DICAS E TÉCNICAS

As taças e seus vinhos, tim-tim por tim-tim.

Basta ser um simples apreciador, mesmo sem muito costume, para perceber que os tipos de taças em que tomamos vinho modificam as sensações que temos sobre o gosto, o cheiro e a própria experiência da degustação. O que muita gente não sabe é que cada taça foi criada com um desenho que realça a característica de cada tipo de vinho. Quer saber como? Então leia esse post digno de aula de enologia.

Um gênio chamado Riedel

Há menos de um século atrás as taças de vinho seguiam um padrão; elas eram abertas na boca e se afunilavam no fundo, como um cone invertido. Foi então que em 1950 o austríaco Claus Josef Riedel percebeu que o volume da taça, o diâmetro, a espessura e o acabamento influenciavam na maneira como o vinho era encaminhado até nossa língua, em especial no aroma e no fluxo. Os cheiros liberados são chamados de buquê ou bouquet, e “fluxo” é como o vinho chega em nossa boca.

Como isso funciona? Nossa língua tem áreas que percebem melhor o doce, outras o salgado, e o mesmo para o azedo ou o amargo dos alimentos e bebidas; a forma como o vinho chega na língua influencia nossa percepção.

Além disso, para poder liberar seus aromas secundários, terciários etc., alguns tipos de vinho precisam mais de contato com o ar do que outros. É química pura, assim como um laboratório precisa de formatos diferentes de recipientes para cada experimento com suas substâncias.

Entendendo os vinhos para escolher a taça

Vinhos tintos precisam de espaço para respirar, pois é a oxigenação, por meio da agitação, que faz com que seus aromas e sabores intensos sejam mais aproveitados. Portanto, as taças maiores, com corpo grande, são as que mais oferecem espaço para o vinho “dançar”. O ideal é preencher somente ⅓ do volume da taça. Outros tipos podem ter de ⅓ a ½ taça, mas nunca cheia.

Vinhos Bordeaux, que são encorpados e ricos em taninos, precisam de um bojo grande e uma boca mais fechada, de aba fina. O vinho é conduzido de forma que os sabores mais intensos e frutados sejam percebidos na frente da língua, e os taninos, que são mais amargos, sejam percebidos no fundo.

Vinhos Borgonha, complexos e concentrados, devem ser tomados em taças de formato de balão, ou seja, com bojo mais largo. É a taça perfeita para o nariz, pois, com mais bojo, o vinho entra em maior contato com o ar. O buquê será liberado rapidamente para seu olfato. Para o paladar, seu formato direciona a bebida para acima da ponta da língua, diminuindo a sensação de acidez e acentuando as notas maduras.

Vinhos brancos são consumidos gelados e não requerem muita oxigenação para liberar suas preciosidades. A taça é sempre menor, para não dar tempo de esquentar a bebida na sua mão. As abas das taças de vinho branco são estreitadas, pois assim entregam a bebida na ponta da língua para você apreciar a doçura e a acidez de seus tons frutados.

Os rosados possuem os taninos do tinto e o aroma dos brancos, por isso sua taça é peculiar: menor ainda que a do vinho branco, porém com bojo mais largo, destacando a acidez e equilibrando a doçura.

Espumantes, ou champagnes, por terem bolhas de gás (chamados de perlage), precisam de um formato totalmente diferente. Suas taças são chamadas de flûte (flauta), pois são alongadas. Esse design direciona a efervescência para o nariz. É um fluxo mais controlado para ter a sensação de uma acidez mais “limpa” e um sabor mais profundo. No entanto, cuidado: taças muito retas não seguram o aroma; o ideal é a taça curvée, que, além de tudo, joga a bebida para a frente da língua, onde se aprecia melhor o espumante.

Vinhos doces pedem taças menores, de bojo pequeno, já que geralmente são consumidos em pouca quantidade. As taças têm boca estreita, o que favorece, na condução da bebida, a apreciação do doce na língua. Há também as taças menores, para vinhos licorados.

Se você é novato nessa arte de degustar, comece adquirindo taças “ISO”, chamadas coringas. Elas foram criadas em 1970 para fazer comparação e referência, e por isso são usadas em degustações técnicas. Mas conforme você for adquirindo prática (o que não vai demorar), perceba a diferença que um vinho tem em aroma e sabor ao trocar uma taça ISO para outra mais apropriada.

Material da taça: tipos e cuidados

Hoje existem no mercado basicamente quatro tipos de material: cristais, cristais de vidro, vidro e kwarx(os chamados “inquebráveis”). O que você precisa saber é que o cristal é mais poroso que o vidro. Ao fazer o vinho dançar, o atrito entre a taça e a bebida faz com que os aromas sejam liberados em maior quantidade. É por isso que o recomendado para apreciar vinhos é em taças de cristal ou cristal de vidro. E sempre transparentes, pois faz parte do ritual observar a cor e textura da bebida.

Um lembrete sobre os cristais. Existe chumbo na composição do cristal e do cristal de vidro (24% e 10%, respectivamente), pois o chumbo é o que proporciona leveza, boa espessura e sonoridade à taça. Mas você não precisa se preocupar, pois isso não vai contaminar o vinho. É preciso que a bebida fique horas, ou dias em contato com o cristal para que exista algum risco à saúde.

Para preservar o cristal, você deve lavá-los sempre com água morna e o mínimo de detergente possível. Enxagüe bem seque preferencialmente com um pano de linho e, ao fazer isso, evite movimentos circulares opostos (exemplo: você gira a haste para um lado enquanto a mão do pano gira para o outro). Para guardar, opte por um local livre de odores.

A recomendação da Spïcy para seu rol de taças é a marca Spiegelau. De origem alemã, seus produtos são relembrados por causa da durabilidade e qualidade do material. Também graças à beleza do design, sem dúvida são taças que acrescentam valor à sua experiência com vinhos, seja você um enólogo de carteirinha ou um principiante nesse universo especial.

Link da marca: www.spicy.com.br/spiegelau

Últimas dicas

Qual o tipo de taça que não pode faltar na sua casa? A resposta é simples: aquele que combina com o vinho que você mais gosta ou consome. Uma vez que sua variedade aumente, aproveite e teste você mesmo se os aromas, sabores etc. realmente mudam conforme cada tipo de taça e vinho. Brinque, descubra por si.

Para um bom apreciador, o recomendado é tomar uma taça de água para cada taça de vinho; em primeiro lugar, porque ajuda a limpar a boca e preparar o paladar para o sabor da bebida; em segundo, porque ajuda o fígado a assimilar o álcool consumido. E a última recomendação é não dirijir depois de beber. Só com moderação a gente aprende a apreciar um bom vinho.

E prepare-se, pois vem aí um post especial sobre a rota do vinho na França. Aguarde, e um brinde!

Fontes:

Revista Adega (ed. 40, fev/2009)

Adega Corradini http://www.adegacorradini.com.br/

Carlos Cabral http://www.carloscabral.com.br/

BEBIDAS

Mojito

INGREDIENTES

10 folhas frescas de hortelã
1/2 limão, cortado em 4 gomos
2 colheres (sopa) de açúcar, ou ao gosto
5 ou 6 pedras de gelo
1 dose de rum
1/2 xícara (120 ml) de água com gás SodaStream

 

MODO DE PREPARO

Em um copo longo coloque as folhas de hortelã e 1 gomo de limão.
Soque a hortelã e o limão, para liberar o óleo da hortelã e o suco do limão.
Adicione mais 2 gomos de limão e o açúcar. Novamente soque o limão para tirar o seu suco. Não coe o suco.
Encha o copo quase até a boca com gelo. Ponha o rum sobre o gelo e complete com a água com gás. Mexa, prove e se necessário coloque mais açúcar. Decore com o restante do limão.

FOCO NA REGIÃO

Áustria – O Glamour da Capital e o Charme de Seus Lagos

Viajar para a Áustria pode surpreender você. O país tem uma história muito rica e sua cultura grita à vista, em especial na capital Viena, que transparece, em sua arquitetura, o supra-sumo do estilo clássico da Europa ocidental. Então embarque nesse texto da Spïcy com diversas informações sobre cidades, presentes, gastronomia e muito mais.

Sobre a Áustria

O nome Áustria vem de Österreich, que significa império do leste. Isso porque o Império Autro-Húngaro foi dominante na Europa por um longo período antes da 1ª Guerra Mundial. Hoje, seu território é muito menor do que já foi, e o país é uma federação de nove estados. Cada um possui cultura distinta, mas para nós, brasileiros, talvez a única diferença escancarada seja aquela entre o lado rural e a região que abrange Viena — cidade que, sozinha, tem ¼ da população do país, e é considerada uma metrópole europeia. Em geral o povo se parece com os alemães, apesar dos austríacos serem patrióticos e não gostarem da comparação. A língua, pelo menos, é a mesma, com diferença apenas no sotaque.

As paisagens típicas da Áustria são as montanhas dos Alpes, os campos e os lagos. É um clima temperado continental, e o termômetro no verão costuma variar entre 25º e 35º C; no inverno, atinge os -10º C. Há diversos lagos de águas mais aquecidas que, protegidos pelas montanhas contra o vento, oferecem uma relaxante opção turística para quem curte nadar e se banhar ao ar livre.

Sempre que viajamos, gostamos de trazer lembranças típicas do local. No caso da Áustria, são três presentes típicos: a) o óleo de semente de abóbora verde, especialmente da região de Styria; b) a geléia de apricot (Aprikosengelee), muito comum no país para comer com pão, que por sinal é um alimento levado muito a sério; c) e por fim o ice wine (eiswein), uma obra prima da vitivinicultura; seu processo é tão complexo que uma videira inteira resulta em apenas uma garrafa. Não é à toa que seu preço é alto: é uma experiência única. Chegando ao Brasil, a melhor maneira de consumir a raridade é numa taça de cristal à altura, como as da Riedel, referência no ramo.

Link da marca: http://www.spicy.com.br/riedel

A capital Viena

Se existe uma capital cuja arquitetura sintetiza toda a cultura clássica europeia, ela é Viena. Suas construções remetem muito a um povo que respira cultura, e de fato a cidade tem muito disso. A Casa de Mozart, por exemplo, fica numa estreita e charmosa rua de Viena. Por falar nisso, não deixe de apreciar um concerto ou ópera ao vivo, encontradas também em preços acessíveis. Existem aos montes, e além disso a Vienna Opera House possui um tour de 40 minutos pelo backstage das produções.

Outro ponto essencial de parada é a Catedral de St. Stephen, no centro histórico. Outro cartão postal é o Schönbrunn Palace, com sua estrutura monumental rococó com mais de 1.400 quartos; sem contar seus jardins (Burggarten), em especial na primavera, onde há um festival de flores no parque em frente a palácio.

Viena é uma cidade que tem a cultura dos cafés, da moda e do alto estilo. Um passeio pelo centro histórico é prova viva disso: são diversos cafés entre uma loja de grife e outra. Isso faz com que a cidade seja mais cara que outras capitais europeias. Mas vale a pena. Além disso, o povo é tão educado e polido (especialmente os mais velhos) que os metrôs sequer possuem catracas: o respeito é muito grande entre todos. Uma aula de etiqueta!

Dica extra: aproveite um dia de sua estada em Viena e pegue um ônibus para Bratislava, a capital da Eslováquia. Elas são as capitais mais próximas do mundo (1h20 de viagem, com paradas), e o que vai impressionar é o choque arquitetônico entre uma cultura ocidental e outra que foi, por muitas décadas, dominada politicamente pela ex União Soviética.

Áustria muito além de Viena

Saindo da zona urbana, uma das opções é a vila alpina histórica dePinswang, muito próxima da região da Bavária, na Alemanha, e que por isso carrega a cultura bávara. Bregewz também é uma cidade bem charmosa, e fica na mágica região entre a montanha de Pfänder e Lake Constance. Para esquiar, vale a pena conhecer o ski resort em St. Anton.

Zell am See é um lago glacial de montanha e possui muitos resorts que valem a investida. De junho a setembro acontece o Magic Lake Show e torna a experiência ainda mais impressionante. Durante o verão, em todas as quartas-feiras acontecem festivais musicais e artísticos noturnos. O detalhe: a água do lago é perfeitamente potável.

E por falar em lago, não pode faltar na sua viagem uma visita a Wörthersee. Esta é uma das altas atrações europeias no verão e já foi, no sec. XIX, o local onde as famílias mais ricas vinham passar as férias. Ou seja, espere um certo glamour na alta temporada. O motivo é um só: imagine poder nadar num lago onde a temperatura da água varia de 21° a 25° C, sem ventos, de tons azulados e cristalinamente pura. Isso tudo rodeado por paisagens incríveis.

Culinária austríaca

Para apreciar a verdadeira gastronomia local, procure os restaurantesGasthaus ou Gasthof, que são mais tradicionais, têm respeito às receitas típicas e oferecem refeições variando entre 6 e 8 euros, dependendo da localidade em relação à zona turística. Quanto aos pratos, um dos mais pedidos é o Wiener Scnhitzel, o bife de vitela panado servido com batatas e rodelas de limão. É semelhante ao bife à milanesa, mas o schnitzel de viena é frito em manteiga ou banha de porco. Também há versões que, em vez de vitela, usa-se carne de porco ou de peru.

Knödel é um bolinho de massa frito e que pode ser de trigo, semolina, pão velho, batata inglesa etc. É ainda mais gostoso quando vem recheado.Tafelspitz é um corte de carne similar à picanha, e é cozida numa sopa de verduras e servida com purê de batata e/ou maçã, maionese de cebolinha picada e espinafres, ou de acordo com a moda da casa.

Para beber, arrisque um G’spritzer, vinho servido misturado com água mineral. Já para sobremesa, experimente um apfelstrudel, o conhecido folhado de maçã, que é tradicionalíssimo na Áustria e possui variações dependendo do restaurante ou da província.

Aproveite nossas dicas e faça uma boa viagem!

Fontes:

http://wikitravel.org/en/Austria

http://www.austria.info/

SOBREMESAS

Fondue de Chocolate

INGREDIENTES

300 gramas de Cobertura Chocolate com Leite, picada
1 lata de Creme de Leite
5 colheres (sopa) de conhaque
Frutas em calda (pêssego, pêra, abacaxi, cerejas, etc.) ou frescas (morango, uva, etc.)

 

MODO DE PREPARO

Em uma panela de cerâmica ou elétrica Cuisinart, coloque a Cobertura Chocolate e o Creme de Leite e leve ao réchaud, regulando a chama o mais baixo possível. Mexa delicadamente até que o Chocolate derreta. Acrescente aos poucos o conhaque, misture tudo muito bem e mantenha a chama baixa. Disponha as frutas em vasilhas e coloque-as próximas ao rèchaud.
Deixe que cada pessoa se sirva, espetando na ponta de um garfo de cabo longo um pedaço de fruta, mergulhando-o depois na fondue de chocolate.

PRATOS PRINCIPAIS

Fondue de Queijo

INGREDIENTES

800 gramas de queijo alpestre ou fundido
400 gramas de queijo prato
1 dente de alho
2 xícaras (chá) de vinho branco seco
1 pitada de pimenta-do-reino
1 copo de Requeijão Cremoso
1 colher (sopa) de fécula de batata
3 colheres (sopa) de kirsch
Pão francês amanhecido cortado em cubos (10 a 12 pedaços por pessoa)

 

MODO DE PREPARO

Em um recipiente, corte os queijos em pedaços pequenos ou rale no ralo grosso do ralador. Em uma panela especial para fondue, esfregue o alho por toda a superfície interna para que o aroma do alho passe de forma delicada para os queijos. Coloque o vinho e leve ao fogareiro para fondue. Quando ferver, jogue todo o queijo de uma só vez. Mexa sem parar, até o queijo derreter. Acrescente a pimenta-do-reino, o Requeijão e misture. Em um recipiente, desmanche a fécula de batata no kirsch. Acrescente ao queijo, misture e diminua a chama.
Deixe que cada pessoa se sirva, espetando na ponta de um garfo longo um cubo de pão e mergulhando-o no Fondue de Queijo.

DICAS DE PRESENTE

Como escolher um presente para o Dia das Mães

Está chegando aquela época do ano em que a gente se depara com uma questão (muitas vezes) difícil: o que dar de presente à nossa mãe? Isso representa homenagear a pessoa que mais sabe da gente. Parece até que qualquer tentativa de surpreender nossas criadoras é um ato previsível! A não ser, claro, que você a presenteie com uma viagem à França com tudo pago. Que mãe não cairia dura de felicidade?

Quando não são surpresas excepcionais como essa, o tipo de presente mais comum no Dia das Mães são utensílios, como os de cozinha. Porém, muita gente fica com o pé atrás com esse tipo de presente, pois pensa que vai ser ofensivo. A questão ficou mais delicada nas últimas décadas por causa do sentido pejorativo que alguns presentes ganharam com as justas lutas feministas: um presente relacionado ao trabalho doméstico pode ser associado a uma época em que as mulheres eram donas de casa e não tinham espaço na sociedade.

Mas a boa notícia é que muitas famílias já superaram essa associação negativa, inclusive as próprias mães. Afinal de contas, todos os lares ainda possuem cozinha e todo mundo, como você, precisa de utensílios que facilitem nossas vidas cada vez mais corridas. Para não errar no presente, confira abaixo algumas dicas.

Qual o estilo de vida de sua mãe?

Pense em como o presente se encaixa nesse estilo. Exemplo: se sua mãe é uma alta executiva e não tem tempo para fazer um café coado toda manhã, provavelmente precise de uma cafeteira que prepare um espresso em tempo recorde. A mesma lógica vale se ela é uma esportista, uma aposentada que voltou a estudar ou uma mãe mais zen. O que importa é parar alguns minutos para pensar como é o dia-a-dia dela.

O que sua mãe faz porque gosta, e não por obrigação?

Hobbies e especialidades entram nesse quesito. Exemplo: se ela cozinha porque é a única que sabe fazer isso direito na família, é um caso totalmente diferente se ela realmente tem prazer em fazer a macarronada para todos os filhos, genros, noras, netos e por aí vai. Chega a ser cultural: para uma mamma italiana, a cozinha é território dela; para descendentes dos alegres baianos, é sempre mais fácil preparar um almoço para muita gente do que pra poucos convidados. Então vá sem receios: quando é um caso em que o amor pelos filhos se materializa na refeição, não há problema algum em presentear com algo que facilite a vida dela nesse “ramo”.

Pesquise a vida dela.

Pergunte para alguém que conheça mais o cotidiano dela, como seu pai ou uma irmã, ou converse diretamente com sua mãe. Isso é muito prático, em especial se você já não tem mais ideias. Mas se você ainda assim quer surpreender, em vez de perguntar diretamente o que ela quer, converse como se estivesse investigando. Saber, por exemplo, que ela entrou numa fase de provar novos vinhos, é uma grande dica para presentear com uma adega climatizadora, ou um kit para preservar e consumir queijos.

Varie.

Presente para o trabalho. Presente para cuidados pessoais. Presente para o quarto. São muitas as possibilidades. É possível variar até mesmo pensando na cozinha! Por exemplo: além dos utensílios e eletrodomésticos, existem os objetos de decoração. Na dúvida, simplifique. Dê uma olhada, vá a lojas diferentes, feiras. Tem presente que a gente bate o olho e sabe que eu, você e qualquer pessoa iria gostar de ter à mão.

Se você ir por um desses caminhos, é certeza que o presente vai agradar. Mas, se mesmo assim você ainda não sabe o que arriscar, o jeito é pegar sugestões na Spicy. É certeza que daqui você não sai sem uma grande ideia para o Dia das Mães. Confira! www.spicy.com.br

FOCO NA REGIÃO

Viagem à Suíça, parte II – A diversificada gastronomia!

A diversificada gastronomia suíça

No post anterior você ficou sabendo sobre viagem à Suíça: falamos de fatos, curiosidades, dicas de viagem e o delicioso chocolate suíço. Mas e para comer? O que pedir no almoço, na janta, durante a viagem? Muita gente nos restaurantes fica com receio de arriscar e acaba pedindo só fondue. Por isso, a dica da semana é essa mesma: o que esperar dos menus da Suíça?

Você deve se lembrar que a nação alpina faz fronteira com quatro países, além de um principado. O resultado disso, num país pequeno como o deles, é que sua cultura é muito influenciada por seus vizinhos, em especial pela Alemanha, França e norte da Itália. Isso é uma ótima notícia para quem aprecia uma boa gastronomia. O que você vai provar na Suíça, dependendo de onde você visitar, são pratos típicos das cozinhas alemã, francesa e italiana, porém com o toque da cultura local. Ticino, por exemplo, que fica na “parte italiana” da Suíça, ao sul, tem ótimas mortadelas.

O queijo suíço

Um dos maiores desses toques locais é o queijo. Se o chocolate é o melhor do mundo porque o leite das simpáticas vacas alpinas são de altíssima qualidade, a mesma lógica vale para os queijos. E eles existem em torno de 450 tipos! E olha que a Suíça é quase do tamanho do Estado do Rio de Janeiro.

Exemplos de queijos famosos:  Vacherin (com massa mole que derrete), Appenzeller (picante) Téte de Moine (cortado em forma de rosetas), Raclette (que é nome também de um prato típico), além dos conhecidos Emmentaler Gruyère, usados para fazer fondue de queijo.

* Se você vai à Suíça e é alucinado por queijos, uma dica valiosa: visite as feiras semanais e compre direto dos camponeses que vendem nas barracas. Geralmente as peças vêm inteiras,  diretamente dos pastos dos Alpes, e são cortadas na hora para o freguês.

Pratos típicos à base de queijo

 Raclette vem do francês racler, que significa raspar. É por isso que o queijo tipo raclette é servido “raspado”: eles vêm em forma de roda e são cortados enquanto são derretidos.

O prato típico de mesmo nome vem da região de Valais, e nada mais é que o queijo raclette servido ainda derretido com batata cozida com casca (gschwellti) e legumes em conserva aquecidos (cebola e picles são mais comuns). As conservas são importante porque quebram o gosto do queijo e não deixam o prato enjoado. É bem fácil de fazer na sua casa: basta derreter o queijo em minifrigideiras ao forno, e usar uma grelha para os legumes.

Para fazer o conhecido fondue de queijo, os suíços derretem queijo emmentaler ou gruyère em uma panela de cerâmica (caquelon), que fica sobre uma fogareira. O fondue, mesmo, é o queijo comido com pão, mas é comum acompanhar com carnes, que são cozidas na hora em em uma panela de cerâmica separada.

Outros pratos típicos da Suíça

Uma grande conhecida da culinária suíça é a batata. No prato Alplermagronen, as batatasgschwellti são gratinadas, servidas com pasta, queijo, creme de leite e cebola, e o purê de maçã vem de acompanhamento. Rösti é outra pedida que vai batata gschwellti: são bolinhos achatados feitos de batata e fritos com manteiga ou banha de porco.

Em Zurique é comum carne picada de vitela ao molho de vinho branco, servida com cogumelos e batata frita. Por falar em carne, Olma Bratwurst é o que podemos chamar de churrasco suíço. É uma fartura de salsichas, salsichões e linguiças na grelha. Aliás, a salsicha é apreciada em todo o país — são mais de 350 tipos. A diferença é que em St. Galen, onde o prato é mais tradicional, não se come a salsicha com mostarda, o que é comum nas outras regiões. Bratwurtst é o nome da linguiça que se come sem talheres, apenas com as mãos.

Em Berna, o prato típico bernese é o berneplatte: misturam-se diversos tipos de carne bovina e/ou de porco, como joelho, lombo, ombro etc., além de ervas e condimentos para dar um sabor especial aos pedaços.

Por fim, se você almoçar ou jantar num restaurante de cidade próxima a lagos, como Genebra, experimente um dos peixes ainda frescos, como o arenque, a perca-europeia e a truta.

Os vinhos suíços não estão entre os melhores, mas são muito decentes. O cultivo e o número de adegas locais tem crescido, e não seria surpresa de você descobrisse uma rolha bem valiosa num cantão inesperado.

De sobremesa, vale a pena experimentar bichermüesli, que é feito com flocos de aveia, suco de limão, leite condensado, maçãs raladas, avelãs e/ou amêndoas. Há também a sobremesa típica de Berna, que é a tortinha de merengue. Além do chocolate, é claro, também servido com appenzell (pão de gengibre).

Estão sobrando motivos para você planejar sua viagem à Suíça. Com as dicas do blog da Spïcy você vai descobrir o país que, se na política é neutro, na gastronomia, de neutro não tem nada. Boa viagem e bom apetite!

Fonte: www.myswitzerland.com

FOCO NA REGIÃO

Viagem à Suíça, parte I – O país e o chocolate!

Mês de Páscoa é mês de chocolate. Em especial a isso, o post da semana vai falar sobre o país onde mais se consome chocolate no planeta. E não é à toa: lá eles têm um dos melhores chocolates do mundo, se não o melhor. Isso explica o consumo anual de quase 12 Kg por pessoa (no Brasil a média é 2,5 Kg). Estamos falando da Suíça, o pequeno país localizado nas lindas montanhas dos Alpes. Embarque nessa.

Fatos e curiosidades

A Suíça faz fronteira com a França, Itália, Áustria, Lietchtenstein e Alemanha. Falam-se quatro línguas. Dependendo da região, é alemão, francês ou italiano; mas a maioria da população sabe se comunicar em inglês pelo menos basicamente. Sua moeda é o franco suíço, hoje equivalente a R$ 2,50.

Os esportes mais praticados são hockey e esqui na neve. Se você for lá para esquiar, não se sinta humilhado pelos suíços: eles começam a praticar o esporte com 3 anos de idade e qualquer criança é capaz de deixar no chinelo um principiante brasileiro. Lá, esqui é como futebol pra gente.

É um povo que vive muito bem. São conhecidos por serem acolhedores, respeitosos e confiáveis, como seus relógios. E estáveis! Uma piada internacionalmente conhecida é dizer que os suíços são neutros. Isso porque o país nunca tomou lados nas mais recentes guerras e conflitos militares. Tudo porque a Suíça tem a segurança de suas cordilheiras, o que reflete na sua estabilidade econômica e na própria personalidade.

Viagem à Suíça

Aqui vão algumas dicas para você conhecer a Suíça muito além do relógio e do canivete. Em primeiro lugar, uma recomendação valiosa: procure um vôo que chegue à Suíça durante o dia. A vista dos Alpes de cima é uma das paisagens mais impressionantes que existem no planeta.

Uma vez lá, não deixe também de fazer uma viagem de trem, e pelo mesmo motivo: as paisagens. Além de montanhas, vales e geleiras, você pode ver lagos e lindos campos, em especial na primavera. O passeio de trilhos mais famoso é o Zarmatt – St. Moritz, e tem até slogan: “o mais lento trem expresso do mundo”, por causa da duração de 7 horas.

Outra opção que costuma agradar é o passeio de barco, seja pelo rio (o maior é o Reno), seja pelos lagos, indo de uma cidade à outra.

Cidades e temporadas

Existem duas épocas mais propícias para viajar à Suíça. A primeira é o inverno, de dezembro a fevereiro. Nessa época todas as montanhas ficam cheias de neve, inclusive as mais baixas — o que é ótimo para você pode aprender esqui ou snowboard com facilidade e em resorts mais em conta. Mas prepare-se para o frio se você não está acostumado!

A outra é a primavera, de março a maio, pois as temperaturas são amenas, as vistas são lindas e não é uma época cheia. Evite o verão, especialmente julho, pois as cidades ficam abarrotadas. Tudo fica lotado, nos restaurantes faltam lugar para sentar e, portanto, os passeios acabam gastando tempo e dinheiro.

As cidades mais bonitas na parte francesa da Suíça são Genebra, Basileia, Montreaux e Lausanne. O lado alemã conta com Zurique, Lucerna e Berna. Menos conhecida, a parte italiana esconde surpresas com Lugano e Bellinzona. Se você vai com dias contadinhos, foque nas cidades de Genebra, Zurique e, por que não, a charmosa Zermatt? O importante é que, mesmo com pouco tempo, você não tente concentrar muitas atividades num mesmo dia, pois pode ser cansativo e você não vai curtir o momento. E que momento!

Chocolates

Chocolate é uma sobremesa e por isso deixamos para o fim. Aliás, será mesmo sobremesa? A maioria das crianças na Suíça vai concordar que pão e chocolate (mais este do que aquele) são o principal snack da tarde. Porque a Suíça é quase sinônimo de chocolate e desde cedo eles aprendem a honrar essa fama.

Se você gosta de história, saiba que os suíços são pioneiros na produção de chocolate. Após Colombo voltar da América com o cacau, descobriu-se que era possível fazer com seus derivados a iguaria que todo mundo ama. Mas o chocolate ao leite que conhecemos hoje, e também o consumo em barras, foram invenções de Henri Nestlé, que é suíço.

Por falar em honrar a fama, dizem que um dos motivos que fazem com que o chocolate suíço seja tão bom é o fato de que no país os produtores se negam a usar óleos vegetais na composição: utilizam somente a manteiga extraída do próprio cacau. Mas isso é bastante polêmico, já que tal manteiga é cara e as barras de chocolate por lá são muito baratas. Uma de Lindt custa em média dois francos suíços, o equivalente a R$5.

Há outras duas explicações, e mais coerentes: o cacau se desenvolve melhor em locais de clima temperado e frio, como é o caso da Suíça. A agricultura de lá é bem avançada, o que contribui para o cultivo. Também há o fato de que o leite de vaca de lá é considerado o melhor do mundo. Com o melhor cacau e o melhor leite, não é por acaso que na Suíça até mesmo o chocolate da marca do supermercado, como Coop e Migros, seja tão bom pra nós, brasileiros.

Mas pra quê discutir isso, se é melhor experimentar o motivo da discussão? Anote agora: as principais marcas suíças de chocolate, além da mutinacional Nestlé, são Lindt, Toblerone e Cailler. Não pare por aí. É altamente recomendado provar também as iguarias da Teuscher (de Zurique), Frey, Maestrani e Alprose.

E se é para fazer uma degustação completa, não deixe de arriscar as trufas, pralinés, bolos e muffins. Dê uma de suíço e consuma com um café expresso, vinho, whisky ou conhaque.

Deu água na boca? Espere só até ler nosso próximo post, sobre fondue de queijo suíço e muito mais da culinária suíça!

FOCO NO INGREDIENTE

Especial: o café no Brasil e no mundo!

O café é parte de nossa identidade brasileira. Seja para dar uma acordada, estudar, fazer reuniões, dar uma pausa no trabalho, ou até mesmo relaxar após as refeições, perceba: no Brasil, tomar um cafezinho tem sentido cultural, praticamente ritualístico.

Mas não é só no Brasil que a bebida é tão presente no cotidiano. Em todos os continentes a bebida é apreciada, e o curioso é que cada país ou cultura tem uma forma diferente de tomar. O café árabe, por exemplo, é servido com especiarias, como canela. Lá, acrescentar cardomomo ao café é considerado sinal de hospitalidade.

Nos Estados Unidos é comum tomar café expresso diluído com água quente; os norteamericanos preferem tomar maiores quantidades da bebida, porém com corpo mais suave. No entanto, é o país onde mais existem coffee shops, o que mostra que o povo está se rendendo a outras maneiras de curtir a bebida.

Na Europa, merecem destaque a Itália e os países escandinavos. Os italianos são os inventores do café expresso e do Latte Art (desenhos na espuma do leite). Lá, o café é tradicional e preza por qualidade e sofisticação. Mas é na Suécia, Finlândia, Dinamarca e atéAlemanha onde mais se toma café na Europa. Entre café comum, café gourmet e orgânico, em algumas regiões o café chega a ser mais consumido que a cerveja (!).

É curioso como os asiáticos transformam tradições típicas ocidentais. Por exemplo, o ritmo agitado do Japão fez com que lá fosse popularizado o café gelado, por ser mais fácil de ser mantido e comercializado em máquinas de refrigerante. Já a China, onde impera o consumo de chá, o café tem ganhado cada vez mais espaço. A diferença é que os chineses, pouco acostumados com a intensidade do café, preferem misturá-lo com caramelo ou caldas.

Quer tomar um café de maneira bem diferente? Na Grécia ele é preparado misturando café moído bem fino, água e açúcar, fervidos 3x numa cafeteira de cobre sem tampa. Na Etiópia, a água utilizada tem infusão de folhas de café, especiarias, mel e até leite. No Timor Leste os grãos são torrados na panela e moídos ali mesmo, na hora, antes de se adicionar água fervente. E aí, vale a pena fazer uma turnê do café pelo mundo?

 

Café coado e café expresso

O café mais tomado no Brasil é o coado ou filtrado. Nesse processo, o pó do café fica no filtro, onde se despeja água quente, quase fervente. Seu sabor é mais suave. Também tem mais cafeína, pois o pó fica em maior contato com a água. Em Portugal, chama-se “café de saco”.

O café expresso surgiu na Itália na década de 40. Nesse processo, o pó do café é submetido à água quente, não fervente, em alta pressão. O espresso possui espuma por causa do choque entre a água e o pó; para os especialistas, ele possui todos os sabores e substâncias que o café pode oferecer em seu melhor estado.

 

Dúvida: Espresso ou Expresso? A palavra “espresso” é italiana; originalmente ela não existe em português, apenas “expresso”. Há quem prefira escrever eSpresso porque vem de pressão, já que no Brasil damos a eXpresso o sentido de rapidez. Mas a verdade é que na língua portuguesa a palavra tem etimologia em fontes diferentes: eXprimir eeSpremer têm as mesmas raízes, e no entanto ambas têm a ver com pressão. O fato é que, com X ou com S, o café expresso tem sentido tanto de pressão quanto de rapidez, pois uma coisa está vinculada à outra. Na dúvida, escreva “café expresso”, porque expresso é um adjetivo, ou somente “espresso”, porque assim você se refere à bebida enquanto nome próprio.

O café espresso é uma paixão tão grande no mundo que existem empresas especializadas apenas em produzir cafeteiras. Uma delas é a JURA, marca suíça que a Spïcy traz para você em uma linha completíssima de máquinas superautomáticas de café expresso. Confira no link abaixo o design dos produtos e veja como a tecnologia pode favorecer sua paixão por café.

Link da marca: http://www.spicy.com.br/jura

 

Diferentes maneiras de tomar café

Para terminar essa viagem ao mundo do café e deixar você com água na boca, veja abaixo diversas maneiras de pedir um café nas coffee shops.

 

Puros

Espresso: café submetido à água quente em alta pressão (35mL a dose).

Ristretto ou curto: é o espresso feito com menos água, sendo mais concentrado (20mL).

Lungo ou longo: espresso que leva mais água, sendo mais fraco (60mL)

Duplo: 60 mL do puro espresso, para quem quer mais dessa apaixonante bebida.

 

Com leite

Latte: espresso servido com leite vaporizado, com um pouco de espuma do leite.

Lagrima: é o latte, porém com um pouco mais de leite.

Macchiato: espresso com somente a espuma do leite vaporizado.

Cortado ou médio: espresso com um pouquinho de leite, para cortar a acidez.

Mocha ou mocaccino: nada mais é do que o latte, com um pouco de chocolate.

Cappuccino: leva ⅓ de espresso, ⅓ de leite vaporizado, ⅓ de espuma. No Brasil também é comum colocar canela ou chocolate em pó.

Breve: nos EUA, é o espresso servido com half-half (metade leite, metade creme de leite).

Espresso Panna: comum na Itália, leva creme de leite batido. No Brasil usa-se chantilly.

Frappuccino: é o cappuccino batido com gelo e servido com chantilly, caramelo ou outras variações. Curiosidade: o nome é uma marca registrada da rede Starbucks.

Afogatto: bem servido no calor, pois é uma bola de sorvete com calda de espresso quente.

 

Café em diversas nacionalidades

Americano: semelhante ao café coado, nada mais é que o espresso diluído em água.

Brasileiro ou Carioca: o cafezinho brasileiro é o café coado, mais fraco e geralmente preparado com açúcar.

Cubano: coloca-se açúcar ao pó do café antes de passar pela água em alta pressão.

Havaiano: é o café com leite – só que é leite de côco. Hmm…

Árabe: espresso com canela, cardomomo ou outras especiarias.

Caribenho: geralmente feito de espresso, rum, calda de açúcar e baunilha. Existem tantas variações para o café caribenho quanto países no Caribe.

Irlandês: a famosa mistura leva ⅓ de espresso, ⅓ de whisky e ⅓ de creme de leite ou chantilly. O Amaretto é a variação que, em vez de whisly, leva licor de amaretto.

Depois de tantas variedades, vale a pena até experimentar o preparo em sua casa, com sua própria máquina de café expresso. Mãos à obra e mãos à xícara.

Fonte: Espresso em Revista – Ed. 6 (Dez/2004), p. 15-16

DICAS E TÉCNICAS

Cores: o que elas podem mudar em você e na sua casa.

Como as cores de um ambiente podem mudar o “estado de espírito” de uma casa ?

Já ouviu falar de Feng Shui?

Mais que uma linha de decoração oriental, o Feng Shui ensina a analisar o fluxo de energia de um ambiente e torna sua vivência mais saudável possível para quem usufrui do espaço. As cores são um dos grandes temas dessa prática inspiradora. Tão inspiradora que a Spïcy vai deixar a cozinha um pouco de lado e falar como as cores podem afetar a sua casa em geral.

Aproveite nossas dicas e tenha ideias de como dar um “up” na sua sala, quarto ou até banheiro!

Importante: a influência de cada cor nos ambientes pode mudar de acordo com a preferência individual, o estilo de vida e a saúde de cada pessoa. Não tome este artigo como receita de bolo, e sim como fonte de ideias. Antes de sair pintando as paredes, recomendamos que você consulte a opinião de um especialista que conheça suas necessidades. Recado dado? Então, vamos lá.

Cores quentes

Calor é energia, movimento, ação, dinamismo. As cores quentes, como amarelo, laranja e vermelho, têm uma aura que elevam o fluxo intelectual, emocional e físico. São em geral estimulantes e melhoram nosso desempenho quando estamos em atividades que requerem rapidez, entusiasmo e expansão.

Das cores quentes, o amarelo é a mais amigável. É a cor da alegria, do acolhimento. Estimula o sistema nervoso a ponto de favorecer estudos, a comunicação e outras atividades intelectuais. Pode cair muito bem, por exemplo, no quarto de estudos ou na sala de estar, neste caso em especial se você costuma receber visitas para longas conversas.

laranja desperta a coragem, pois é convidativa e muito vibrante. Mas como é uma cor intensa, geralmente é usada ou em tons mais amenos, ou em doses fortes e pequenas. Neste caso, a cor estimula a comunicação, a criatividade e os sentidos (na cozinha, por exemplo, abre o apetite). Experimente numa sala de reuniões para ver o papo rolar solto! Mas evite em espaços de descanso, pois podem ser estimulantes demais para uma boa noite de sono.

Que sentimentos você associa ao vermelho? Agitação, erotismo, paixão? Pois é exatamente isso o que ele causa. É uma cor de excitação; é fogo puro para as conversas e relacionamentos. Sua aura afeta até mesmo a energia que flui na espinha dorsal e a adrenalina, e é por isso que gera confiança, força e, entre casais, favorece a libido — especialmente no quarto. Devido à sua intensidade, costuma ser usada em doses pequenas.

Uma versão mais amena do vermelho é o rosa. Desperta o amor, inspira o romance, estimula o afeto. Combina com qualquer cômodo, mas também depende muito do gosto pessoal. Já o salmão é uma mistura balanceada entre amarelo, laranja e vermelho. Cria senso de abundância, harmonia, além de estimular uma boa conversa.

Cores frias

Elas têm o efeito oposto às cores quentes. Isso não quer dizer que o azul, o verde ou o lilás são desestimulantes. É verdade que suas auras puxam a pessoa para dentro, mas isso significa que são boas pedidas para reflexão, descanso, cura e também para apaziguar a mente. Se cores quentes estimulam “pra fora”, e as frias estimulam internamente.

azul é praticamente o oposto do vermelho. No livro “The Principles of Light and Color”, Dr. Edwin Babbitt explica que um ambiente azul é capaz de diminuir a pressão, os batimentos cardíacos e até a respiração. Por isso é uma ótima cor para ambientes onde você gosta de relaxar, acalmar-se, meditar e ter momentos de privacidade. Em excesso pode causar sonolência e tristeza.

Não à toa o verde está associado à saúde. A cor da natureza, das plantas e da madeira balanceia os hormônios, aumenta a imunidade e cria sensação de estabilidade. Em tons claros é capaz de “acalmar o ambiente”. No banheiro, consegue elevar a energia. Os tons escuros, como o musgo, em excesso devem ser evitados, pois geram sensação de opressão.

lilás, mais abundante, e o violeta, usado com parcimônia, são cores que trazem paz e sossego. Tons azulados estimulam a espiritualidade, enquanto os mais rosados nos tornam propensos a sentimentos românticos. Em geral, ambos purificam energias. Mas assim como o azul, em excesso podem trazer ansiedades relacionadas à tristeza.

Lavanda é a tonalidade que mistura azul e roxo, e por isso é a cor da calma, do silêncio e do espírito. Além de diminuir o stress, ela harmoniza as energias muito elevadas. Já turquesa é mescla dos elementos madeira e água, e portanto une o melhor das qualidades do azul e do verde. Em geral, é uma boa pedida para ambientes que permitam movimento e crescimento.

Cores neutras

Nem frias, nem quentes. As cores neutras (branco, preto, roxo) pedem por acompanhamentos, pois usadas sozinhas são opressoras ou caóticas. Quem nunca disse que um lugar com muito branco mais parece um hospital?

branco, apesar de neutro, em nossa cultura está associado à frieza — isso quando falamos de ambientes e principalmente paredes. É uma cor coringa que combina com tudo, mas que exige outras tonalidades a tiracolo. Uma parede branca pede por móveis ou quadros coloridos, por exemplo. Sua vantagem é tornar o ambiente mais claro e solar. A cor branca tem uma única regra: use-a e quebre-a.

preto, que no Feng Shui é associado à água, é uma cor elegante e que empresta classe ao ambiente. Como a cor nada mais é que a ausência de luz, seu excesso deve ser evitado para evitar depressão e angústia. Sua vantagem: o preto sempre realça a cor que vai junto dele; é como um trampolim que eleva a energia da outra cor, desde que usadas harmonicamente.

Nem lilás, nem violeta: o roxo é a mistura das cores de energia mais opostas (azul e vermelho) e é por isso que cria uma aura de exotismo, erotismo e até mesmo de poder. É uma cor que estimula a intuição e que, usada com bom senso, passa riqueza e sucesso. Já em excesso, é vulgaridade pura! É uma cor que depende muito do gosto pessoal.

Há também a cor prateada, que traz modernidade ao ambiente, enquanto o ouro traz o que todo rei tinha: majestade. Obviamente devem ser usadas em detalhes, pois o excesso passa a sensação de ostentação negativa.

Mas, novamente, isso não é fórmula. Cada pessoa tem uma energia própria e vai ter experiências particulares. Lembre-se que aqui nós mostramos uma teoria geral das cores, e que diferentes combinações com outras cores trazem diferentes sensações. O ideal é harmonizar paredes, móveis, decoração, luz natural e luz artificial. O estudo da cor também deve ser sincronizado com uma iluminação que case bem. Mas isso é assunto para outro post.

 

DICAS E TÉCNICAS

Travessas ou Formas? Qual a melhor opção?

Travessas ou Formas? Qual a melhor opção?

Formas de forno e travessas são itens que merecem atenção na sua cozinha, em especial se você é do tipo de pessoa que gosta de caprichar.

Na regra geral, as formas são usadas para preparar o alimento, enquanto as travessas são, em geral, para servir. Mas há formas tão versáteis que, além de ir ao forno, vão ao fogão e à mesa. Isso depende de cada material, que por sua vez tem um uso específico e exige cuidado especial.

São muito comuns, por exemplo, as formas de metal. Na Idade do Cobre o homem descobriu que metais são bons condutores de calor, ou seja, distribuem a temperatura por toda a superfície e aceleram o processo de preparo do alimento. É uma tradição de 10 mil anos, e até hoje é comum assar no forno com formas de metal, pois se economizam gás, eletricidade e tempo.

As de alumínio são  populares por causa do preço e durabilidade. A desvantagem do alumínio é que pode soltar resíduo quando raspado: sempre é bom utilizar colher de pau, silicone ou nylon.  Uma vez na mesa, esfria rápido e não é bonito, e todo mundo sabe que o visual conta bastante na hora da refeição. Por isso é comum nas cozinhas preparar a comida em forma de alumínio e servir em travessas de cerâmica ou vidro.

O vidro começou a ser utilizado domesticamente na cozinha em 1913,  até então tinha uso apenas industrial. Uma forma de vidro (vidro borossilicatado) não conduz tão bem o calor, portanto leva mais tempo para preparar o alimento. Entretanto, é fácil de limpar (desde que não queime o arroz!), não solta resíduo, é versátil (vai ao microondas) e é muito bonito para ir à mesa, já que as formas de vidro podem servir de travessa.

A forma ou travessa de cerâmica nada mais é que um barro vitrificado, ou seja, feito para dar beleza à mesa (estilo e charme ao servir), versatilidade à cozinha (vai ao microondas) e sabor aos alimentos (aquece lentamente).

Uma travessa de cerâmica pode ir diretamente do forno à mesa. Como o material não é bom condutor de calor, o preparo do alimento vai demandar mais tempo. Isso não é um problema, apenas depende de sua disponibilidade na cozinha. Em compensação, sua vantagem, além da beleza da peça, é ser refratária, ou seja, mantém a temperatura aquecida por mais tempo. A peça exige cuidado, pois é sensível ao choque físico.

* Uma dica: procure modelos que sejam livres de chumbo e alumínio em sua composição, para garantir que não soltará resíduo.

Esses são os tipos mais comuns. Há também modelos de travessa de porcelana, ainda mais elegantes, e a formas de inox antiaderente, muito comuns para fazer bolos, tortas, muffins, cupcakes e diversos doces.

* Uma sugestão da Spicy para sua cozinha é optar pelas marcas Kaiser, da Alemanha, e Maxwell & Williams, da Austrália. A australiana é marca forte em mais de 40 países na Europa, Ásia e Américas, e é conhecida por unir facilidade, durabilidade e estética em seus produtos para cozinha. Suas travessas, por exemplo, vão ao forno, ao fogão e à mesa.

Link da marca : www.spicy.com.br/maxwell

Já a tradicional marca alemã, que existe desde 1919, é uma especialista em formas para forno e acessórios de confeitaria. Em sua linha semi-profissional a marca une tanto tecnologia quanto inovação — ótima pedida tanto para aventureiros da cozinha e quanto para as autoridades gastronômicas de sua família. O que ganha destaque em sua linha são as formas de silicone.

Link da marca : www.spicy.com.br/kaiser

As formas de silicones se popularizaram bastante e estão conquistando cada vez mais adeptos. São flexíveis, antiaderentes, vêm em diversas cores e formatos (servem até de decoração, dependendo do estilo da cozinha), distribuem bem o calor, além de serem fáceis de lavar e desenformar. Apenas requerem cuidados básicos, como: nunca limpe com a parte abrasiva da esponja; prefira sabão neutro na lavagem; e nunca, nunca deixe o bolo na fôrma, pois se algum guloso decidir filar uma fatia com a faca poderá danificar a superfície e comprometer as próximas fornadas.

Depois de tanta informação, deu até deu vontade de preparar alguma coisa. Convide os amigos, capriche na receita e surpreenda seus convidados!

DICAS E TÉCNICAS

Panela de ferro, alumínio ou inox, qual você prefere?

Quando estamos montando nossa cozinha e precisamos comprar o conjunto de panelas, ou mesmo trocá-lo, sempre vem a dúvida de qual tipo devemos adquirir. Hoje vamos falar sobre três tipos de panela: de ferro, alumínio e antiaderente, e entender um pouco mais sobre a diferença entre cada uma delas.

As panelas de ferro têm ótima durabilidade e, segundo alguns especialistas, seu uso regular pode diminuir o risco de anemia e deficiência de ferro. É ideal para cozinhar feijão, lentilha e carnes grelhadas, já que ela consegue absorver o calor constante e manter a temperatura sempre alta. Chega a deixar os alimentos ainda mais saborosos.

Uma marca que aposta em panelas de ferro é a Chasseur. Os itens são produzidos desde 1924 em Donchery, região francesa de Champagne Ardenne, muito conhecida em todo o mundo pela excelência na comida e pelos bons vinhos. Olha só que charme: www.spicy.com.br/chasseur

Quanto às panelas de alumínio, por serem mais leves, de fácil manuseio e por esquentarem os alimentos mais rápido, é uma ótima opção na cozinha de muita gente. São excelentes para fazer arroz, frituras, leite e pratos secos, como farofas. Uma excelente opção de panelas de alumínio são da marca americana Cuisinart, que também são revestidas com antiaderente de ótima performance. Possui 35 anos de experiência na fabricação de produtos com a alta tecnologia e o conceito “de Chef para Chef”.  Confira aqui a marca: www.spicy.com.br/cuisinart

Já as panelas antiaderentes costumam ser as queridinhas de quem não gosta de usar muito óleo no preparo das refeições. O melhor dessa panela é que os alimentos não grudam e ficam prontos de modo mais “sequinho”. Indicamos para o preparo de bifes e frangos, sem óleo.

Uma excelente marca com produtos antiaderentes é a Scanpan. Uma das líderes mundiais na fabricação de produtos antiaderentes,  no mercado há mais de 50 anos. Os produtos são todos produzidos na Dinamarca. Chique, né?  Vem ver os produtos: www.spicy.com.br/scanpan

Finalmente, as panelas em Inox. O aço inoxidável é composto por ferro, cromo e níquel. Seu material demora a esfriar, o que é ótimo para deixar a comida quentinha. Ainda permitem um cozimento uniforme e são super fáceis de limpar e, com esse tipo de material, é possível fazer qualquer tipo de alimento.

A melhor marca com esse material é a alemã WMF.  Confira aqui: www.spicy.com.br/WMF