SOBREMESAS

Macaron de Pistache

INGREDIENTES

125g de farinha de amêndoas
125g de açúcar de confeiteiro
100g de clara (equivalente a clara de três ovos grandes)
125g de açúcar
1 colher (chá) de corante alimentício em gel
100g de chocolate branco
50g de creme de leite fresco
10g de pasta de pistache (encontrada em empório e lojas especializadas em confeitaria)

 

MODO DE PREPARO

Misture a farinha de confeiteiro com a farinha de amêndoas e reserve. Em uma panela, leve a clara já misturada ao açúcar tradicional e deixe tempo o suficiente para que o açúcar derreta. Em seguida, leve essa mistura ainda morna à batedeira para bater por cerca de 30 minutos.
Acrescente a mistura da farinha de amêndoas com o açúcar nesse merengue e misture com uma espátula delicadamente para não desfazer as bolhas de ar. Por fim, agregue o corante de sua cor favorita e misture mais um pouco.
Aqueça o forno a 180o e, enquanto isso, prepare a forma cobrindo com um tapete de silicone, que vai ajudar a massa a não grudar. Com um saca-puxa e um bico redondo de confeiteiro tamanho oito, pingue a massa sobre o tapete formando pequenas bolinhas. Leve ao forno por cerca de 20 minutos. Depois de assado, retire do forno e deixe esfriar para somente depois tirá-lo do silicone.
Comece o preparo do recheio colocando o chocolate branco em uma vasilha. Numa panela, leve ao fogo o creme de leite e a pasta de pistache. Mexa até ferver. Então desligue o fogo e coloque sobre o chocolate e misture até que ele derreta totalmente. Se depois desse processo, o chocolate ainda não tiver derretido, leve ao micro-ondas em potencia média por 10 segundos.
Coloque a ganache na geladeira por ao menos 15 minutos para ficar consistente. Separe os macarons em duplas, de acordo com aqueles que têm tamanhos e cores semelhantes.
Com um saca-puxa, pingue o recheio sobre o macaron, espere alguns segundos e cubra com a outra parte.

MEATFREE

Ratatouille

INGREDIENTES

2 unidades de tomate pomodoro sem casca cortados em rodelas médias
2 unidades de abobrinha verde cortada em rodelas médias
2 unidades de berinjela cortadas em rodelas médias
2 unidades de cenoura sem casca cortadas em rodelas médias
2 dentes de alho
* a gosto de sal
* a gosto de pimenta
* folha de louro
* a gosto de manjericão
* a gosto de azeite de oliva

 

MODO DE PREPARO

Grelhe todos os legumes separadamente e temperados previamente com sal e pimenta em azeite de oliva. Disponha em uma travessa cada legume, intercalando um ao outro e adicione folhinhas de manjericão entre eles.Está pronto para servir.

SOBREMESAS

Tarte Tatin

INGREDIENTES

MASSA SABLEÉ
500g de farinha de trigo
250g de manteiga
200g de açúcar
5 gemas de ovo
1 colher de café de sal
1 colher de sopa de fermento (± 20g)

MAÇÃS CARAMELIZADAS
1 kg de maçãs (as melhores são a reineta ou a golden, mas você pode utilizar qualquer maçã que seja ácida e firme. O objetivo é que o sabor das maçãs contraste com o do caramelo e que elas não se desmanchem durante o cozimento.)
100g de manteiga com sal (ela vai ressaltar o sabor do caramelo)
100g de açúcar
1 colher de sopa de água

 

MODO DE PREPARO

MASSA SABLEÉ
Misturar delicadamente com os dedos a farinha, o sal, a manteiga e o fermento até ficar com uma consistência de farofa. À parte, bata as gemas com o açúcar até clarear um pouco e depois acrescente-as à massa anterior. Misture tudo até que fique uma massa bem homogênea. Não bata demais senão ela acaba perdendo a textura desejada. Enrole a massa num pedaço de papel filme e deixe na geladeira por pelo menos 1 hora. Essa massa pode ser congelada tranquilamente. Ah, vale lembrar que essa é uma receita tradicionalmente utilizada na confecção de biscoitos. Basta estender a massa (não muito fina) com um rolo depois que ela tiver descansado na geladeira e fazer biscoitos redondinhos (ou da forma que você preferir). Depois de assados e frios, você ainda pode napá-los com uma cobertura de chocolate. É delicioso!

MAÇÃS CARAMELIZADAS
Utilize um recipiente que possa ir ao fogo e ao forno. O ideal é uma forma que resista aos dois ou uma frigideira sem cabo.
O segredo de uma boa tarte tatin é caramelizar o açúcar durante o cozimento das maçãs. No entanto, essa operação é um pouco delicada, tome cuidado para não mexer demais nem pôr o fogo muito alto pois você poderia desmanchar as maçãs ou queimar o caramelo. Assim, ponha na frigideira o açúcar e a água. Deixe derreter um pouco e dispose delicadamente as maçãs. Quando elas começarem a caramelizar um pouco, acrescente a manteiga. Não mexa com uma colher! Incline um pouco a frigideira ou sacuda-a ligeiramente para que o caramelo não queime e as maçãs não grudem no fundo. Quando as maçãs estiverem bem caramelizadas, disponha a massa por cima. Leve ao forno pré-aquecido a 180º durante cerca de 45 minutos. Para desenformar, vire a frigideira sobre um prato grande e sirva.

* A tarte tatin costuma ser servida morna, com uma bola de sorvete de baunilha ou com um pouco de creme chantilly. Para uma refeição mais chique, não hesite a surpreender seus convidados com porções individuais. Além de lindas, elas ficam deliciosas!

LANCHES

Quiche Lorraine

INGREDIENTES

MASSA BRISEÉ
125 g de manteiga gelada e cortada em cubos
250 g de farinha de trigo
1 colher (café) de sal
1 ovo
3 colheres (sopa) de água gelada

RECHEIO
250 g de bacon magro defumado cortado em cubinhos
1 colher (sopa) de manteiga
4 ovos
300 ml de creme de leite fresco
Sal a gosto
Pimenta-do-reino a gosto
Noz moscada a gosta

 

MODO DE PREPARO

MASSA BRISEÉ
Prepare a massa briseé em uma tigela , misture a manteiga com a farinha de trigo e o sal com as pontas dos dedos até obter uma farofa grossa.
Junte o ovo e a água e mexa rapidamente sem sovar , formando uma bola de massa. Embrulhe com filme plástico e reserve na geladeira por pelo menos 30 minutos.
Abra a massa com um rolo até atingir cerca de 4mm de espessura. Forre com ela o fundo e as laterais de uma forma com fundo removível.
Com um garfo fure a base da massa, forre-a com papel alumínio e coloque por cima grãos de feijão crus até cobrir todo o papel, isso não deixará a massa inflar . Asse a massa em forno preaquecido a 200 °C por cerca de 15 minutos.
Retire do forno, recolha os feijões e descarte o papel-alumínio.

RECHEIO
Doure o bacon na manteiga e distribua-o sobre a massa assada. Em uma vasilha, bata os ovos com o creme de leite fresco. Acrescente o sal, a pimenta e a noz-moscada.
Coloque essa mistura sobre o bacon. Leve ao forno preaquecido a 220°C e asse por cerca de 30 minutos.
Acompanhamento proposto : uma salada verde temperada com vinagrete (mistura de vinagre e azeite) ligeiramente perfumado com mel e cominhos.

SOBREMESAS

Clafoutis de Cereja

INGREDIENTES

180g de açúcar
6 colheres (sopa) de natas espessas
600g de cerejas
2 colheres (sopa) de amido de milho
100g de miolo de amêndoa moído
2 gemas
Açúcar em pó para polvilhar
Manteiga para untar
4 ovos

 

MODO DE PREPARO

Pré aqueça o forno a 180ºC.
Depois, unte uma forma redonda ou uma assadeira com manteiga e polvilhe com açúcar.
Misture bem o açúcar com as amêndoas moídas e o amido de milho em uma tigela grande.
Adicione os ovos e as gemas, previamente batidos.
Acrescente as natas e bata com uma vara de arames até que a massa fique ligada e homogênea.
Espalhe as cerejas por toda a forma e verta de forma delicada a massa sobre as cerejas. Leve ao meio do forno por cerca de 20 a 25 minutos.
Retire o clafoutis do forno e polvilhe com um pouco de açúcar em pó e espere esfriar.

PRATOS PRINCIPAIS

Receita de Pato com Laranja

INGREDIENTES

PATO
1 pato (2,5 kg)
Sal a gosto
Pimenta-do-reino moída na hora a gosto
1 punhado de folhas de laranja
Zesto (casca sem a parte branca) de ½ laranja
Rodelas e gomos de laranja (quanto baste)
2 colheres de sopa de manteiga

CALDO
1,5 l de água
Pescoço, moela e outros miúdos do pato
1 carcaça de frango
2 cenouras
2 cebolas médias
2 dentes de alho
1 salsão
1 colher de chá de sal

MOLHO E GUARNIÇÃO
5 laranjas grandes (ou quanto baste)
¼ de xícara de chá (60 ml) de açúcar
1 colher de sopa de água
4 colheres de sopa de vinagre de Jerez (ou vinagre balsâmico)
175 ml de caldo de pato
3 ½ colheres de sopa de manteiga sem sal
Suco de ½ limão
200 g de ervilha torta
300 ml de água quente

 

MODO DE PREPARO

PATO
Preaqueça o forno a 230° C. Tempere o pato com sal e pimenta do reino moída na hora. Introduza pedaços de casca e algumas folhas de laranja na cavidade do pato. Também é possível forrar com algumas rodelas de laranja a forma onde o pato será assado.
Antes de levar o pato ao forno, doure a manteiga numa frigideira e, gentilmente, regue o pato. Em seguida, coloque-o no forno e asse por aproximadamente 2 ½ h. Durante esse período, procure regar o pato com o suco e a gordura que se acumula na assadeira, até que a pele ganhe uma aparência dourada e crocante. Para finalizar, retire o pato do forno, corte-o em pedaços, regue com molho e guarneça com gomos de laranja. Coloque o restante do molho em uma molheira.

CALDO
Em uma caçarola, leva a água ao fogo alto. Adicione os pedaços de carne, a carcaça, as cenouras, o salsão e os dentes de alho pelados. Enquanto isso, aqueça uma chapa, descasque as cebolas, corte-as pela metade deixe grelhar até que o lado baixo fique escuro. Acrescente as cebolas no caldo, abaixe o fogo e deixe cozinhando por, pelo menos, 2 ½ h. Retire a gordura que tenha se formado na superfície. Separe a carcaça e os miúdos e reserve para outro uso, se preferir. Peneire o caldo, acerte o sal e, se não for utilizá-lo no momento, coloque num recipiente e leve à geladeira (no máximo 24h). Caso queira conservá-lo por mais tempo, leve-o ao freezer.

MOLHO E GUARNIÇÃO
Remova o zesto de 1 laranja e corte-o à julienne. Esprema outras 2 laranjas e reserve o suco. Adicione o açúcar numa panela e, em fogo brando, faça um caramelo (se precisar, adicione a colher de sopa de água). Quando o caramelo estiver dourado e no ponto, acrescente o vinagre e o suco de laranja. Cozinhe devagar até que o líquido esteja mais reduzido. Depois acrescente as cascas de laranja reservadas e o caldo de pato. Cozinhe por alguns minutos para que o molho reduza e ganhe uma consistência xaroposa (aproximadamente 15 minutos). Desligue o fogo e reserve.
No momento de montar o prato, leve o molho ao fogo novamente, adicione 2 colheres de sopa de manteiga e mexa bem até que a mistura fique homogênea. Se preferir, adicione também o suco de limão. Enquanto isso, prepare os gomos das laranjas para guarnecer o prato. Em uma frigideira, em fogo brando, gentilmente aqueça os gomos de laranja com 1 ½ colher de manteiga. Para as ervilhas tortas, é necessário retirar as pontas e colocá-las em água quente por 2 minutos. Retire e monte o pato sobre elas.
Essa Receita de Pato com Laranja rende duas porções.
Bom apetite.

FOCO NA REGIÃO

Je Suis Cuisine: os pratos mais tradicionais da culinária francesa

O blog da Spicy continua a série especial sobre a França, e no seu segundo post a Revista Digital fala sobre os pratos que fizeram o país ficar conhecido por sua gastronomia. Além dos pratos típicos, você também vai conhecer as sobremesas e algumas curiosidades que vão além do preparo das refeições. Confira, o texto está delicioso.

Regiões e categorias

Parte da culinária francesa, ou melhor dizendo, da culinária que se desenvolveu na região que hoje é a França, tem suas origens em séculos atrás, como no Império Romano ou nos palácios da Era Moderna. Naqueles tempos a comunicação e a troca de ideias não eram tão comuns quanto hoje, portanto, muito antes da França tomar as fronteiras que tem hoje, a culinária de cada região se desenvolveu e fortaleceu tradições sem grandes influências umas nas outras.

É por isso que mesmo um país pequeno como a França permite que as suas tradições da cozinha sejam díspares, já que cada região tem um prato e culinária típicos.

A região da Normandia, por exemplo, por ser costeira, tem bastante uso de frutos do mar. Mas também tem muito de leite: o próprio leite, o creme de leite fresco, além dos diversos queijos, como brie, camembert e roquefort.

As regiões de Loire e Bretanha utilizam muito salmão pochê, enguias na manteiga e carpas. Provença é de clima mediterrâneo, portanto leva muito azeite, alho, ervas, saladas e peixes. E a de Champagne, como você deve imaginar, tem na sua principal tradição o vinho que leva seu nome.

A cozinha francesa tem categorias de classificação. A Cozinha Clássica Francesa, ou simplesmente Cozinha Burguesa, são pratos que começaram regionais, se tornaram populares e hoje são ícones da culinária francesa, como o ratatouille e os escargots.

Já a Cuisine Nouvelle (Nova Cozinha) são refeições leves e rápidas de fazer, numa tentativa ao longo das últimas décadas de adaptar as tradições ao novo estilo de vida francês.

A Cuisine du Terroir é regional e prioriza os ingredientes de alta qualidade encontrados na própria região, como no caso do uso do azeite no estilo mediterrâneo da gastronomia do sul da França.

Já a Haute Cuisine (Alta Cozinha) utiliza mais elementos que a Cozinha Clássica. Seus pratos são consumidos somente em ocasiões especiais, mas mesmo assim foram os responsáveis pela fama francesa de ter pratos refinados, decorados e de alto bom gosto.

Curiosidades da refeição francesa

A típica refeição francesa, no entanto, é muito bem servida. Geralmente é composta de quatro partes:

  1. 1. Entrada ou aperitivos (que pode também ser uma salada);
  2. 2. Prato principal, geralmente com carne;
  3. 3. Acompanhamento (queijo e baguete são os mais comuns);
  4. 4. Sobremesa.

A cozinha francesa é famosa pela utilização de diversos ingredientes, do aperitivo à sobremesa. Os itens abaixo são os alimentos mais comuns:

* Queijo, os mais diversos tipos, seja no prato principal, no acompanhamento, na salada ou até na sobremesa;

* Vegetais, como alho poró, beringela, batata, cebola, cenoura e abobrinha;

* Tortas que contém tomates, pêssegos, damascos, frutas vermelhas, maçãs ou uvas;

* Carnes, tanto as comuns de galinha, frango, boi e porco, como as de coelho, carneiro, sapo, caracois, codornas e até pombos(!);

* E, é claro, vinho à mesa.

Os franceses mais tradicionais acreditam que o tempo de uma refeição deve ser igual ao tempo de preparo dela. Já os franceses mais entusiasmados com o prazer de comer ficarão bastante tristes se a baguete acabar antes do queijo, ou o contrário. Um outro dado sobre a França é que lá o vegetarianismo é bastante incomum; o país parece gostar mesmo é de carne, nem que seja de invenções feitas com sapos, pombos ou caracóis.

Os pratos que são a cara da França

Confira agora a seleção de pratos que representam a rica gastronomia francesa.

Aperitivos

* Escargots: são os caracóis cozidos e servidos com muitas ervas na própria concha do animal. É um clássico francês e existe até um talher específico para consumir o estranho alimento.

* Foi Gras: significa fígado gordo. Trata-se de fígado de pato ou de ganso engordados artificialmente, e que tem sabor amanteigado e suave. Apesar das pressões dos ativistas contra esse tipo de criação de animais, o foi gras tem grande apelo na França inteira e é servido inteiro, em forma de mousse, de parfait ou de patê (mais popular).

* Sopa de cebolas: pode não ser tão conhecida, mas tem uma legião de fãs e consumidores frequentes. Sua origem foi em Lyon, mas seu toque final (a parte gratinada da cebola na sopa) é invenção parisiense.

Pratos Principais

* Blanquete de Veau: é a vitela de carne branca preparada com cenoura e manteiga. Blanquete é o molho branco guisado.

* Cassoulet: é a feijoada francesa. É uma mistura de feijão branco e partes de carnes de frango e porco.

* Coq au vin: é o “galo ao vinho”, outro clássico da história francesa, e que leva bacon, cogumelos, ervas e outros itens. É uma receita tão antiga, que sua lenda remota ao Império Romano. Júlio Cesar, seu imperador na época, mandou criar um prato em comemoração à invasão de Roma na região da Gália, onde fica a atual França.

* Cruisses de Grenouille: é simples de descrever: coxas de rã. Pode parecer muito exótico, mas, quem gosta, ama.

* Quiche Loraine: são os deliciosos quiches com sabores deliciosos: presunto e gruyère, alho francês, legumes, pesto ou roquefort. Os fãs desse prato costumam acompanhar a refeição com vinho Pinot Noir d’Alsace.

* Ratatouille: famoso pelo filme da Pixar, é um prato surgido na região provençal e tem uma forma de preparo bem rústica (seu nome vem do verbo que significa “picar”). Ela é uma mistura feita à base de legumes, sendo a beringela e o tomate os ingredientes que não podem faltar.

* Salmão poché:  é o salmão cozido aos pouquinhos numa água com temperos (court bouillon), técnica de preparo que mantém o sabor do peixe e ainda acrescenta o toque das iguarias.

Sobremesas

* Bolo mil folhas: bem conhecido no Brasil, é o bolo com diversas camadas de massa folheada com recheio de creme. Sua primeira aparição num livro de culinária data de 1615!

* Madeleine: são típicos bolinhos amanteigados com forma de concha. São tão tradicionais na França que elas até já foram eternizadas por Marcel Proust em sua obra Em busca do tempo perdido, em que ele relata longas memórias enquanto toma seu chá e degusta sua madeleine.

* Profiterole: é uma sobremesa feita com massa adocicada recheada com creme, sorvete e uma calda. Ela foi criada a pedido de Catarina de Médicis, uma iguaria real desde o século XVI.

* Tarte tatim: pode parecer apenas uma torta de maçã, mas é preparada com ordem inversa dos ingredientes, como se fosse feita a torta ao contrário. A ideia surgiu de um erro de preparo, mas o resultado se tornou num dos doces preferidos da França.

Outras sobremesas ou doces típicos que você encontra em qualquer café francês: croissant, pain au chocolat, macarons e petit gateau. Viajar à França e não provar cada um deles é digno de entrar na lista de arrependimentos da vida.

Continue com a Revista Digital e confira as próximas postagens sobre os costumes do país que é um símbolo da boa (e também da alta) gastronomia. Bon appetit!

Fontes:

http://www.mundoemsabores.com.br/

http://culinarianomundo.blogspot.com.br/

FOCO NA REGIÃO

França – Dicas, Cidades e o melhor, Gastronomia.

A gastronomia é uma identidade nacional na França. A própria Unesco declarou a refeição francesa como Patrimônio Imaterial da Humanidade, e uma prova da importância dada ao tema é que há mais de 4 mil blogs franceses dedicados às experiências gourmet do país. E é lá onde mais acontecem viagens de “turismo gourmand”, ou seja, a descoberta de regiões por meio da experiência gustativa.

Falar de circuitos gastronômicos franceses, portanto, é tarefa interminável, especialmente se você é dos tipos de turistas que vão atrás da mais legítima experiência. A Revista Digital então preparou algumas dicas para você ter ideias de onde passar suas próximas férias degustando o melhor da França. Abra um vinho e aproveite!

Mercados de Paris

Você deve dedicar pelo menos uma de suas manhãs nos tradicionais mercados franceses da capital. O principal deles é o Mercado de Rungis, o local de maior área para compra de produtos frescos do mundo. Os pavilhões se dividem em alimentos do mar, açougue tradicional, frutas/legumes, laticínios e flores. Reserve seu dia: são mais de 200 hectares de andanças.

Degustações parisienses

Experimentação de alimentos é o que você não vai sentir falta no país. Mas se você não tiver tempo de visitar outras cidades, a capital francesa oferece diversas oportunidades para degustações de vinhos (ou só de champagne) e de queijos. Além disso, vale descobrir também as surpresas que os confeiteiros e chocolateiros reservam em suas patisseries — existem passeios só disso! Consulte uma agência ou descubra em seu hotel.

Palácio de Versalhes

É um símbolo máximo da nobreza europeia, e o passeio ao palácio ainda tem a possibilidade de oferecer uma experiência gourmet digna de reis. Quem sabe você não aprende a usar os incontáveis talheres de mesa?

Provins

Enquanto o palácio leva você a um banquete da Era Moderna, em Provins você terá uma experiência medieval. Isso porque algumas das tradições culinárias francesas começaram na Idade Média justamente nesse local, e elas são recriadas para o turista interessado nessa viagem ao tempo.

Dijon

Esta é simplesmente a capital gastronômica da França. Portanto, se você quer visitar e descobrir mesmo a culinária francesa, esta cidade é parada obrigatória, com diversas opções de restaurantes, tours e degustações dos mais variados tipos e perfis.

Reims e Champagne

A Revista Digital já fez uma matéria sobre a rota dos vinhos em Champagne, mas não custa lembrar: a região possui inúmeras atrações para turistas adultos ou em família para conhecer vinícolas, provar vinhos de diversos tipos e guardar na memória paisagens incríveis. Confira no link: http://blog.spicy.com.br/a-rota-de-champagne-deguste-o-melhor-desse-passeio/

Normandia

Essa região contempla a rota dos Camemberts, das cidras e calvados, que também é uma bebida típica feita à base de maçã. Quem tem tempo de ir mais a fundo na visita à França deve conhecer esse passeio, bastante específico e dedicado a queijos e bebidas especiais.

Giverny

Ela é uma cidadezinha próxima a Paris. Aqui, além de ter oportunidades de experimentar outras atrações gastronômicas, você vai se impressionar com as paisagens que inspiraram Monet no século XIX. Confira o Museu dos Impressionistas e tome um café bem francês nos seus passeios bucólicos.

Alsácia e Borgonha

São outras duas regiões onde você terá boas experiências gastronômicas, em especial enogastronômicas. Na Alsácia o grande forte são os vinhos brancos, enquanto em Borgonha são os Grand Crus, mundialmente famosos, pois são a mais alta classificação de vinhos produzidos por ali.

Fazendas ao redor de Paris

Não é preciso ir muito longe para ter uma experiência gastronômica ao redor de Paris. As diversas fazendas nas margens da cidade também oferecem passeios, visitas, degustações e bonitas paisagens para suas fotos. Simples, mas marcantes.

Todos esses passeios acima são oferecidos por companhias de turismo em excursões de um dia partindo de Paris. Há pacotes de 7 a 10 dias, chamados Estadias Enogastronômicas, que incluem passeios nas Rotas dos Vinhos e Rotas da Gastronomia, além de visitas, degustações e muito mais nas atrações filiadas. No entanto, alugar um carro é fácil, e você pode se aventurar pelos campos franceses conforme a curiosidade seguir.

Final de setembro: a melhor época para visitar

Em qualquer época é possível encontrar experiências gratificantes para seu paladar, afinal, a França tem na gastronomia uma de suas marcas. No entanto, existe uma data nacional onde tudo se concentra no tema da gastronomia.

Foi em homenagem à nomeação da Unesco que o Ministério do Turismo francês decidiu promover já há alguns anos a Festa da Gastronomia. Trata-se de um festival que acontece na França inteira durante três dias no fim de setembro, na virada do verão para o outono. Basta pensar que, num país pequeno como a França, em três dias de comemorações trabalham mais de 150 mil profissionais em quase 4 mil eventos espalhados. Cidades históricas como Avignon, Alsácia e Borgonha, além de Paris, ficam recheadas de atrações no ramo culinário, como:

  • – Mais de 30 piqueniques ao ar livre com música ao vivo (às vezes orquestras locais);
  • – 20 ou mais banquetes populares cujos pratos são feitos por top chefs;
  • – Visitas às cozinhas de chefs renomados para vê-los em ação;
  • – Cursos de receitas ancestrais, como os pratos criados na Idade Média;
  • – Cursos de cozinha orgânica, cada vez mais presentes;
  • – Além do Tous au Restaurant, que é uma ação feita em diversos restaurantes com refeições da alta gastronomia vendidos a preço fixo. As refeições cobrem um prato de entrada, o prato principal e uma sobremesa.

Definitivamente uma ótima oportunidade para conhecer a França até raspar o prato.

A Spicy traz um pedaço da França em uma marca exclusiva, a Francesa L’Aterlier Du Vin. Fundada em 1926, a francesa L’Atelier du Vin é, hoje, reconhecida mundialmente por sua capacidade de inovar, especialista em acessórios e ferramentas para vinhos e enologia na mesa. Marca exclusiva da Spicy, tornou-se ícone por causa do seu processo de fabricação artesanal. A L’Atelier desenvolve produtos refinados de alta qualidade que propiciam a ampliação da experiência do vinho. Cada produto é um projeto, desde a escolha dos materiais até o desenho singular e funcional, que resulta em uma experiência única.

Clique no link e confira todos os itens exclusivos Spicy – http://www.spicy.com.br/atelier

Continue com a Revista Digital e confira muito em breve outros três artigos sobre a França, que vão cobrir os costumes locais que nenhum guia até hoje disse pra você. Até breve!

Fontes:

http://br.rendezvousenfrance.com/pt-br/

http://www.laroutedesgourmets.fr/br/

PRATOS PRINCIPAIS · RECEITAS

Macarrão de Arroz com Brócolis

INGREDIENTES

1 (450g) de brócolis
12 onças (350g) finas macarrão de arroz secos
1 1/2 colheres de sopa de óleo, de preferência de amendoim
2 colheres de sopa de alho picado
2 colheres de sopa de cebolinha, picadas grosseiramente
3 colheres de sopa de água
2 colheres de sopa de molho de ostra
1 colher de sopa de molho de soja escuro
2 colheres de chá de óleo de gergelim

 

MODO DE PREPARO

Encha uma panela grande com água, adicione o sal e deixe ferver. Separe as cabeças de brócolis em floretes pequenos, e descasque e corte das hastes. Blanch os pedaços de brócolis em água fervente durante 4 minutos. Coloque o macarrão de arroz em uma grande tigela refratária. Escorra a água quente do brócolis escaldados para o macarrão de arroz e coloque os pedaços de brócolis em água fria. Escorra o brócolis completamente. Deixe o macarrão ficar na água quente por 2 minutos, depois escorra.

Aqueça uma wok ou frigideira grande até que esteja quente, em seguida, adicione as cebolas óleo, alho, e primavera. Frite por 20 segundos. Acrescente o macarrão de arroz escorrido e brócolis e continuar a refogue por 1 minuto. Em seguida, adicione a água, o molho de ostra, molho de soja escuro, e óleo de gergelim e cozinhe por 2 minutos.

Vire a mistura em travessa e sirva seu delicioso Macarrão de Arroz com Brócolis em seguida.

Dica: Esta receita pode ser facilmente dobrado para uma multidão maior. Se você gostaria picante, adicione 2 colheres de chá de molho de pimenta feijão com o molho de ostra.

DICAS E TÉCNICAS

Pizzas & Vinhos: aprenda a harmonizar

Na pizzaria, é de praxe do brasileiro pedir uma cerveja. O costume de harmonizar a redondinha com o vinho não é tão difundido, mas tem ganhado cada vez mais adeptos. Isso porque o vinho evita a sensação de inchaço, em especial nas noites de calor, e também porque seus compostos diversos oferecem uma porção de possibilidades de combinação que ajudam a ressaltar o sabor, facilitar a digestão ou ainda maximizar a experiência gastronômica da pizza. Confira aqui o especial que a Revista Digital preparou para você acertar na pedida.

Mussarela e Marguerita

Não existe opção mais clássica. Nestes sabores o foco está na  gordura do queijo e na acidez do molho de tomate, e por isso a melhor pedida na carta de vinhos é por tintos jovens, com pouca ou sem passagem pela barrica de carvalho, portanto leves e com boa acidez. Os especialistas sugerem a uva cabernet franc e, mais especificamente, os rótulos Chianti Le Vigne di Legnaia (Itália), Rapariga da Quinta Select (Portugal), Dal Pizzol Gamay Beujolais (Brasil), Bridlewood Pinot Noir (EUA) e Salton Paradoxo Merlot (Brasil).

Pizzas com Catupiry

O queijo é mais untoso, portanto pede um vinho com caráter mineral. O frisante Chardonnay da Borgonha limpa o paladar, enquanto o Lunae Branco tem uma boa acidez para harmonizar com a cremosidade.

A opção frango com cautpiry combina com tintos da uva Merlot, como os chilenos Viña Mar e León de Tarapacá e os franceses Côtes du Rhône, assim como os tintos jovens da uva Tempranillo, como os espanhois Toro Loco e Naturvin. Todos esses combinam com o frango de forma equilibrada para lidar com o queijo.

Já o sabor de camarão, que geralmente vem com catupiry, pede um vinho branco com boa acidez ou um tinto leve também ácido. Anote as sugestões: Vadio Branco (Portugal), Monte Paschoal (Brasil), E Pio Tinto (Espanha) e Alfredo Roca Fincas (Argentina).

Linguiças e outros embutidos

As pizzas Calabresa, Toscana e Pepperoni possuem a gordura de uma linguiça com forte sabor. Estes ingredientes harmonizam com vinhos contrastantes, ou seja, ricos em taninos, mas de boa acidez. Salton Classic, Cabernet Sauvignon e Salton Volpi Sauvignon Blanc são alguns dos mais qualificados para acompanhar a pizza. Vinha da Defesa (Portugal), Namaqua Shiraz (África do Sul), Bons Ares (Portugal) e o Malbec Trivento Tribui (Argentina) fecham a lista de boas opções.

Pizzas que levam presuntos e embutidos mais suaves pedem vinhos leves e com pouco tanino, como um Jerez. A Portuguesa, que tem diversos ingredientes, pede um vinho médio e aveludado, típico da uva Merlot de um Salton Intenso ou de um Salton Classic. Por fim, pizzas com temperos e condimentos fortes vão harmonizar com vinhos que possuem açúcar residual, que ameniza o ardor picante. Exemplos: Riesling ou Baccus.

Pizzas de sabor intenso

Uma das mais pedidas pizzas no mundo todo é a de Quatro Queijos, forte e salgada. Esta, assim como as de aliche e de alho, devem ser acompanhadas por vinhos com poucos taninos (quanto mais salgada, menos taninos). O que nos leva a indicar rosés, Pinot Noir sem carvalho ou brancos com boa acidez. Exemplos de Chadonnay: Viña Mar Reserva e Ventisquero Classico (chilenos), Alta Vista Premium (argentino), Aurora (brasileiro); e também Reynolds Arinto, de Portugal.

Outra pizza de forte sabor é a Romana, que leva aliche na composição. Vá de vinho branco de boa mineralidade, como o Quinta dos loridos de Portugal, Tenuta Rocca Langue da Itália, Duas Quintas Branco, português, e Marqués de Riscal Rueda, espanhol. Para a pizza de atum, basta um vinho de uva merlot.

A Napolitana, que tem muzzarela, anchovas e azeitonas, requer um tinto de taninos leves e boa acidez. Um simples Malbec, como o Alta Vista Classic e o Septima (Argentina), ou regional alentejano, como Vinha do Mouro e JP Azeitão (Portugal) fazem bem o serviço.

Pizzas de vegetais

A amada pizza de Palmito faz um belo par com vinhos brancos da uva Chardonnay, assim como o Salton Classic Chardonnay e Volpi Chardonnay. O sabor também aceita um tinto leve, desde que seja fresco e frutado, como o Salton Gamay.

Cogumelos e pimentões, de característica terrosa, pedem Pinot Noir e Carménère; já a abobrinha simpatiza com Sauvignon Blanc, como o Salton Volpi. Rúcula e tomate seco, uma inusitada mistura de amargor com agridoce, vai cair bem no paladar se acompanhado de um fresco e ácido espumante Salton Brut. Por fim, as pizzas de alcachofra serão melhor aproveitadas se você for de Chenin Blanc ou Sauvignon Blanc.

Vinho na sobremesa? Sim, senhor.

Até mesmo a pizza doce pode ser bem harmonizada. A pizza de banana, por exemplo, harmoniza com um espumante aromático, persistente, frutado e floral, como o Salton Moscatel. Já a de chocolate requer um vinho encorpado e doce para contrastar com a intensidade da cobertura; neste caso, vá de vinhos licorosos da uva Chardonnay.

Se você esquecer das nossas dicas, pelo menos anote essa: Pinot Noir. As características desses vinhos não se sobrepõem aos sabores das pizzas que possuem carnes delicadas, ao mesmo tempo que não se intimida nas pizzas mais intensas. É uma bebida cuja acidez vai ajudar a limpar o paladar, ou seja: se por acaso não harmonizar, com certeza não vai atrapalhar.

Se toda essa harmonização vai acontecer na sua casa entre amigos, tem que caprichar na apresentação. A Revista Digital já fez um especial sobre a escolha correta da taça, mas se você quer apostar num conjunto básico que supre as mais comuns necessidades, confira a sugestão do kit de quatro taças feito de vidro cristalino da Spiegelau. E na hora de cortar a pizza, por que não surpreender com um utensílio prático, preciso e bonito? O cortador de pizza da Oxo é a pedida, pois sua durabilidade é garantia de uso por anos. Aproveite ambos os produtos estão em oferta.

Tem outras sugestões para harmonizar vinhos e pizzas? Deixe um comentário e interaja com a sua Revista Digital, trazida pela Spicy para quem entende ou quer saber mais de gastronomia.

Fontes:

http://sonoma.com.br/

http://www.escrivinhos.com/

http://www.aromasdovinho.com.br/

FOCO NA REGIÃO

Festivais Gastronômicos no mundo – Parte 1

Os apreciadores da boa culinária quando viajam para o exterior não perdem a chance de jantar nos mais sofisticados restaurantes e provar especialidades da cozinha local. Mas você já parou pra pensar em viajar por causa da comida? Ou pelo menos planejou seu passeio em função do prato que você vai degustar mais tarde? Existem festivais gastronômicos no mundo todo e alguns realmente são dignos de ser motivo para visitar a cidade sede.

Em mais uma série de posts compostos da Revista Digital, a Spïcy traz a você informações dos principais festivais gastronômicos do mundo, com informações de todos os continentes. Confira abaixo a primeira parte do especial, onde os principais festivais não-europeus são abordados, e fique de olho nas atualizações semanais do blog pra você não perder as próximas.

Festivais bem longe da Europa

É possível atravessar mais de um oceano, estar no fuso-horário oposto ao brasileiro e participar de grandes festivais de boa comida? Ô, se é. E é em Singapura que acontecem dois eventos bem conhecidos que convocam os maiores chefs do planeta.

O festival Savour é bem selecionado, voltado para profissionais do ramo. Reúne geralmente 16 chefs que além de criar para os restaurantes mais famosos do mundo, geralmente são contemplados com as disputadas estrelas Michelin. É como se fosse uma conferência para enriquecer a bagagem cultural de quem participa, e por isso é o principal festival asiático do ramo. Costuma acontecer entre o mês de março e abril.

Seu principal concorrente é, também em Singapura, também em abril, o The World Gourmet Summit. Um evento de grandes proporções feito para paladares apurados, onde você vai se deparar com celebridades da gastronomia não apenas oferecendo suas especialidades, como também ministrando workshops feitos para quem já é entendido de alta culinária.

Por falar em concorrência, as duas principais cidades australianas possuem festivais que disputam (pelo bem dos apreciadores da boa comida) o título de principal evento gastronômico da Oceania. O Melbourne Food and Wine Festival é mais tradicional: são 20 dias de festival no mês de março, e isso já acontece há 20 anos. Durante o evento, a capital cultural da Austrália recebe grandes chefs, oferece workshops, degustações, demonstrações, jantares de gala e até mesmo tours especiais.

Em resposta a esse grande acontecimento, a capital de fato Sidney já há alguns anos organiza o The Crave Sydney International Food Festival, que acontece próximo ao iconográfico porto da cidade. Quem participa do festival também vê (muitas vezes ao ar livre) chefs renomados durante o preparo de seus mais famosos pratos, também podendo experimentá-los. Mas, ao contrário do caso asiático, o festival não acontece na mesma época que seu concorrente. Para participar do The Crave é preciso visitar a capital australiana em outubro, em qualquer semana.

Correndo por fora — mas correndo muito bem — vem o Hokitika Wild Food Festival, na Nova Zelândia. Qual cidade? Todas. O Hokitika é o local para experimentar o inusitado. Por exemplo, as famosas mountain oysters (testículos de ovelha). O festival é conhecido justamente por oferecer o que há de mais exótico, mas pratos “cotidianos” também estão à disposição de quem prefere arriscar só um tiquinho. Há um clima de alegria no ar e muitos turistas vão pra lá só por causa disso. Mas é preciso chegar no dia certo: costuma ser em março, dia 9.

No continente africano, o nome que vem à boca do paladar gourmet é The Good Food and Wine Show, na África do Sul. Ele acontece durante três meses separados e em cidades distintas: Cidade do Cabo (maio), Durban (julho) e Joanesburgo (novembro). A mostra culinária conta sempre com chefs internacionais e também funciona como nos citados acima: o público pode assistir o preparo e experimentar em seguida. Para completar a atração, paralelamente acontecem competições pelo melhor gelato e também pelo melhor café, num evento grandioso em que baristas disputam o National Barista Championship.

Estados Unidos da Culinária

A cidade de Nova York, que já foi tema da Revista Digital duas vezes, apesar de ser a capital gastronômica do mundo curiosamente não possui festivais tão grandiosos quanto o The Taste (Los Angeles) e La Coccina’ Street Food Festival (San Francisco).

The Taste é um festival promovido pelo Los Angeles Times e funciona assim: você paga a taxa única (em torno de US$70) e consome à vontade. São três dias consecutivos, geralmente no começo de setembro, e muitos restaurantes locais, vinículas, cervejarias, destilarias, panificadoras etc. participam do evento oferecendo o que possuem de melhor. Um detalhe importante: tudo isso acontece nos estúdios Paramount, em LA.

Só que o festival #1 dos Estados Unidos é o La Coccina’ San Francisco Street Food Festival. É um festival necessariamente gourmet? Não. Mas muita coisa boa se encontra lá, apesar do natural (porém sempre alegre) tumulto. Afinal, o evento reúne num só dia diversos restaurantes, produtores, artistas e tudo o que a cidade tem de direito. O intuito principal é dar visibilidade a novos empreendedores locais no ramo gastronômico. É tudo no estilo street food, que tem ficado cada vez mais famoso em grandes capitais, como em São Paulo. O detalhe: entrar no festival é grátis, pois o evento não tem fins lucrativos — o que explica o fato de que em média 50 mil pessoas visitam o festival. A data específica costuma ser em agosto, melhor época para atividades ao ar livre.

Sentiu falta de algum festival nesse porte? Existem muitos outros pelo mundo, e alguns são tão inusitados e específicos que juntamos todos num post feito só sobre eles: La Tomatina, Galway Garlic Festival, Maine Lobster Festival etc. Além, é claro, dos festivais europeus tradicionais. Não perca o que vem por aí na Revista Digital da Spïcy.

Fontes

http://culinaria.terra.com.br/

http://www.theguardian.com/

http://www.organicauthority.com/

http://www.guiadaviagem.com.br/

DICAS E TÉCNICAS

Especial Facas: tipos, dicas, tudo afiadinho

Ela é mais do que essencial na cozinha. Ela é determinante. Um utensílio que pode definir de antemão, se bem usada, a qualidade de seu alimento; e tudo isso por causa de um simples corte! Esta é a faca, com todos os seus tipos de variações. Confira abaixo o especial de facas da Revista Digital que a Spïcy organizou para você entender mais.

Tipos de facas

Não importa se é para o dia-a-dia, o recebimento de visitas, um churrasco ou até uso formal; os dois fatores que são chave para o bom uso da faca são: a afiação do material e o seu modelo. Porque cada tipo de alimento ou preparo exige um tipo de faca, daí as múltiplas finalidades que seu kit de facas pode ter na cozinha. São diversos modelos existentes, mas a Revista Digital vai listar os mais comuns nas cozinhas dos grandes chefs.

Faca multiuso: a tradicional “faca de chef” ou “faca de cozinheiro”, forte e larga, de até 20 a 30cm de lâmina, serve para os mais variados fins e é a única faca que realmente não pode faltar no seu rol. Uma variação dela é o modelo Santoku, levemente menor, ideal para receitas da cozinha japonesa e oriental, que é bem diversa: carnes, vegetais, ervas etc.

Faca de cortar pão: devido a suas serrilhas, serve para fatiar bolos, pães crocantes e peça inteiras, como presunto de Parma. A faca de pasteleiro é parecida, mas sua ponta é arredondada, e o modelo serve também para bolos e tartes.

Fada de açougueiro: serve para cortar carnes maiores no mínimo de cortes possíveis. Ela é fina e curva.

Faca de desossar: é levemente curva, longa (até 17cm), de lâmina estreita e ponta bem fina, que serve para alcançar lugares difíceis, como ossos, gorduras e tendões.

Cutelo: é a imponente e larga faca, com 12 a 26cm de lâmina retangular, quase um machado para a cozinha. Sua função é essa mesma: partir carnes e ossos em peças grandes e alimentos resistentes. Para o uso na cozinha o ideal são modelos menores. Já o cutelo talhante tem de 20 a 32cm; é largo para, como diz o próprio nome, cortar a carne fria no próprio talho. A faca de talhante é o par para lidar com o mesmo desafio, mas em peças menores.

Faca de ostra: é pequena e resistente, própria para abrir conchas e nozes.

Faca de sashimi: é longo, cabo firme e possui o fio chanfrado só de um lado para tornar seu corte mais afiado.

Mezzaluna: com dois cabos e em formato de lua crescente, serve para picar e triturar vegetais com mais rapidez.

Faca de esculpir/tornear: pequena (5 a 8cm) e curva como uma pequena garra, e serve para descascar frutos encurvados ou mesmo esculpi-los. Não confundir com a descascadora.

Faca de descascar vegetais ou legumes: pois possui cerca de 9cm, reta de bico arredondado (vegetais) ou pontiagudo (legumes), no tamanho certo para para aumentar a precisão do corte.

Faca para bife: lâmina de 12cm com serrilha, feita para o corte da carne já preparada e servida. Peixes pedem a faca de filetar: estreita, flexível, 15cm de gume curvo, o que permite controle para filetar carne ou peixe com corte liso.

O salmão tem um modelo próprio: a faca de salmão tem lâmina larga, flexível, de até 30cm e ponta redonda para assegurar o corte do peixe. O modelo é similar à faca de presunto, mas a diferença desta é que possui alvéolos na lâmina para garantir o corte liso sem esforço.

No preparo de assados, garfo e faca de trinchar são necessários para cortar a carne assada com maior controle e precisão, tanto na cozinha quanto na mesa.

Faca de queijo: seus formatos são os que mais variam: desde faca curva até com lâmina vazada; mas todos têm em comum o fato de serem desenhados para que o queijo não grude na lâmina, e que o corte seja mais preciso.

Faca com cabo de compensação: seu formato curvo é próprio para evitar acidentes com as mãos.

Faca de massa: seu fio é ondulado e muitas vezes em formato de espátula de confeiteiro; tudo isso para evitar que as massas mais delicadas percam o formato pro causa do corte.

Materiais

As facas mais desejadas nas cozinhas são as de aço inox, em especial as de peça única: além de lindas, elas passam elegância e combinam com qualquer estilo de cozinha. Sem contar que, subjetivamente, elas transmitem confiança ao chef. Também já existem as de aço inox com resina; elas exigem os mesmos cuidados (vide abaixo), e ainda protegem os alimentos contra a oxidação.

No mercado de facas em materiais alternativos, cada um tem seus prós e contras. A faca de cerâmica, uma novidade nas cozinhas, possui um fio de corte que dura muito mais tempo; no entanto não é própria para carnes, e para afiá-la é necessário um profissional. As facas de acrílico não são eficientes na maioria dos alimentos, mas têm uma grande vantagem no corte de vegetais e folhas das saladas: por não ser de inox, ela não oxida o alimento.

Por fim, um material que excede qualquer expectativa em qualidade e durabilidade é o aço fabricado com Cromargan Protect, uma patente registrada. São até 150x mais resistentes aos sinais de desgaste. Isso porque o aço inox passa por 32 etapas de produção e por quatro testes qualidade exigentes, em especial na fábrica da marca WMF. A marca alemã, antes encontrada somente em algumas cidades da Alemanha, França e Suíça, hoje é adquirida em lojas especialistas de luxo; no Brasil, é exclusividade da Spïcy. Link da marca: http://www.spicy.com.br/wmf

Cuidados

Para manter o material por mais tempo e garantir sua beleza durante o manuseio, o kit deve ser lavado antes do primeiro uso e sempre após. Use água quente para reanimar o brilho, detergente neutro por ser menos abrasivo e agressivo ao metal, e esponja macia. Evite as esponjas de aço, que provocam  micro-arranhões na superfície. Pelo mesmo motivo, não amontoe as facas na gaveta. Aliás, isso vale não só para suas facas, mas pra todo o seu faqueiro.

O água também oxida, em especial talheres de inox. Antes de guardar enxugue bem, principalmente as facas, que costumam ter mais carbono; isso porque, se por um lado a composição faz com que elas mantenham o corte, por outro elas acabam mais suscetíveis à ação do cloro contido na água da torneira.

Para deixar a faca sempre afiada, use pedra de amolar ou uma chaíra, que é própria para afiar facas. Segundo os chefs, para manter o fio do corte eles recomendam passar 30x a faca na diagonal em um lado, e 10x reto no outro lado.

Independente se seu conjunto de facas vai seguir o acabamento de seu faqueiro, o importante é pensar que seu orçamento influi no padrão geral, e o padrão desejado influi no seu orçamento. Procure encontrar o equilíbrio para não sair frustrado, em especial se você quer fazer uso constante dos utensílios. Como tudo o que você for adquirir na vida.

Então atenção à composição níquel-cromo da faca quando for comprar a sua. Nas embalagens costuma ser exibida a especificação 18/0, 18/8 ou 18/10 (proporção cromo/níquel). Quando maior o número da direita, mais níquel no composto metálico, portanto mais durabilidade e melhor acabamento.

Aproveite a matéria e confira nossa linha de facas e faqueiros na Spïcy. Pesquise, avalie, complete e renove o arsenal de corte deste grande chef que existe em você.

Fontes:

http://www.ehow.com.br/

http://www.mobly.com.br/

http://www1.folha.uol.com.br/

http://www.ivocutelarias.com/