso a praia não baste ao turista.

Ilha de Córsega

As duas partes mais interessantes de visitar em Córsega é o sul e a região próxima ao deserto de Agriates. Ao sul da ilha ficam Palombaggia e Santa Giulia. A primeira se destaca pela areia branca, pela água azul-turquesa com costas para florestas de pinheiro. É a praia mais bela, segundo diversos guias de turismo, e também é bastante aproveitável fora da estação. Já Santa Giulia também tem areia branca e águas cirstalinas; a vantagem é que você pode caminhar no mar por muitos metros antes de alcançar o nível do umbigo. É um bom local para kitesurfing e atividades similares.

No noroeste da ilha fica Saleccia é um dos locais de maior dificuldade de acesso (12 Km de trilha percorríveis apenas a pé ou de 4×4), mas vale a pena a visita, porque possui areias finíssimas e águas também cristalinas. É uma praia que encerra o pequeno deserto de Agriates. Se não puder ir pra lá, tente Ostriconi, mais fácil de chegar e com mais natureza para curtir no caminho.

A Revista Digital está cada vez melhor para quem se interessa por viagem, cultura e gastronomia. Nos próximos meses vêm aí especiais temáticos, com postagens relacionadas a países escolhidos, como os quatro artigos sobre a França. Confira no blog da Spïcy e aguarde esse prato cheio.

Fontes:

http://www.telegraph.co.uk/

http://www.tripadvisor.com.br/

FOCO NA REGIÃO

Turismo Francês: os costumes dos locais no verão da França

Você já pensou em curtir suas viagens à Europa com os costumes do povo local? Ou seja, em vez de “turistar” como todo mundo visitando os cartões postais do país, já imaginou as experiências divertidas que a tradição local pode oferecer a você?

Confira então nessa matéria especial alguns dos costumes de veraneio da França. Se você tem um conhecido por lá, aproveite em suas férias para ele mostrar ainda mais detalhes dessa viagem no mais puro espírito francês.

Alguns costumes da estação

Na França, o jeito de aproveitar o verão passa despercebido por quem não é dali. Os franceses, e principalmente parisienses, evitam os locais muito turísticos, e por isso seus reais costumes nem sempre são notados por quem visita o país.

O próprio hábito alimentar muda nesta estação: os franceses consomem com mais frequência os produtos frios, como saladas de tomate com basílico, tabule, carpacio e frutas da estação, como damascos, pêssegos e morangos. Como sempre muito saudáveis.

Jogos e piqueniques da capital

Em Paris, quem trabalha e não pode viajar durante o verão sempre arranja um jeito de espairecer. Uma dessas grandes atrações de fim de semana é a Caça ao Tesouro. As subprefeituras criam um desafio cheio de enigmas, num jogo cujos participantes (moradores e amigos locais) montam equipes que saem em busca de pistas em seu próprio bairro. E eles levam bem a sério essa busca! Cada pista leva a outra, e geralmente são trocadilhos e jogos de palavras que indicam o próximo check-point. O objetivo é descobrir, ludicamente, os esconderijos do próprio bairro (restaurantes, lojas, pequenos comércios, pontos históricos). Quem completa o desafio tem direito a participar de um sorteio municipal que premia em forma de bens de consumo, viagens ou mesmo dinheiro.

Outro costume muito forte e amado, e não só por parisienses, é o piquenique. Ao longo do Sena já é possível avistar casais e grupos de amigos com toalhas estendidas, cestas repletas de petiscos, lanches e vinho. Mas nos canais menos turísticos a atividade fica bem mais evidente. Os jovens parisienses adoram passar o fim da tarde ao longo dos canais comendo, bebendo vinho, jogando conversa fora ou, simplesmente, jogando. Jogos de cartas e de adivinhações são os mais populares. Os piqueniques acontecem ao longo dos canais, parques, praças, ruas ou, no caso de Paris, nas “praias de Paris” — bancos de areia dispostos ao longo de rios e canais espalhados pela cidade. Qualquer cantinho serve, já que é raro um morador de Paris ter o luxo de possuir uma sacada ou um jardim em sua residência. Nos encontros, muitas vezes os grupos de amigos ficam coladinhos uns aos outros, dada a quantidade de pessoas que buscam esta forma de lazer. Existe até um verbo em francês que equivale a “piquenicar”.

Por falar em jogos de cartas, os franceses são grandes fãs. É bem comum encontrar bares descolados que alugam gratuitamente caixas e kits de jogos para passar o tempo, como o nosso “Imagem e Ação”, “Personalidade” e outros de adivinhação e conhecimentos gerais. É sempre uma atração para o jovem parisiense que não tem dinheiro para viajar, mas quer aproveitar o calor fora de casa.

Festivais e Tour de France

No verão, e não só na França, acontecem festivais de todos os tipos: música, teatro, gastronomia etc. O maior festival de teatro da Europa, por exemplo, acontece durante o mês de Julho em Avignon, no quente sul da França, com peças internacionais realizadas em espaços públicos (pátios de escolas, casas de ópera e até em palácios) e centenas de peças nacionais disputando todos os dias a preferência dos milhares de turistas. Aliás, os festivais costumam acontecer entre maio e setembro, em épocas de clima quente ou ameno, para aproveitar a maior movimentação turística interna e vinda de fora do continente.

E quem nunca ouviu falar do Tour de France? Este é o circuito de ciclismo mais famoso do mundo, com etapas disputadas tanto em cidades de planícies bucólicas quanto em montanhas de estradas íngremes. É uma tradição tão grande que, durante todo o percurso das dezenas de provas (que acontecem quase todos os dias do mês de julho), muitos franceses e turistas europeus ficam na beira das estradas aguardando a passagem dos competidores.

Outro festival pontual, mas muito festejado na França inteira, é o feriado nacional de 14 de Julho, celebrando a Tomada da Bastilha que levou, em 1789, à Revolução Francesa. É uma data recheada de paradas militares, festas de luzes (retraite aux flambeaux) e muita queima de fogos de artifício.

As atividades mais procuradas pelos franceses

Contemplar todas as atrações que os franceses buscam em suas férias de verão seria uma longa tarefa. No entanto, a Revista Digital pesquisou algumas atividades específicas que sempre têm forte apelo. Agora você vai saber como é que os locais aproveitam suas folgas:

  • – Ciclismo na Normandia: atividade física em praias históricas;
  • – Velejar na Bretanha: na região, que é quase uma península, os ventos são favoráveis para quem quer aprender o esporte;
  • – Cavalgar no Vale do Sena: diversas fazendas afastadas dos centros urbanos oferecem a atração; no sul da França (Camargue) há uma grande tradição de cria de cavalos de raça;
  • – Atividades históricas em Vendée: são passeios que visitam pontos marcados pela influência de diversas culturas na formação francesa, como as invasões romanas, vikings, e mesmo guerras entre ingleses e franceses;
  • – Trilhas em Languedoc: são montanhas baixas e propícias para quem ama explorar a natureza; o Vale Royal em Provença também oferece esse tipo de atração.

 Mas, em geral, quem pode viajar durante o verão costuma ir para três lugares:

  • – Explorar as montanhas francesas (para trekking, nas baixas, ou ski, nos Alpes);
  • – Curtir o mar nas regiões e balneários costeiros, principalmente na costa mediterrânea;
  • – Ou mesmo ir à Espanha, já que a crise barateou a viagem para os franceses.

Este é um tema para a última postagem da série especial sobre a França, que vai explorar as principais praias do país. Confira em breve na sua Revista Digital.

Fontes:

http://www.telegraph.co.uk/

Alice Berger, parisiense.

LANCHES

Receita de Croque Monsieur

INGREDIENTES

2 fatias de pão de forma
100g de molho bechamel
1 fatia de presunto cozido
1 fatia de queijo Gruyère ou tipo suíço
50g de queijo suíço ralado
30g de manteiga
30g de farinha de trigo
375ml de leite
Noz-moscada
Sal e pimenta-do-reino a gosto

 

MODO DE PREPARO

Comece preparando o molho bechamel. Derreta a manteiga e acrescente a farinha de trigo. Deixe cozinhar por cinco minutos, misturando bem. Adicione o leite quente e cozinhe até engrossar. Tempere com sal, pimenta-do-reino a gosto e noz moscada.
Numa frigideira, toste o pão de forma de um só lado. No lado que estiver mais branco, passe o molho bechamel. Coloque uma fatia de presunto cozido e uma fatia de queijo Gruyère e tampe com a outra fatia de pão de forma. Cubra o sanduíche com mais molho bechamel e queijo suíço ralado.
Deixe gratinar no forno a 180ºC por dez minutos. Depois disso, o croque estará pronto para ser servido.
Essa Receita de Croque Monsieur leva em média 1h para ser preparada e rende 1 porção.

SOBREMESAS

Profiteroles de Chocolate

INGREDIENTES

150ml de água gelada
50g de manteiga picada
75g de farinha de trigo peneirada
2 unidades ovos médios batidos
1 colher (chá) de essência de baunilha
300ml de creme de leite fresco
125g de chocolate picado
25g de manteiga
2 colheres (sopa) de glicose de milho
150 ml de água gelada
50 g de manteiga picada
75 g de farinha de trigo peneirada
2 ovos médios batidos
1 colher (chá) de essência de baunilha
300 ml de creme de leite fresco
125 g de chocolate picado
25 g de manteiga
2 colheres (sopa) de glicose de milho

 

MODO DE PREPARO

Preaqueça o forno a 200ºC. Unte uma assadeira e borrife-a com um pouco de água gelada. (No forno quente, a água irá evaporar e ajudará a massa a crescer.)
Ponha a manteiga e a água gelada em uma panela média e aqueça em fogo baixo até derreter. Aumente o fogo e espere ferver.
Tire a panela do fogo e junte a farinha toda de uma vez. Bata com uma colher de pau, até a massa dar liga e soltar da panela.
Deixe a massa esfriar por alguns minutos. Junte os ovos um a um, batendo sem parar, com a batedeira ou o batedor manual, até ficar lisa e brilhante.
Com uma colher (sobremesa), ponha 12 colheradas de massa na grade superior do forno e asse por 20-25 minutos.
Usando luvas térmicas, tire a assadeira do forno. Faça um corte na lateral de cada profiterole para deixar o vapor sair. Cuidado para não se queimar. Deixe esfriar.
Ponha a baunilha e o creme de leite em uma tigela. Bata com a batedeira ou o batedor manual até ficar firme. Recheie os profiteroles com o creme usando uma colher (chá).
Coloque o chocolate, a manteiga e a glicose em uma tigela refratária. Ponha sobre uma panela com água fervente (banho-maria) e espere o chocolate derreter. Misture bem.
Despeje colheradas da calda de chocolate quente sobre os profiteroles com uma colher (sobremesa). Sirva imediatamente com a calda restante.