FOCO NA REGIÃO

Holanda: tolerância, desenvolvimento e muito charme

Os Países Baixos têm esse nome porque metade de seu território atual tem altitude abaixo da linha do mar, portanto já foi ocupado pelo Mar do Norte. Mas os holandeses, que estão entre os melhores engenheiros hídricos do mundo, conseguiram expandir suas terras e protegê-las das águas; não por acaso os moinhos de vento são um dos símbolos do país.

Hoje, as áreas “conquistadas” são bastante povoadas e urbanas, com excelente sistema de transporte e infraestrutura. A Holanda é um dos países mais desenvolvidos do mundo, sempre no topo dos índices econômicos e sociais, e com maioria de habitantes que também falam o inglês.

É por isso que ela vale a visita. Mesmo sendo um país pequeno, possui atrações exclusivas, seja na vida noturna, na cultura, nas atividades familiares ou mesmo no bucolismo de algumas de suas paisagens. O interessante de descobrir na Holanda é que o apego às tradições locais é grande; cada cidade tem uma cara, e este é um dos países com maior número de sotaques para a mesma língua.

Confira agora com a Revista Digital os locais que você deve conhecer em sua viagem ao país que é muito mais que Amsterdã e o time que veste cor laranja.

Amsterdã: principal motivo para a maioria dos turistas

A cidade não é apenas o ícone cosmopolita holandês. É bem verdade que ela atrai muitos jovens em busca da experiência dos coffee shops, mas a capital holandesa, mais que um pólo de turismo europeu, representa a visão mais progressista e tolerante do continente.

Por exemplo, no transporte. A cidade, que é plana, prioriza as bicicletas; nas ruas passam bondes, ônibus, bikes, motos, pedestres e carros, sendo que os automóveis são a última prioridade de passagem.

Lá as liberdades individuais também são muito respeitadas; aparentemente o sexo e o comércio de drogas (em pequenas quantidades) não é tabu entre os holandeses da capital, que possui até um Museu do Sexo. E por falar em ausência de tabus, com a mesma naturalidade são aceitos um Red Light District (zona de prostituição a céu aberto) e também um charmoso Begijnhof (vilarejo católico repleto de história, inclusive de milagres). O movimento gay também é bastante presente e aceito. Amsterdã é uma lição de civilidade e tolerância.

A cidade possui uma vida noturna bastante intensa, com diversos bares e clubes. Vale conhecer os bairros de De Pijp e Jordaan, bem movimentados. No entanto, ela não se resume a bebedeira e albergues jovens. Há muitos restaurantes finos e hoteis interessantes.

Amsterdã possui museus de coleções ou temas exclusivos, como o museu de Anne Frank, o de Van Gogh e o Rijkmuseum. A cultura também é bastante valorizada, e a cidade possui uma das cenas mais contemporâneas das artes da Europa.

Outras regiões dos Países Baixos

Mas se engana quem acha que visitar Amsterdã é o bastante para conhecer a cara da Holanda. Há muitas outras cidades com charme muito próprio, como Haarlem, Delft, Roterdã e The Hague. Estas são cidades que ocupam o oeste do país. Roterdã, por exemplo, tem o Mercado Municpal (já mencionado no post anterior), um zoológico incrível e uma bela arquitetura para ser apreciada.

Ao norte dos Países Baixos a principal atração são as Frisian Islands. Elas separam o Mar do Norte da “costa” holandesa. É um local bucólico, cheio de resorts, e que fica repleto de famílias durante o verão. Nesta região, a cidade de Groningen se destaca por sua atividade cultural.

Ao sul se localizam as cidades históricas e alguns locais mais antigos. Nijmegen, curiosamente, reúne essa característica com o ar jovial dos universitários locais. Arnhem é outra cidade interessante de conhecer. É nessa região também que fica o parque nacional Hoge Veluwe (mais detalhes abaixo).

E para quem gosta de grandes obras da humanidade, no extremo sul do país há o museu do Delta Project, que é o complexo sistema de engenharia que protege as terras baixas das águas do mar. Nas proximidades ficam as cidades de Eindhoven (sede da Philips) e Maastricht, uma cidade bastante cosmopolita.

As principais atrações da Holanda

A Revista Digital selecionou as atividades que vão dar a verdadeira experiência holandesa. Se seu objetivo é gastronomia, confira os posts anteriores dedicados ao tema. Abaixo, uma lista dividida conforme o tipo de atração: cidades, passeios ou museus.

Museus:

  • A cidade de Den Haag (The Hague) tem restaurantes AA, é a sede do governo holandês e possui dois museus interessantes: The Binnenhof e Mauritshuis.
  • Frans Hals Museum, em Haarlem, possui uma bela coleção de obras dos pintores da Era de Ouro, como Rembrant.
  • Anne Frank Museum (Amsterdã) é dedicado à vida da copeira que virou símbolo da resistência judia contra os ataques nazistas.
  • Van Gogh Museum (Amsterdã) é simplesmente o maior e melhor acervo do pintor que é um dos maiores nomes do Impressionismo. Imperdível.
  • Kroller Müller Museum fica no Hoge Veluwe National Park. Trata-se de uma galeria de arte e esculturas num belíssimo jardim a céu aberto.

Passeios

  • O Hoge Veluwe National Park possui bosques de florestas e é o local ideal para pedalar com a família.
  • The Biesbosch é um local pantanoso, mas muito agradável, cujas principais atrações são os passeios de bote e canoa.
  • As Frisian Islands, ao norte, são cheias de dunas com trilhas ideais para quem busca belas e inusitadas paisagens.
  • Ali mesmo nas Frisians Islands há o Wadlopen, uma atração que com certeza a criançada não vai esquecer. Trata-se de uma caminhada literalmente na lama, durante a maré baixa de Mainland.
  • Também ao norte, no inverno, acontece o The Elfstedentocht. Alguns canais ficam congelados e permitem as famosas corridas e competições de ski sobre o gelo.
  • Keukenhof Gardens é o local onde você vai se encantar com as mil cores dos campos de flores, com os famosos narcisos e tulipas. A época ideal é primavera, em especial nos meados de abril. Uma das visitas obrigatórias da Holanda.

Cidades

  • Passeio nos canais de Amsterdã. Contrate o serviço de um dos canoeiros ou barqueiros espalhados pela cidade e conheça a região de um outro ponto de vista. Aproveite e faça um piquenique no próprio barco, e não deixe de visitar a região mais a leste, onde é possível apreciar grandes obras arquitetônicas da cidade.
  • Ciclismo em Amsterdã. Esta é uma das cidades europeias mais amigáveis à bicicleta. Você pode fazer passeios tanto por dentro da cidade quanto saindo da zona urbana, uma vez que a região é bastante plana.
  • A arquitetura da bela cidade de Roterdã, sua vida noturna e o Mercado Municipal valem a visita do viajante.
  • Utretch também possui canais para passear, e ótimos restaurantes para experimentar um bom prato holandês; é uma opção mais relax para quem quer esse tipo de atividade evitando o agito de Amsterdã.
  • Em todas as cidades é possível provar a cozinha indonesiana. Depois da própria Indonésia, a Holanda é o melhor país para experimentar sua peculiaridade.
  • Maastricht é uma cidade ao sul que possui uma atmosfera bastante tradicional, sem perder a modernidade holandesa.
  • Delft possui um dos melhores mercados europeus, e não à toa recebeu muitas elegias do pintor Vermeer.

É por esses e outros motivos que a Holanda é uma joia a ser visitada pelo viajante que vai à Europa. Mas na Revista Digital ainda falta um texto sobre os Países Baixos. Confira na próxima semana o especial sobre um filme que se passa no país e que já inspirou muita gente nos cinemas. Até lá!

 

Fontes:

http://www.holland.com/br/turismo.htm

http://www.roughguides.com/

FOCO NA REGIÃO

Holanda: Circuitos Gastronômicos na terra do Gouda

A Holanda é um país que também se chama Países Baixos, pois boa parte de seu território está a nível abaixo da linha do mar. No entanto, é uma das regiões mais densamente povoadas e urbanizadas da Europa. Mas além das curiosidades históricas, quais são as curiosidades gastronômicas do local?

Em março a Revista Digital faz um especial sobre a Holanda trazendo informações sobre turismo, cultura e gastronomia. Neste primeiro post você vai conhecer algumas atrações essenciais para quem busca experiências com a comida local ou com a alta gastronomia dos Países Baixos. Fique de olho nos próximos, que vão cobrir mais temas de seu interesse.

A cultura gastronômica dos Países Baixos, por cima

A Holanda pode não ter o peso da cultura gastronômica italiana, espanhola, francesa ou alemã, no entanto a cozinha holandesa tem avançado e desenvolvido uma cara própria, com reconhecimento de pratos clássicos e referências do campo do paladar, como o caso da Heineken em cervejarias, gouda em queijos e a torta holandesa em sobremesas. O reflexo disso está nos mais de cem restaurantes holandeses com estrela Michelin, e também na quantidade crescente de chefs e bons restaurantes surgindo em cada cidade.

Além do queijo, outros alimentos de boa procedência podem ser adquiridos facilmente em seus mercados a céu aberto, o que mostra a preocupação com a qualidade da comida que circula na região. Suas maiores cidades têm bastante variedade de restaurantes, inclusive com características étnicas, devido à influência da Indonésia, sua ex-colônia. Isso sem falar dos famosos coffeeshops, locais onde se vende e consome maconha, pois a droga lá é legal.

Em geral a cozinha dos Países Baixos é rica em proteínas: além de sopas feitas com legumes e carnes, consomem-se bastantes bifes, frango, porco e peixe, como no caso do haring (arenque servido com pão, cebolas e picles). Seu principal snack é a batata frita, como no típico patatje met (batata frita com maionese).

Principais experiências gastronômicas (que seriam legais em outros países)

O grande festival gastronômico da Holanda acontece em Maastrich no fim de agosto, há mais de trinta anos. Seu nome é Preuvenemint, que literalmente significa “ocasião para experimentar”. Ele reúne mais de cem mil pessoas que passam por trinta estandes, ouvem música ao vivo e ainda aproveitam para conhecer e provar as principais receitas culinárias dos Países Baixos.

Nijmegen é a cidade mais antiga da Holanda, mas consegue harmonizar seu charme histórico com a paisagem local, repleta de montes, florestas e rios, e com a modernidade urbana, que surge em seus diversos cafés e restaurantes. A cidade ganha cara especial durante seu festival Marcha dos Quatro Dias. Nijmegen entra na lista das atrações gastronômicas simplesmente porque, se ela fosse um prato, seria uma cidade bem gourmet.

Já outra cidade curiosa tanto para a memória quanto para a boca é cidade de Haia. Ela chama atenção pela quantidade inimaginável de cafés e terraços de todos os tipos: elegantes e casuais, caros e baratos, clássicos e modernos, calmos e com música ao vivo. Além disso, é uma bela cidade, conhecida também por ser protegida por dunas.

A Heineken Experience acontece em Amsterdã e é uma de suas principais atrações turística em geral. Trata-se de um “Museu Heineken” localizada numa antiga fábrica da cervejaria. Lá os fãs da marca (e de cervejas em geral) passam por uma experiência multimídia que explora os sentidos e que dura em torno de 1h30. Além de ver, cheirar e ouvir, no final cada participante (maior de idade) pode apreciar o resultado.

O Mercado Municipal de Rotterdã é o maior aberto do país, com área coberta do tamanho de um campo de futebol. Lá estão instaladas delicatessens, vendas e lojas de peixes, carnes, vegetais frescos, queijos, pães, aves, flores e plantas. E, é claro, alguns restaurantes, para quem quiser fazer uma pausa nessa aventura de comida!

Edam e Gouda são cidades famosas pelos queijos que levam seus nomes. O Mercado de Queijo de Gouda, por isso, também é outra experiência de apreciação e compra de alimentos que vale a pena conhecer. Lá você pode inclusive acompanhar a pesagem de diversos tipos de queijos na Casa da Pesagem, que é aonde as peças do alimento chegam direto das fazendas. Ali os queijos são analisados, pesados, precificados e vendidos. E consumidos.

É claro que você vai provar uma torta holandesa na Holanda. Mas se você tiver tempo de visitar esta região, faça a experiência na província de Limburgo. O Vlaaien de Limburgo é uma torta feita com massa com fermento, não massa de torta. Ela possui traços elaborados, como raspas de amêndoas, chantillly, camadas de frutas ou de cremes, e recheio de arroz de leite (rijstevlaai). É um dos muitos tesouros culinários da região.

Mas o artigo com os pratos típicos da Holando será o próximo. Continue acessando o blog da Spïcy, a Revista Digital, para continuar conhecendo mais sobre países do mundo. Cada mês será um diferente, com posts especiais toda semana. Até a próxima viagem!

Fontes:

http://www.holland.com/br/turismo.htm

http://www.roughguides.com/

FOCO NA REGIÃO

As Comidas Típicas da Holanda

No post anterior a Revista Digital indicou locais para você visitar e conhecer a gastronomia da Holanda, país que fica  a noroeste da Europa, próximo à Alemanha, Bélgica e França. Hoje você vai descobrir os pratos típicos do país.

Não que a cozinha holandesa tenha grande destaque perto de seus vizinhos e concorrentes tradicionais. Mas ela tem suas curiosidades. Por exemplo, os cafés costumam servir refeições o dia todo. No almoço e jantar é servida a opção do dagschotel (prato do dia), que geralmente é carne ou peixe com batata, vegetais e salada.

Mas a cozinha holandesa obviamente não se limita a isso. Há nas maiores cidades diversos restaurantes de outras culturas culinárias, como chinesa, índica, mediterrânea, turca e surinamesa. Além disso, traz algumas surpresas até mesmo no consumo de fast food. E, anime-se: fora a alta gastronomia, em geral os pratos holandeses são bem servidos.

Pratos típicos na Holanda

O café da manhã costuma ser simples, mas reforçado: nos hotéis ou cafés será comum começar o dia com folhados, pães, queijo, ovos cozidos, geleia, mel ou pasta de manteiga de amendoim.

Durante o dia os snacks vão surpreender você: os holandeses costumam comer batatas perfeitamente fritas com maionese, em especial a vlaamse, “flemish style”, que tem especiarias; ou também fricandel (legumes a la Frankfurt), kroketten (croquete), shwarna (doner kebab). Também vale ressaltar os bitterballen, pequenas bolas de ragu de carne fritas, ótima opção para acompanhar uma cerveja branca num terraço.

E peixes! Os peixes são muito consumidos, e neles vale a investida até mesmo em barracas pela cidade. O fast food com peixes ou frutos do mar são servidos durante o dia todo e valem por uma refeição leve. O haring (arenque) é o mais popular, e pode ser consumido com pão, cebolas e picles, ou da maneira tradicional (flemish style), que é segurando o peixe pela cauda.

Uma opção bastante comum nas refeições completas servidas nos restaurantes é o rijsttafel: é composto de arroz servido com dez a doze acompanhamentos, além de um molho. Serve duas pessoas ou mais, dependendo do estabelecimento.

Outra curiosidade da Holanda é que um de seus pratos “fim de noite” (para quem sai, passa a noite com amigos e decide matar a fome antes de voltar pra casa) se tornou tradição gastronômica. Ele é o uitsmijter, que nada mais é que pão com manteiga servido com ovos fritos, com uma camada de rosbife (ou presunto, ou queijo).

Duas cozinhas de ex-colônias chamam atenção na variedade holandesa: a indonesiana e a surinamesa. A indonesiana costuma ser apimentada, lembrando a tailandesa e vietnamita. Já a cozinha de Suriname traz bastante influência da cultura criola, como no prato chamato roti (pão tipo sírio servido com curry, ovos cozidos e vegetais).

Bebidas, doces e guloseimas.

Doces são bastantes consumidos na Holanda. Além da conhecida torta holandesa, os mais comuns são as panquecas, os waffles e os oliebollen (doces tipo dounuts, de massa frita). No caso dos waffles, experimente o stroopwafel, tradicionalmente servida com melaço para acompanhar o café ou chá. Já no caso das panquecas, vá de poffertjes, uma versão mais grossa e doce que é servida com açúcar e manteiga (e por isso muito popular entre crianças; uma dica se você tem filhos).

O doce alcaçuz (gominhas doces e azedinhas) é muito consumido por lá. Mas na Holanda ele pode ser tanto doce quanto salgado. Outro “prato” adorado por todas as idades é o hagelslag, um sanduíche com chocolate granulado. Por fim, é costume celebrar o nascimento de uma criança comendo muisjes; eles são confeitos de anis servidos sobre pão, com uma camada de açúcar colorida.

Fique de olho: os bolinhos e biscoitos vendidos em todo canto em Amsterdã e outras cidades, chamados “space-cakes”, não são sobremesas comuns: são recheados com a maconha. Consideramos importante alertar isso, pois depois de duas horas de aparente inofensividade, enquanto seu organismo digere, vêm uma sequência de dez horas de estado alterado.

Assim como na França e Bélgica, a cerveja na Holanda é consumida em doses menores, em taças de 250 mL. Em especial as cervejas “brancas”, geralmente muito refrescantes e servidas com limão ou lima, ou as cervejas sazonais, que dependem de safras e frutas de épocas específicas, mas que quando surgem se tornam preciosidades cervejeiras.

Mas a preferência nacional é a lager tipo pilsener, como a Heineken, Amstel e Grolsch. Para quem gosta de tomar cerveja, mas não quer uma bebida pesada, uma opção é a donkerbier, que é mais fraca em teor alcoólico. Já para quem não toma cerveja, a opção típica da Holanda é o licor holandês e o gim holandês (jenever), que é mais fraco e oleoso, mas leva aroma de frutas.

Experiências gastronômicas nos Países abaixo de zero

O inverno na Holanda traz às mesas duas experiências típicas da estação. Uma delas é a oferta e consumo de sopas e alimentos “de frio”, como:

  • sopa de ervilha (erwtensoep)
  • purê de batata e legumes (hutspot)
  • licor de ervas (krindenbitter)
  • leite de anis (anijsmelk)
  • biscoito com temperos (pepernoten)
  • e a tradicional sopa de ervilhas com salsichas e bacon defumado servida com pão preto de centeio (snert).

Mas a principal atração acontece por causa do Natal. Assim como em muitos países se consome o panetone, na Holanda o mais popular são os docinhos natalinos: o gevulde speculaas (biscoitos crocantes), boisplaat (doces de açúcar) e os adorados krindboten. Estes podem parecem meros biscoitinhos amanteigados sem atrativo para os olhos, mas são bastante complexos em relação a seus traços palativos, pois seu sabor envolve anis, canela, pimenta branca e gengibre. Uma delícia inspirada pelo Natal.

Apesar de a Holanda possuir, de típico, mais snacks e doces, ainda assim é um país para apreciar achados culinários. Não devemos esquecer que os queijos gouda e edam são crias holandesas, e mesmo um prato simples do dia pode ser servido de maneira bem especial, dependendo do café ou restaurante.

Mas o fato é que a gastronomia tem crescido nos Países Baixos e mais de cem restaurantes já foram estrelados no Michelin; considerando o tamanho do país, é um número razoável. Já existem até algumas marcas holandesas no ramo dos acessórios culinários que estão, depois de um tempo juntando tradição, ganhando destaque no mercado. Um exemplo é a Brabantia, que produz estas belas capinhas para utensílios de cozinha.

Continue com a Revista Digital na próxima semana e confira um pouco mais dos pontos turísticos do país famoso por seus moinhos de vento.

Fontes:

http://www.holland.com/br/turismo.htm

http://www.roughguides.com/

FOCO NA REGIÃO

Praias francesas: muito além da famosa Riviera

No último texto sobre a França o Blog Spicy vai listar outras possibilidades de praias do país para você curtir com sua família ou acompanhante. Afinal, por mais que o país seja uma atração irresistível para os apreciadores da boa gastronomia, a gente também precisa, digamos, arranjar o que fazer entre uma refeição e outra; e a França também tem suas surpresas paradisíacas de frente ao mar. Confira agora uma lista de locais pra você ficar de olho e fincar seu guarda-sol.

As regiões litorâneas

A França possui basicamente cinco regiões litorâneas, cada uma com suas peculiaridades. Ao norte, no Canal Inglês entre a Bélgica e a região da Bretanha, fica a Normandia, com frias águas e praias de cenário cheios de penhascos. A oeste, de frente ao Oceano Atlântico, fica o Golfo de Biscaia, que vai da Bretanha até Biarritz, que faz fronteira com a Espanha.

Mesmo menor que ambas acima, a costa francesa mediterrânea é separada em duas pelo Rio Rhône: ao sudoeste, no golfo de Lyon, fica Languedoc-Roussilon, próximo à região basca da Espanha; já a sudeste está a famosa Riviera Francesa, de Provence e Côte-d’Azur, onde fica Nice, Cannes e St. Tropez. A quinta região é a ilha de Córsega, que possui algumas das praias mais belas do Mar Mediterrâneo.

Boa parte das praias francesas não possuem a areia que a gente encontra no litoral brasileiro. Selecionamos as mais interessantes de acordo com as regiões, para você não errar o pé quando viajar pra lá.

Praias do Norte

Apesar de seu mar gelado e dos ventos do canal que separa a França do Reino Unido, o litoral norte francês possui praias que atraem muitas famílias. Urville-Nacqueville, na Normandia, tem praias de areia fina (raridade por lá) e fica perto de paisagens do campo. Ou seja, atrai famílias por causa tanto do clima litorâneo e das condições propícias para o surfe, windsurfe e vela, como pelas atrações bucólicas das fazendas, o que inclui atividades como a de cavalgar.

Etretal, também na Normandia, vai fazer você se lembrar do Dia D (mas sem tristeza), já que as praias ficam localizadas entre colinas e penhascos, com possibilidade tanto de curtir o sol quanto de caminhar sobre as rochas e avistar um belo horizonte.

Praias do Oeste

É a região que se estende da península da Bretanha, que teve influência celta em sua formação, e Biarritz, próximo à divisa espanhola e onde se destaca Cóte des Basques. Entre esses dois extremos fica Vendée, destino frequente de famílias francesas.

Por causa da grande baía em que se localiza, a região de Vendée possui praias maiores e com estrutura para acampamentos, onde muitas famílias passam as férias. É uma região também boa para pesca, visto que, mais próxima da Bretanha, cheia de rochas, cascalho e penhascos, há maior incidência de peixes.

A praia de Saint-Marine, na Bretanha, no entanto possui uma agradável areia fina. O rio que deságua na região torna a paisagem ainda mais adorável, ideal para famílias. O mesmo pode-se dizer sobre Trégastel, com suas areias douradas e algumas praias que mais parecem um grande playground natural para pais e filhos.

Duas ilhas merecem atenção nesta região. A Île d’Oleron possui bem menos turistas, portanto é a opção para quem busca belas praias com maior sossego, como em Plage de Gatseau. A outra é Île de Ré, da praia Conche des Baleines. Lá, a areia também é boa, mas um diferencial é a proximidade de bosques de pinheiros — ótimo para fazer aquele piquenique da tardinha, além de percorrer trilhas com bicicleta que ligam a praia até as charmosas vilas da ilha.

Praias do Sudoeste

Languedoc-Roussilon é a parte sul do litoral francês que é menos requisitado (a outra é a riviera francesa). Isso não quer dizer que há poucos turistas, mas ao menos os preços ficam mais acessíveis. Uma cidade próxima à Espanha e que atrai turistas em busca de charme é Perpignam, que dá acesso a diversas praias interessantes ao norte e sul.

Uma delas é a região de Gruissan, em Languedoc. É aquela praia que além de ser bem agradável ainda oferece um plano B turístico: fica próximo de um castelo, de vinhedos e vinículas. Caso você se esqueça que na França se produzem bons vinhos, é só dar um pulo antes ou depois da curtir a areia.

Bem próximo dos Pirineus e com leve influência basca fica Argeles-sur-Mer. Além de possuir praias bem tranquilas para curtir com a família, há na região um interessante parque aquático para levar as crianças.

Próxima à riviera francesa fica Saint Maries de la Mer. Ela possui dois grandes campings que atraem famílias de toda a Europa com seus trailers. Por ficar numa região com tradição de cria de cavalos (Camargue), no verão há mostras e até rodeios. Não muito longe fica a cidade de Arles, conhecida por ter grande influência romana na arquitetura e urbanismo.

Riviera Francesa

O sudeste do litoral francês, mais conhecida como Cote d’Azur e Provence, possui nada menos que o Mediterrâneo à frente e os baixos Alpes ao fundo. Famoso por sua Riviera, ele abriga Nice (a “capital” da região, mas com praias de pedras), Cannes (onde acontecem premiações de cinema e propaganda) e Mônaco (principado famoso pela prova de automobilismo).

Não podemos deixar de falar da lendária praia de St. Tropez, reduto de famílias literalmente milionárias, cheias de gente bonita padrão top-model. Hoje ela quase que exclusivamente se destina a quem possui maior poder aquisitivo, já que está dominada por clubes particulares que restringem o acesso às praias e cobram caro pelos serviços (um aluguel de guarda-sol pode sair por 25 euros por pessoa, por exemplo).

Por isso, quem quer aproveitar de verdade a sua viagem ao litoral mais famoso da França deve buscar locais mais alternativos, como Cavalaire, Porquerolles e Notre-Dame. Cavaleire-sur-Mer, em Provence, tem o mesmo mar, a mesma areia e a mesma paisagem de St. Tropez, mas sem lista VIP. Você ainda pode curtir uma praia mais selvagem não longe dali, ou experimentar um mergulho e outras atividades aquáticas, já que a região é rica nesse tipo de oferta.

Menton é outra praia charmosíssima que une a paisagem dos Alpes, belas praias, vilazinhas agradáveis e um clima que lembra a Bélle Epoque. Curiosamente, a região possui um museu dedicado a Jean Cocteau, caso a praia não baste ao turista.

Ilha de Córsega

As duas partes mais interessantes de visitar em Córsega é o sul e a região próxima ao deserto de Agriates. Ao sul da ilha ficam Palombaggia e Santa Giulia. A primeira se destaca pela areia branca, pela água azul-turquesa com costas para florestas de pinheiro. É a praia mais bela, segundo diversos guias de turismo, e também é bastante aproveitável fora da estação. Já Santa Giulia também tem areia branca e águas cirstalinas; a vantagem é que você pode caminhar no mar por muitos metros antes de alcançar o nível do umbigo. É um bom local para kitesurfing e atividades similares.

No noroeste da ilha fica Saleccia é um dos locais de maior dificuldade de acesso (12 Km de trilha percorríveis apenas a pé ou de 4×4), mas vale a pena a visita, porque possui areias finíssimas e águas também cristalinas. É uma praia que encerra o pequeno deserto de Agriates. Se não puder ir pra lá, tente Ostriconi, mais fácil de chegar e com mais natureza para curtir no caminho.

A Revista Digital está cada vez melhor para quem se interessa por viagem, cultura e gastronomia. Nos próximos meses vêm aí especiais temáticos, com postagens relacionadas a países escolhidos, como os quatro artigos sobre a França. Confira no blog da Spïcy e aguarde esse prato cheio.

Fontes:

http://www.telegraph.co.uk/

http://www.tripadvisor.com.br/

FOCO NA REGIÃO

Turismo Francês: os costumes dos locais no verão da França

Você já pensou em curtir suas viagens à Europa com os costumes do povo local? Ou seja, em vez de “turistar” como todo mundo visitando os cartões postais do país, já imaginou as experiências divertidas que a tradição local pode oferecer a você?

Confira então nessa matéria especial alguns dos costumes de veraneio da França. Se você tem um conhecido por lá, aproveite em suas férias para ele mostrar ainda mais detalhes dessa viagem no mais puro espírito francês.

Alguns costumes da estação

Na França, o jeito de aproveitar o verão passa despercebido por quem não é dali. Os franceses, e principalmente parisienses, evitam os locais muito turísticos, e por isso seus reais costumes nem sempre são notados por quem visita o país.

O próprio hábito alimentar muda nesta estação: os franceses consomem com mais frequência os produtos frios, como saladas de tomate com basílico, tabule, carpacio e frutas da estação, como damascos, pêssegos e morangos. Como sempre muito saudáveis.

Jogos e piqueniques da capital

Em Paris, quem trabalha e não pode viajar durante o verão sempre arranja um jeito de espairecer. Uma dessas grandes atrações de fim de semana é a Caça ao Tesouro. As subprefeituras criam um desafio cheio de enigmas, num jogo cujos participantes (moradores e amigos locais) montam equipes que saem em busca de pistas em seu próprio bairro. E eles levam bem a sério essa busca! Cada pista leva a outra, e geralmente são trocadilhos e jogos de palavras que indicam o próximo check-point. O objetivo é descobrir, ludicamente, os esconderijos do próprio bairro (restaurantes, lojas, pequenos comércios, pontos históricos). Quem completa o desafio tem direito a participar de um sorteio municipal que premia em forma de bens de consumo, viagens ou mesmo dinheiro.

Outro costume muito forte e amado, e não só por parisienses, é o piquenique. Ao longo do Sena já é possível avistar casais e grupos de amigos com toalhas estendidas, cestas repletas de petiscos, lanches e vinho. Mas nos canais menos turísticos a atividade fica bem mais evidente. Os jovens parisienses adoram passar o fim da tarde ao longo dos canais comendo, bebendo vinho, jogando conversa fora ou, simplesmente, jogando. Jogos de cartas e de adivinhações são os mais populares. Os piqueniques acontecem ao longo dos canais, parques, praças, ruas ou, no caso de Paris, nas “praias de Paris” — bancos de areia dispostos ao longo de rios e canais espalhados pela cidade. Qualquer cantinho serve, já que é raro um morador de Paris ter o luxo de possuir uma sacada ou um jardim em sua residência. Nos encontros, muitas vezes os grupos de amigos ficam coladinhos uns aos outros, dada a quantidade de pessoas que buscam esta forma de lazer. Existe até um verbo em francês que equivale a “piquenicar”.

Por falar em jogos de cartas, os franceses são grandes fãs. É bem comum encontrar bares descolados que alugam gratuitamente caixas e kits de jogos para passar o tempo, como o nosso “Imagem e Ação”, “Personalidade” e outros de adivinhação e conhecimentos gerais. É sempre uma atração para o jovem parisiense que não tem dinheiro para viajar, mas quer aproveitar o calor fora de casa.

Festivais e Tour de France

No verão, e não só na França, acontecem festivais de todos os tipos: música, teatro, gastronomia etc. O maior festival de teatro da Europa, por exemplo, acontece durante o mês de Julho em Avignon, no quente sul da França, com peças internacionais realizadas em espaços públicos (pátios de escolas, casas de ópera e até em palácios) e centenas de peças nacionais disputando todos os dias a preferência dos milhares de turistas. Aliás, os festivais costumam acontecer entre maio e setembro, em épocas de clima quente ou ameno, para aproveitar a maior movimentação turística interna e vinda de fora do continente.

E quem nunca ouviu falar do Tour de France? Este é o circuito de ciclismo mais famoso do mundo, com etapas disputadas tanto em cidades de planícies bucólicas quanto em montanhas de estradas íngremes. É uma tradição tão grande que, durante todo o percurso das dezenas de provas (que acontecem quase todos os dias do mês de julho), muitos franceses e turistas europeus ficam na beira das estradas aguardando a passagem dos competidores.

Outro festival pontual, mas muito festejado na França inteira, é o feriado nacional de 14 de Julho, celebrando a Tomada da Bastilha que levou, em 1789, à Revolução Francesa. É uma data recheada de paradas militares, festas de luzes (retraite aux flambeaux) e muita queima de fogos de artifício.

As atividades mais procuradas pelos franceses

Contemplar todas as atrações que os franceses buscam em suas férias de verão seria uma longa tarefa. No entanto, a Revista Digital pesquisou algumas atividades específicas que sempre têm forte apelo. Agora você vai saber como é que os locais aproveitam suas folgas:

  • – Ciclismo na Normandia: atividade física em praias históricas;
  • – Velejar na Bretanha: na região, que é quase uma península, os ventos são favoráveis para quem quer aprender o esporte;
  • – Cavalgar no Vale do Sena: diversas fazendas afastadas dos centros urbanos oferecem a atração; no sul da França (Camargue) há uma grande tradição de cria de cavalos de raça;
  • – Atividades históricas em Vendée: são passeios que visitam pontos marcados pela influência de diversas culturas na formação francesa, como as invasões romanas, vikings, e mesmo guerras entre ingleses e franceses;
  • – Trilhas em Languedoc: são montanhas baixas e propícias para quem ama explorar a natureza; o Vale Royal em Provença também oferece esse tipo de atração.

 Mas, em geral, quem pode viajar durante o verão costuma ir para três lugares:

  • – Explorar as montanhas francesas (para trekking, nas baixas, ou ski, nos Alpes);
  • – Curtir o mar nas regiões e balneários costeiros, principalmente na costa mediterrânea;
  • – Ou mesmo ir à Espanha, já que a crise barateou a viagem para os franceses.

Este é um tema para a última postagem da série especial sobre a França, que vai explorar as principais praias do país. Confira em breve na sua Revista Digital.

Fontes:

http://www.telegraph.co.uk/

Alice Berger, parisiense.

FOCO NA REGIÃO

Je Suis Cuisine: os pratos mais tradicionais da culinária francesa

O blog da Spicy continua a série especial sobre a França, e no seu segundo post a Revista Digital fala sobre os pratos que fizeram o país ficar conhecido por sua gastronomia. Além dos pratos típicos, você também vai conhecer as sobremesas e algumas curiosidades que vão além do preparo das refeições. Confira, o texto está delicioso.

Regiões e categorias

Parte da culinária francesa, ou melhor dizendo, da culinária que se desenvolveu na região que hoje é a França, tem suas origens em séculos atrás, como no Império Romano ou nos palácios da Era Moderna. Naqueles tempos a comunicação e a troca de ideias não eram tão comuns quanto hoje, portanto, muito antes da França tomar as fronteiras que tem hoje, a culinária de cada região se desenvolveu e fortaleceu tradições sem grandes influências umas nas outras.

É por isso que mesmo um país pequeno como a França permite que as suas tradições da cozinha sejam díspares, já que cada região tem um prato e culinária típicos.

A região da Normandia, por exemplo, por ser costeira, tem bastante uso de frutos do mar. Mas também tem muito de leite: o próprio leite, o creme de leite fresco, além dos diversos queijos, como brie, camembert e roquefort.

As regiões de Loire e Bretanha utilizam muito salmão pochê, enguias na manteiga e carpas. Provença é de clima mediterrâneo, portanto leva muito azeite, alho, ervas, saladas e peixes. E a de Champagne, como você deve imaginar, tem na sua principal tradição o vinho que leva seu nome.

A cozinha francesa tem categorias de classificação. A Cozinha Clássica Francesa, ou simplesmente Cozinha Burguesa, são pratos que começaram regionais, se tornaram populares e hoje são ícones da culinária francesa, como o ratatouille e os escargots.

Já a Cuisine Nouvelle (Nova Cozinha) são refeições leves e rápidas de fazer, numa tentativa ao longo das últimas décadas de adaptar as tradições ao novo estilo de vida francês.

A Cuisine du Terroir é regional e prioriza os ingredientes de alta qualidade encontrados na própria região, como no caso do uso do azeite no estilo mediterrâneo da gastronomia do sul da França.

Já a Haute Cuisine (Alta Cozinha) utiliza mais elementos que a Cozinha Clássica. Seus pratos são consumidos somente em ocasiões especiais, mas mesmo assim foram os responsáveis pela fama francesa de ter pratos refinados, decorados e de alto bom gosto.

Curiosidades da refeição francesa

A típica refeição francesa, no entanto, é muito bem servida. Geralmente é composta de quatro partes:

  1. 1. Entrada ou aperitivos (que pode também ser uma salada);
  2. 2. Prato principal, geralmente com carne;
  3. 3. Acompanhamento (queijo e baguete são os mais comuns);
  4. 4. Sobremesa.

A cozinha francesa é famosa pela utilização de diversos ingredientes, do aperitivo à sobremesa. Os itens abaixo são os alimentos mais comuns:

* Queijo, os mais diversos tipos, seja no prato principal, no acompanhamento, na salada ou até na sobremesa;

* Vegetais, como alho poró, beringela, batata, cebola, cenoura e abobrinha;

* Tortas que contém tomates, pêssegos, damascos, frutas vermelhas, maçãs ou uvas;

* Carnes, tanto as comuns de galinha, frango, boi e porco, como as de coelho, carneiro, sapo, caracois, codornas e até pombos(!);

* E, é claro, vinho à mesa.

Os franceses mais tradicionais acreditam que o tempo de uma refeição deve ser igual ao tempo de preparo dela. Já os franceses mais entusiasmados com o prazer de comer ficarão bastante tristes se a baguete acabar antes do queijo, ou o contrário. Um outro dado sobre a França é que lá o vegetarianismo é bastante incomum; o país parece gostar mesmo é de carne, nem que seja de invenções feitas com sapos, pombos ou caracóis.

Os pratos que são a cara da França

Confira agora a seleção de pratos que representam a rica gastronomia francesa.

Aperitivos

* Escargots: são os caracóis cozidos e servidos com muitas ervas na própria concha do animal. É um clássico francês e existe até um talher específico para consumir o estranho alimento.

* Foi Gras: significa fígado gordo. Trata-se de fígado de pato ou de ganso engordados artificialmente, e que tem sabor amanteigado e suave. Apesar das pressões dos ativistas contra esse tipo de criação de animais, o foi gras tem grande apelo na França inteira e é servido inteiro, em forma de mousse, de parfait ou de patê (mais popular).

* Sopa de cebolas: pode não ser tão conhecida, mas tem uma legião de fãs e consumidores frequentes. Sua origem foi em Lyon, mas seu toque final (a parte gratinada da cebola na sopa) é invenção parisiense.

Pratos Principais

* Blanquete de Veau: é a vitela de carne branca preparada com cenoura e manteiga. Blanquete é o molho branco guisado.

* Cassoulet: é a feijoada francesa. É uma mistura de feijão branco e partes de carnes de frango e porco.

* Coq au vin: é o “galo ao vinho”, outro clássico da história francesa, e que leva bacon, cogumelos, ervas e outros itens. É uma receita tão antiga, que sua lenda remota ao Império Romano. Júlio Cesar, seu imperador na época, mandou criar um prato em comemoração à invasão de Roma na região da Gália, onde fica a atual França.

* Cruisses de Grenouille: é simples de descrever: coxas de rã. Pode parecer muito exótico, mas, quem gosta, ama.

* Quiche Loraine: são os deliciosos quiches com sabores deliciosos: presunto e gruyère, alho francês, legumes, pesto ou roquefort. Os fãs desse prato costumam acompanhar a refeição com vinho Pinot Noir d’Alsace.

* Ratatouille: famoso pelo filme da Pixar, é um prato surgido na região provençal e tem uma forma de preparo bem rústica (seu nome vem do verbo que significa “picar”). Ela é uma mistura feita à base de legumes, sendo a beringela e o tomate os ingredientes que não podem faltar.

* Salmão poché:  é o salmão cozido aos pouquinhos numa água com temperos (court bouillon), técnica de preparo que mantém o sabor do peixe e ainda acrescenta o toque das iguarias.

Sobremesas

* Bolo mil folhas: bem conhecido no Brasil, é o bolo com diversas camadas de massa folheada com recheio de creme. Sua primeira aparição num livro de culinária data de 1615!

* Madeleine: são típicos bolinhos amanteigados com forma de concha. São tão tradicionais na França que elas até já foram eternizadas por Marcel Proust em sua obra Em busca do tempo perdido, em que ele relata longas memórias enquanto toma seu chá e degusta sua madeleine.

* Profiterole: é uma sobremesa feita com massa adocicada recheada com creme, sorvete e uma calda. Ela foi criada a pedido de Catarina de Médicis, uma iguaria real desde o século XVI.

* Tarte tatim: pode parecer apenas uma torta de maçã, mas é preparada com ordem inversa dos ingredientes, como se fosse feita a torta ao contrário. A ideia surgiu de um erro de preparo, mas o resultado se tornou num dos doces preferidos da França.

Outras sobremesas ou doces típicos que você encontra em qualquer café francês: croissant, pain au chocolat, macarons e petit gateau. Viajar à França e não provar cada um deles é digno de entrar na lista de arrependimentos da vida.

Continue com a Revista Digital e confira as próximas postagens sobre os costumes do país que é um símbolo da boa (e também da alta) gastronomia. Bon appetit!

Fontes:

http://www.mundoemsabores.com.br/

http://culinarianomundo.blogspot.com.br/

FOCO NA REGIÃO

França – Dicas, Cidades e o melhor, Gastronomia.

A gastronomia é uma identidade nacional na França. A própria Unesco declarou a refeição francesa como Patrimônio Imaterial da Humanidade, e uma prova da importância dada ao tema é que há mais de 4 mil blogs franceses dedicados às experiências gourmet do país. E é lá onde mais acontecem viagens de “turismo gourmand”, ou seja, a descoberta de regiões por meio da experiência gustativa.

Falar de circuitos gastronômicos franceses, portanto, é tarefa interminável, especialmente se você é dos tipos de turistas que vão atrás da mais legítima experiência. A Revista Digital então preparou algumas dicas para você ter ideias de onde passar suas próximas férias degustando o melhor da França. Abra um vinho e aproveite!

Mercados de Paris

Você deve dedicar pelo menos uma de suas manhãs nos tradicionais mercados franceses da capital. O principal deles é o Mercado de Rungis, o local de maior área para compra de produtos frescos do mundo. Os pavilhões se dividem em alimentos do mar, açougue tradicional, frutas/legumes, laticínios e flores. Reserve seu dia: são mais de 200 hectares de andanças.

Degustações parisienses

Experimentação de alimentos é o que você não vai sentir falta no país. Mas se você não tiver tempo de visitar outras cidades, a capital francesa oferece diversas oportunidades para degustações de vinhos (ou só de champagne) e de queijos. Além disso, vale descobrir também as surpresas que os confeiteiros e chocolateiros reservam em suas patisseries — existem passeios só disso! Consulte uma agência ou descubra em seu hotel.

Palácio de Versalhes

É um símbolo máximo da nobreza europeia, e o passeio ao palácio ainda tem a possibilidade de oferecer uma experiência gourmet digna de reis. Quem sabe você não aprende a usar os incontáveis talheres de mesa?

Provins

Enquanto o palácio leva você a um banquete da Era Moderna, em Provins você terá uma experiência medieval. Isso porque algumas das tradições culinárias francesas começaram na Idade Média justamente nesse local, e elas são recriadas para o turista interessado nessa viagem ao tempo.

Dijon

Esta é simplesmente a capital gastronômica da França. Portanto, se você quer visitar e descobrir mesmo a culinária francesa, esta cidade é parada obrigatória, com diversas opções de restaurantes, tours e degustações dos mais variados tipos e perfis.

Reims e Champagne

A Revista Digital já fez uma matéria sobre a rota dos vinhos em Champagne, mas não custa lembrar: a região possui inúmeras atrações para turistas adultos ou em família para conhecer vinícolas, provar vinhos de diversos tipos e guardar na memória paisagens incríveis. Confira no link: http://blog.spicy.com.br/a-rota-de-champagne-deguste-o-melhor-desse-passeio/

Normandia

Essa região contempla a rota dos Camemberts, das cidras e calvados, que também é uma bebida típica feita à base de maçã. Quem tem tempo de ir mais a fundo na visita à França deve conhecer esse passeio, bastante específico e dedicado a queijos e bebidas especiais.

Giverny

Ela é uma cidadezinha próxima a Paris. Aqui, além de ter oportunidades de experimentar outras atrações gastronômicas, você vai se impressionar com as paisagens que inspiraram Monet no século XIX. Confira o Museu dos Impressionistas e tome um café bem francês nos seus passeios bucólicos.

Alsácia e Borgonha

São outras duas regiões onde você terá boas experiências gastronômicas, em especial enogastronômicas. Na Alsácia o grande forte são os vinhos brancos, enquanto em Borgonha são os Grand Crus, mundialmente famosos, pois são a mais alta classificação de vinhos produzidos por ali.

Fazendas ao redor de Paris

Não é preciso ir muito longe para ter uma experiência gastronômica ao redor de Paris. As diversas fazendas nas margens da cidade também oferecem passeios, visitas, degustações e bonitas paisagens para suas fotos. Simples, mas marcantes.

Todos esses passeios acima são oferecidos por companhias de turismo em excursões de um dia partindo de Paris. Há pacotes de 7 a 10 dias, chamados Estadias Enogastronômicas, que incluem passeios nas Rotas dos Vinhos e Rotas da Gastronomia, além de visitas, degustações e muito mais nas atrações filiadas. No entanto, alugar um carro é fácil, e você pode se aventurar pelos campos franceses conforme a curiosidade seguir.

Final de setembro: a melhor época para visitar

Em qualquer época é possível encontrar experiências gratificantes para seu paladar, afinal, a França tem na gastronomia uma de suas marcas. No entanto, existe uma data nacional onde tudo se concentra no tema da gastronomia.

Foi em homenagem à nomeação da Unesco que o Ministério do Turismo francês decidiu promover já há alguns anos a Festa da Gastronomia. Trata-se de um festival que acontece na França inteira durante três dias no fim de setembro, na virada do verão para o outono. Basta pensar que, num país pequeno como a França, em três dias de comemorações trabalham mais de 150 mil profissionais em quase 4 mil eventos espalhados. Cidades históricas como Avignon, Alsácia e Borgonha, além de Paris, ficam recheadas de atrações no ramo culinário, como:

  • – Mais de 30 piqueniques ao ar livre com música ao vivo (às vezes orquestras locais);
  • – 20 ou mais banquetes populares cujos pratos são feitos por top chefs;
  • – Visitas às cozinhas de chefs renomados para vê-los em ação;
  • – Cursos de receitas ancestrais, como os pratos criados na Idade Média;
  • – Cursos de cozinha orgânica, cada vez mais presentes;
  • – Além do Tous au Restaurant, que é uma ação feita em diversos restaurantes com refeições da alta gastronomia vendidos a preço fixo. As refeições cobrem um prato de entrada, o prato principal e uma sobremesa.

Definitivamente uma ótima oportunidade para conhecer a França até raspar o prato.

A Spicy traz um pedaço da França em uma marca exclusiva, a Francesa L’Aterlier Du Vin. Fundada em 1926, a francesa L’Atelier du Vin é, hoje, reconhecida mundialmente por sua capacidade de inovar, especialista em acessórios e ferramentas para vinhos e enologia na mesa. Marca exclusiva da Spicy, tornou-se ícone por causa do seu processo de fabricação artesanal. A L’Atelier desenvolve produtos refinados de alta qualidade que propiciam a ampliação da experiência do vinho. Cada produto é um projeto, desde a escolha dos materiais até o desenho singular e funcional, que resulta em uma experiência única.

Clique no link e confira todos os itens exclusivos Spicy – http://www.spicy.com.br/atelier

Continue com a Revista Digital e confira muito em breve outros três artigos sobre a França, que vão cobrir os costumes locais que nenhum guia até hoje disse pra você. Até breve!

Fontes:

http://br.rendezvousenfrance.com/pt-br/

http://www.laroutedesgourmets.fr/br/

FOCO NA REGIÃO

Festivais Gastronômicos no mundo – Parte 1

Os apreciadores da boa culinária quando viajam para o exterior não perdem a chance de jantar nos mais sofisticados restaurantes e provar especialidades da cozinha local. Mas você já parou pra pensar em viajar por causa da comida? Ou pelo menos planejou seu passeio em função do prato que você vai degustar mais tarde? Existem festivais gastronômicos no mundo todo e alguns realmente são dignos de ser motivo para visitar a cidade sede.

Em mais uma série de posts compostos da Revista Digital, a Spïcy traz a você informações dos principais festivais gastronômicos do mundo, com informações de todos os continentes. Confira abaixo a primeira parte do especial, onde os principais festivais não-europeus são abordados, e fique de olho nas atualizações semanais do blog pra você não perder as próximas.

Festivais bem longe da Europa

É possível atravessar mais de um oceano, estar no fuso-horário oposto ao brasileiro e participar de grandes festivais de boa comida? Ô, se é. E é em Singapura que acontecem dois eventos bem conhecidos que convocam os maiores chefs do planeta.

O festival Savour é bem selecionado, voltado para profissionais do ramo. Reúne geralmente 16 chefs que além de criar para os restaurantes mais famosos do mundo, geralmente são contemplados com as disputadas estrelas Michelin. É como se fosse uma conferência para enriquecer a bagagem cultural de quem participa, e por isso é o principal festival asiático do ramo. Costuma acontecer entre o mês de março e abril.

Seu principal concorrente é, também em Singapura, também em abril, o The World Gourmet Summit. Um evento de grandes proporções feito para paladares apurados, onde você vai se deparar com celebridades da gastronomia não apenas oferecendo suas especialidades, como também ministrando workshops feitos para quem já é entendido de alta culinária.

Por falar em concorrência, as duas principais cidades australianas possuem festivais que disputam (pelo bem dos apreciadores da boa comida) o título de principal evento gastronômico da Oceania. O Melbourne Food and Wine Festival é mais tradicional: são 20 dias de festival no mês de março, e isso já acontece há 20 anos. Durante o evento, a capital cultural da Austrália recebe grandes chefs, oferece workshops, degustações, demonstrações, jantares de gala e até mesmo tours especiais.

Em resposta a esse grande acontecimento, a capital de fato Sidney já há alguns anos organiza o The Crave Sydney International Food Festival, que acontece próximo ao iconográfico porto da cidade. Quem participa do festival também vê (muitas vezes ao ar livre) chefs renomados durante o preparo de seus mais famosos pratos, também podendo experimentá-los. Mas, ao contrário do caso asiático, o festival não acontece na mesma época que seu concorrente. Para participar do The Crave é preciso visitar a capital australiana em outubro, em qualquer semana.

Correndo por fora — mas correndo muito bem — vem o Hokitika Wild Food Festival, na Nova Zelândia. Qual cidade? Todas. O Hokitika é o local para experimentar o inusitado. Por exemplo, as famosas mountain oysters (testículos de ovelha). O festival é conhecido justamente por oferecer o que há de mais exótico, mas pratos “cotidianos” também estão à disposição de quem prefere arriscar só um tiquinho. Há um clima de alegria no ar e muitos turistas vão pra lá só por causa disso. Mas é preciso chegar no dia certo: costuma ser em março, dia 9.

No continente africano, o nome que vem à boca do paladar gourmet é The Good Food and Wine Show, na África do Sul. Ele acontece durante três meses separados e em cidades distintas: Cidade do Cabo (maio), Durban (julho) e Joanesburgo (novembro). A mostra culinária conta sempre com chefs internacionais e também funciona como nos citados acima: o público pode assistir o preparo e experimentar em seguida. Para completar a atração, paralelamente acontecem competições pelo melhor gelato e também pelo melhor café, num evento grandioso em que baristas disputam o National Barista Championship.

Estados Unidos da Culinária

A cidade de Nova York, que já foi tema da Revista Digital duas vezes, apesar de ser a capital gastronômica do mundo curiosamente não possui festivais tão grandiosos quanto o The Taste (Los Angeles) e La Coccina’ Street Food Festival (San Francisco).

The Taste é um festival promovido pelo Los Angeles Times e funciona assim: você paga a taxa única (em torno de US$70) e consome à vontade. São três dias consecutivos, geralmente no começo de setembro, e muitos restaurantes locais, vinículas, cervejarias, destilarias, panificadoras etc. participam do evento oferecendo o que possuem de melhor. Um detalhe importante: tudo isso acontece nos estúdios Paramount, em LA.

Só que o festival #1 dos Estados Unidos é o La Coccina’ San Francisco Street Food Festival. É um festival necessariamente gourmet? Não. Mas muita coisa boa se encontra lá, apesar do natural (porém sempre alegre) tumulto. Afinal, o evento reúne num só dia diversos restaurantes, produtores, artistas e tudo o que a cidade tem de direito. O intuito principal é dar visibilidade a novos empreendedores locais no ramo gastronômico. É tudo no estilo street food, que tem ficado cada vez mais famoso em grandes capitais, como em São Paulo. O detalhe: entrar no festival é grátis, pois o evento não tem fins lucrativos — o que explica o fato de que em média 50 mil pessoas visitam o festival. A data específica costuma ser em agosto, melhor época para atividades ao ar livre.

Sentiu falta de algum festival nesse porte? Existem muitos outros pelo mundo, e alguns são tão inusitados e específicos que juntamos todos num post feito só sobre eles: La Tomatina, Galway Garlic Festival, Maine Lobster Festival etc. Além, é claro, dos festivais europeus tradicionais. Não perca o que vem por aí na Revista Digital da Spïcy.

Fontes

http://culinaria.terra.com.br/

http://www.theguardian.com/

http://www.organicauthority.com/

http://www.guiadaviagem.com.br/

FOCO NA REGIÃO

As experiências gastronômicas de São Paulo

São Paulo é a cidade de maior referência de gastronomia no Brasil. Em diversas regiões você encontra não somente restaurantes de primeira classe de certas cozinhas, em especial por causa da imigração de diversas nacionalidades, como também feiras diversificadas, festivais e outras experiências culinárias inesquecíveis.

Como prova, de julho até aqui diversos festivais e feiras aconteceram, tanto pela iniciativa privada quanto governamental: Achiropita, O Mercado, o Festival de Sopas do Ceagesp etc. E vem mais por aí.

Neste post a Revista Digial da Spïcy vai te levar para as principais feiras e experiências gastronômicas típicas e/ou culturais da capital paulista, como as feiras de rua, e em breve, aqui mesmo no blog, você saberá sobre os festivais que a terra da garoa oferece. Vamos lá?

Centro e Bairros Imigrantes

Existem bairros que concentraram imigrantes ao longo dos dois últimos séculos na formação da cidade. Por causa disso, grandes surpresas gastronômicas, típicas dos países representados, podem ser descobertas até em locais bem escondidos.

Um exemplo é o bairro da Libertade, no centro da cidade. Concentra imigrantes japoneses, chineses e sul-coreanos, e por lá trabalham não somente famílias que mantém as tradições da cozinha à risca, como também novos chefs que experimentam modernizar o sushi, o temaki, o yakissoba e cia. Na Feira de Arte, Artesanato e Cultura da Praça da Liberdade (mais conhecida como Feira da Liberdade), você vai encontrar a verdadeira mescla entre a tradição oriental e a comida de rua. Tem a semana toda, mas de sábado a oferta (e principalmente a procura) é maior. Dica: fique de olho no calendário festivo, como o Ano Novo Chinês, e busque visitar o local numa dessas datas.

região do Bixiga, não muito longe do centro histórico, tem inúmeras cantinas italianas, e em muitas você vai degustar verdadeiras pastas ao som das modinhas típicas da Itália, não raro cantadas pelos donos e familiares do estabelecimento. É lá onde acontece a Achiropita, feira de comida italiana que atrai gente de toda a cidade nos fins de semana de agosto.

Pólo alimentar: Mercadão e Zona Cerealista

Ainda no centro, num bairro onde a diversidade imigrante é gigante, você encontra o Mercadão e a Zona Cerealista. O Mercado Municipal de São Paulo, depois da reforma de alguns anos atrás, ficou ainda mais atrativo. Além da arquitetura, são diversos motivos para você visitar o local:

  • *Você encontra ofertas de frutas nacionais raras, como as do cerrado, do nordeste e do norte, e também importadas do mundo inteiro. Já experimentou as mini uvas? Ou o kiwi sem acidez, o “kiwi banana”? Os feirantes alardeiam a novidade e oferecem aos interessados bons pedaços para degustação. Já vale um mini café da manhã;

  • *Empórios onde você vai alucinar com a oferta de queijos, conservas, temperos e azeites (por exemplo: facilmente você acha produtos com acidez abaixo de 0,3%);

  • *Isso sem falar da parte de peixes, das cachaças, dos doces típicos, tendas de famílias imigrantes tradicionais etc;

  • *Muita gente vai ao Mercadão para provar os gigantescos lanches de mortadela e os tradicionais pasteis de bacalhau; ainda que o número de vendedores seja grande, as filas na hora do almoço dobram os corredores do mercado tanto no térreo quanto no mezanino; o Bar do Mané é um dos responsáveis pela tradição, e por isso um dos maiores concentradores de fila.

Ao lado do Mercadão, mas do outro lado do rio Tamanduateí, fica a Rua Santa Rosa/Rua Mercúrio, a zona cerealista. Antigamente era uma região voltada para o atacado, mas após a repaginação de inúmeras lojas, hoje coloridas e simpáticas, ela abrange também os consumidores de varejo. Lá os preços são mais em conta, e a qualidade dos alimentos, frescos, é geralmente superior. Mas não são apenas cereais que você encontra: temperos, especiarias, queijos, alimentos orgânicos, massas integrais… tem de tudo, principalmente para quem busca variedade para uma alimentação mais saudável. Fica próximo ao metrô D. Pedro II, mas se você pretende voltar com muitas sacolas, vá de carro.

Feiras de Rua fora do centro

Selecionamos seis feiras que acontecem fixamente ou com certa frequência na cidade de São Paulo. A maior parte está relacionada aos food trucks, cada vez mais presentes na cidade. Mas esqueça a ideia de que são comidas de baixa qualidade: as feiras são comandadas por chefs, portanto são uma opção divertida para experimentar novos sabores, levar a família ou os amigos para uma experiência ao ar livre.

Butantan Food Park — é um local com mais de 1.600 m² onde food trucks, barracas e tendas vendem comida de rua por até R$25. Funciona todo dia, das 11h às 20h (22h, nas sextas e sábados). É o “herdeiro” da antiga Feirinha Gastronômica da Vila Madalena, que desde junho acontece aqui. Para ser um vendedor, existe um processo seletivo, e quem organiza tudo é a chef Daniela Narciso. O local é o novo ponto de encontro dos amantes da boa comida. Rua Agostinho Cantu, 47, Metrô Butantã.

Feira Gastronômica Mercado Pop — De conceito alternativo, o Mercado Pop é um espaço multicultural de Moda, Arte, Design e Música. O Piso Lisboa é seu espaço destinado à gastronomia, com especialidades de grandes restaurantes e chefs. Fica na Praça Benedito Calixto, que tem sua tradição entre o público da cidade que é alternativo e exigente. Esquina da Teodoro Sampaio com a Rua Lisboa, na altura da Henrique Schaumann.

Pátio Gastronômico Casa Verde — Organizado por Rolando Massinha, um dos pioneiros do food truck em São Paulo, a feira acontece nos fins de semana e também traz chefs comandando vans e barracas para todo tipo de gosto. Além da música, há uma cervejaria Mr. Beer e outras atrações para passar o tempo de forma completa. Opção para quem mora na zona norte. Fica na rua Relíquia, 383.

Feira Orgânica do Ibirapuera — Sábado é seu dia de aproveitar o parque Ibirapuera e de quebra levar alimentos de alta qualidade para seu almoço ou jantar. São 30 barraquinhas que vendem produtos orgânicos, in natura ou processados, e ainda você conta, durante o evento de café da manhã orgânico, com chefs que dão dicas de como integrar a culinária natural ao seu cotidiano. Abre das 7h às 13h, próxima à entrada Curitiba do parque.

Panela na Rua — Também na Benedito Calixto, a feira de food truck acontece toda quinta à noite e domingo no almoço. As barracas e food trucks ficam sob comando de chefs, portanto você pode esperar por boas surpresas neste evento semanal que ganha cada vez mais admiradores.

Taste of Centro — Aos sábados e domingos você pode participar de um tour pelos pontos históricos do centro antigo. O “passeio” atrai tanto turistas quanto os próprios paulistanos que querem uma imersão na cultura tradicional da cidade. A vantagem aqui é que você pode degustar as receitas de alguns restaurantes, bares, barracas gastronômicas e um café. Custa R$89 por pessoa; crianças abaixo de 5 anos não pagam.

Festivais Gastronômicos

Estes são pontuais e acontecem num dia, semana ou mês específico do ano. Neles, você não somente encontra pratos incríveis, como também pode comprar itens incomuns na nossa mesa, e a preços mais acessíveis que em empórios. Exemplos: O Mercado, dos chefs Checho Gonzales e Henrique Fogaça, o Comida de Rua Né, organizado pelo restaurante japonês Sakagura A1, e o Chefs na Rua, que entrou na programação da Virada Cultural deste ano.

Esse tema rende outro post inteiro. Portanto, hoje vamos revelar apenas dois eventos próximos, para você não perder a oportunidade e já se programar.

Festival Gastronômico Sabor de São Paulo é organizado pelo governo do Estado, e acontece já já, nos dias 27 e 28 de setembro, no Parque da Água Branca. Vá e não se arrependa, pois o objetivo do festival é consagrar e reconhecer os maiores frutos da culinária paulista.

Festival Gastronômico Orgânico de São Paulo – Sustentabilidade e Vegetarianismo: também no Parque da Água Branca, nº 455, mas nos dias 16 a 19 de outubro. O evento tem como objetivo difundir ideias práticas sobre o tema do título. Vale a pena visitar.

Agende-se, siga a Revista Digital e não perca os próximos conteúdos.

Fontes:

http://gq.globo.com/

http://www.hypeness.com.br/

http://www.animamidia.com.br/

http://guia.folha.uol.com.br/

FOCO NA REGIÃO

Viagem a Roma

Roma é conhecida por sua história, arquitetura e cultura. É um das opções obrigatórias para quem vai à Europa pelas muitas opções de museus, praças, igrejas e monumentos. Além disso, conforme a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), a Itália abriga 70% do patrimônio histórico e artístico do mundo.

Existem muitos pontos turísticos para visitar e alguns dos principais são:

  • Coliseu – Listada entre as Novas Maravilhas do Mundo pela UNESCO desde 2007. Diz a história que gladiadores lutavam na arena e que o Coliseu, era o lugar onde os cristãos eram lançados aos leões. A entrada custa por volta de 12 euros.
  • Vaticano – Sede da Igreja Católica e residência oficial do papa, é um dos países mais ricos do mundo! É possível encontrar várias obras de ilustres artistas, como Leonardo da Vinci, Caravaggio, Rafael etc.
  • Piazza di Spagna – É um dos mais deslumbrantes locais de Roma. Possui esse nome, pois a região pertenceu à embaixada espanhola no século XVII. É um ponto de encontro diurno e noturno dos romanos e turistas. Tem uma escadaria monumental em três seções. Na seção central possui outras escadas que sobem nas laterais e levam à igreja de Trinità dei Monti.

Incrível, né? Ainda existem MUITOS outros pontos turísticos, mas vamos falar um pouco sobre a comida italiana? Por que não começar falando da pizza?  Os principais temperos de lá são: orégano, manjericão, salsa, alecrim e sálvia. Não podemos deixar de falar do queijo, um alimento muito apreciado! São produzidos mais 400 tipos! Uau! Sem contar que o vinho e o pão estão sempre na mesa nas refeições principais. Se quiser uma sobremesa, procure um gelato (sorvete italiano). Mas vá em busca daqueles artesanais que são os mais gostosos. Os vendidos perto dos pontos turísticos costumam ter o mesmo sabor do sorvete daqui. 😉

Que vontade de ir para Roma, não é mesmo? É uma viagem que vale muito a pena. Se programe e vá conhecer esse lugar tão encantador!

FOCO NA REGIÃO

Gastronomia em New York

Ao falar de gastronomia, Nova York daria uma dinâmica enciclopédia. Isso porque a cidade possui, ao todo, cerca de 23 mil restaurantes, e muitos deles estão com frequência se renovando. Culinárias do mundo inteiro se encontram nesta metrópole, o que faz de NY a capital gastronômica mundial.

Para quem visita a Big Apple e quer uma verdadeira experiência gastronômica novaiorquina, existem algumas dicas básicas. A primeira é: reserve sua mesa. Mesmo com tantas opções, os locais lotam facilmente. Os points da moda exigem o planejamento de reservar mesa semanas antes; felizmente, na maioria dos casos alguns dias de antecedência são suficientes para garantir lugar. Aproveite a ligação de reserva para perguntar se o local exige traje específico e, principalmente, se aceita cartão de crédito.

Outra dica é: os restaurantes enchem entre 19h e 21h. Saber disso é importante ao planejar seu roteiro e tentar combinar horários, como, por exemplo, antes ou depois de ver um musical. Se você faz questão de ir a um restaurante famoso para sentar-se entre celebridades, vale a pena pensar em jantar mais cedo ou mais tarde, quando as mesas estão mais disponíveis.

Sugestões cinco estrelas na Big Apple

A lista que a Spicy preparou abaixo contempla a diversidade culinária da cidade, mas foca na experiência gastronômica que você busca em NY. A maioria dos restaurantes é cinco estrelas, baseado nos próprios rankings de sites especializados, como a NYC, RG, Zagat e TimeOut. Atenção: grandes chances de você sentar numa mesa ao lado de sua celebridade favorita.

Nobu 57 (40 W 57th Street) é o restaurante do venerado chef Nobu Matsuhisa, responsável por revolucionar o conceito de sushi em NY. Suas mesas são tão disputadas que existe até um Next Door Nobu (105 Hudson Street), feito para turistas desavisados, mas com pratos (e preços) igualmente deliciosos. Vale a investida no sushi de pele de salmão e no tempura de pitu com ponzu.

Indo de Japão para França, a Balthazar é a brasserie tipicamente francesa mais famosa da Big Apple. Fica na 80 Spring Street e é bem frequentada especialmente nos brunchs de fim de semana. Duas sugestões: a especialidade da casa, prato de frutos do mar de três andares, e o frisée aux lardons, que deixa as pessoas sonhando o resto do dia com frango assado e purê.

Aquavit (Park Avenue Tower, na 65 East 55th Street) oferece serviço cinco estrelas com ótimas comidas nórdicas, na mistura ideal entre respeito às tradições da região e o uso de novas técnicas culinárias. E também tem uma grande carta de vinhos que vale a pena conferir.

Aureole desde 1988 é um dos mais finos restaurantes dos EUA. Seu dono, o chef Charlie Palmer, foi um dos responsáveis por colocar a cozinha americana na lista da alta gastronomia. Sua localização, na 135 West 42nd Steet, é ótima, com mesas com lindas vistas panorâmicas da cidade. Uma mistura de elegância e contemporaneidade urbana.

No Le Cirque você irá fruir de um dos mais amados restaurantes de NY. Seu dono, Sirio Maccioni (que já foi tema de documentário na HBO), trouxe ao local um ar nouvelle vague. Uma verdadeira mistura de cozinha francesa com culinária contemporânea na 151 East 58th Street. Também francês, o bistrôOdeon (145 West Broadway) é ainda mais moderno,  e por isso bastante disputado na movimentada região dos teatros musicais.

Il Buco (47 Bond St) não só é charmoso, como é um dos preferidos por turistas que buscam uma experiência gastronômica refinada, completa, mas simples. Para um jantar romântico, reserve uma das mesas no terraço.

Employees Only é o local para visitar até altas horas, mesmo na madrugada. Você pode até não dar muita coisa pela decoração local, mas quem entra no 510 Hudson Street poderá experimentar não só pratos interessantíssimos, mas drinks preparados com requinte pelo próprio co-proprietário Jason Kosmas.

Peter Luger (178 Broadway) não está nessa lista por causa do serviço, que não é cinco estrelas, mas por causa de sua especialidade: o corte de carne porterhouse, bem passado por fora e  vermelho por dentro. Praticamente uma iguaria.

Pizza também não é uma experiência de requinte, mas a Lombardi’s, na 32 Spring Street, merece entrar na lista simplesmente por ser a pizza mais antiga numa cidade que é famosa por seus pizzaiolos. Experimente a de pepperoni ou a de almôndegas com tomate.

Também falando de cozinha italiana, o Il Mulino (86 West 3rd St) é é muito famoso pelos surpreendentes pratos que os irmãos Gino e Fernando Masci preparam para seus famosos clientes.

A cereja do bolo de NY é, atualmente, o aclamadoPer Se. O restaurante, que fica no 4º andar do Time Warner Center, é o atual #1 da Zagat (especialista em restaurantes gourmet), e por duas vezes consecutivas. Esqueça a conta final: o Per Se é seu momento de indulgência em NY. Da entrada ao café, a experiência é longa, se estendendo por até 9 pratos, como a panacota de couve-flor, a lagosta na manteiga e o cone de salmão. Cada prato é uma verdadeira joia culinária. Há pessoas que ficaram mais tempo no telefone tentando reservar mesa do que no restaurante. Mas, se valeu a pena? Ninguém nega.

Uma tendência na cidade

Em Nova York, jantar está mais relacionado a sair de casa do que se alimentar. Por isso, o que tem acontecido bastante ultimamente é o surgimento de restaurantes gigantescos que, se por um lado oferecem pratos com porções reduzidas, por outro são garantias de capricho ao comando de chefs consagrados.

Nessa leva, um dos exemplos que a revista TimeOut NY aponta são o Stanton Social (99 Stanton Street), restaurante de três andares bastante movimentado que oferece cerca de 50 pratos no menu, entre eles os miniburgers de Kobe e as ostras crocantes Rockfeller.

PS 450 (450 Park Ave S), é um restaurante e também lounge com mais de mil metros quadrados, onde os pratos são basicamente petiscos, como taquitos de pato; os coquetéis, em compensação, vêm em jarras. Buddakan ocupa um antigo depósito em 75 9th Avenue; tem uma decoração inesquecível e oferece, como carros-chefe, pratos da culinária chinesa.

E se o tour for mesmo inesquecível?

Depois dessa experiência na Big Apple, ao voltar para casa seus sentidos estarão mais aguçados para mais e mais experiências gastronômicas — feitas, inclusive, por você. Para isso, será necessário ter uma cozinha equipada com utensílios cujo material seja propício para seus experimentos e genialidades.

Ao passar na Spicy, aproveite a inspiração novaiorquina e confira os produtos da norteamericana Cuisinart. Mesmo sendo uma marca relativamente nova (35 anos), a evolução de sua linha não passou apenas por projetos no papel e computador. Famosos chefs testaram cada lançamento e implementaram melhorias ano após ano, o que faz da Cuisinart uma referência para quem se arrisca ou domina a alta cozinha.

Link da marca: http://www.spicy.com.br/cusinart

Conforme foi falado, Nova York possui infindáveis opções de restaurantes, e a lista neste blog é quase simbólica. Se você quer ir atrás por si das suas preferências, crie seu próprio roteiro em NY utilizando os sites especializados que a Spicy consultou.

RG NY divide os restaurantes de acordo com o distrito novaiorquino. A Zagat possui ferramentas de busca muito precisas sobre tipos de cozinha, localidade, preço e inúmeros critérios. ATimeOut oferece listas dos melhores restaurantes de acordo com a especilidade: os melhores sushis, pizzas, etc. Por fim, a New York Serious Seats montou roteiros temáticos, como “clássico”, “Kids” e “Just Good food”. Escolha o seu e delicie-se nesta cidade inesquecível.

Fontes:

http://rg-ny.com/

http://www.nyc.com/

http://www.zagat.com/

http://newyork.seriouseats.com/

http://www.timeout.com/newyork/restaurants

FOCO NA REGIÃO

Viagem a Nova York – o melhor da Big Apple

Ela nem é capital do país, mas geralmente é a cidade mais lembrada pelos brasileiros quando querem viajar aos EUA. Nova Iorque, ou Nova York, ou mesmo Big Apple, recebe anualmente uma quantidade de turistas suficiente para repopular a cidade de São Paulo, sendo que cerca de 700 mil desses visitantes são brasileiros.

Mas o que faz dela tão especial? Depende da pessoa. É por isso que neste post sobre Nova Iorque a Spicy dividiu o texto de acordo com certos perfis de turista, ou tipos de atrações turísticas: loucos por museu, turista de carteirinha, comprador fanático, cantando na Broadway e apreciador da boa culinária. Ou será que você é tudo isso e mais um pouco? Confira abaixo.

Loucos por Museu

O louco por museu é aquele que não vê as horas passarem dentro dos enormes salas temáticas, sejam esses temas as artes modernas, a botânica ou a história de Napoleão. Quem gosta, tem que dedicar uma manhã ou tarde inteira para cada museu, e mesmo assim não vai dar pra ver nem 10% de tudo. O louco ainda volta na próxima viagem!

Se você aprecia a boa arte, visite o Guggenheim Museum, cuja arquitetura em si já é uma atração; ele possui um grande acervo de obras de arte, como Picasso, Kandinsky, Monet e Van Gogh. Para ver arte mais moderna, a parada principal é o MoMA, Museum of Modern Art, que tem mais de 150.000 obras, entre pinturas, esculturas, fotografias, design contemporâneo etc.

O Museu de História Natural é para os curiosos por ciência; lá você verá desde ossos de dinossauros de 27m a um grande acervo de vida marinha e botânica; sem contar o show do Planetarium, uma viagem entre os astros de nosso universo, e os artefatos primitivos, que, no total, somam-se aos 32 milhões de itens que o local oferece.

O Metropolitan Museum of Art, que completa 140 anos em 2014, é a maior galeria de arte dos EUA. O acervo inclui itens de culturas do mundo inteiro, como a egípcia, a grega, a islâmica e a japonesa. The Cloisters é uma atração alternativa do MET, pois se dedica à arte medieval, com artefatos da nobreza europeia da era entre o século IX e XVI.

Turista de carteirinha

Na check list do turista de carteirinha estão todos os lugares que são cartões postais da cidade, geralmente vistos toda hora nos filmes do cinema norte-americano. E para começar por cima, a parada obrigatória dele é subir no mirante do 102º andar do Empire State Building. A fila é sempre grande, mas a vista, no fim das contas, vale a pena, principalmente à noite, porque o elevador fica aberto até depois da meia-noite. Uma alternativa para ver a cidade de um mirante é no Top of The Rock, no Rockefeller Center.

Outro local que você vai encara filas é para visitar a Estátua da Liberdade. É preciso adquirir bilhetes que incluem a passagem da balsa (ferry boat), ou você pode chegar lá de water taxi. No entanto, para subir até o mirante da estátua você paga uma outra taxa adicional.

A Times Square não tem filas, mas obviamente tem muitos transeuntes pelas ruas enfileirados. É um local de confluência de duas grandes avenidas e 12 cruzamentos, o que a torna ainda mais movimentada. E muito iluminada, graças à tantos anúncios eletrônicos e neons dos edifícios. Aproveite e tire uma selfie com aqueles letreiros de fundo.

Já se você prefere o sossego (se é que podemos dizer que em NY há sossego!), há, obviamente, o famoso Central Park, o oásis no meio da metrópole com 1 Km de largura e 4.1 Km de extensão. É tão grande que existem, ao longo dele, 7 estações de metrô. No inverno suas pistas de patinação são bem famosas. Também há, alternativamente, o High Line, um parque elevado que cruza uma milha inteira em meio aos prédios da cidade.

A Ponte do Brooklyn possui 2 Km de extensão e é outro cartão postal imperdível. Você pode atravessá-la a pé ou de bicicleta, e ainda aproveitar e almoçar na região do Pier 17. O melhor trajeto a se fazer é partindo do Brooklyn, já que, assim, você aproveita a vista skyline da ilha.

Outros locais que valem a visita: o Marco Zero (memorial ao World Trade Center), Dakota Building (onde John Lennon foi assassinado), China Town (o bairro da Liberdade de lá), a Wall Street e o Charging Bull (o símbolo da bolsa de NY, sempre presente em filmes de Hollywood), a sede da ONU (que possui visitas guiadas até em português) e o Museu de Cera Maddamme Tussauds, que não é exclusividade da cidade, mas é bem divertido.

O comprador fanático

Nem chega a ser uma categoria, afinal, quem é que não volta com mais bagagem de uma viagem aos EUA? A diferença é no tipo de compra que você busca: roupas de marca e eletrônicos são os mais comuns.

Aproveite a ausência do tributo de importação: aqui é o lugar para adquirir equipamentos eletrônicos, como iPads, câmeras e laptops. A loja B&H Photo Video é sempre um paradeiro de 10 em 10 turistas que visitam NY. A dica é passar lá logo no 1º dia, assim você já se equipa para o resto da viagem. Apenas fique atento à quantidade de itens que você pode trazer na bagagem de volta.

A Macy’s da Herald Square é a maior loja de departamento da Big Apple. Na verdade é a maior loja do mundo, conforme sua fama. Pense numa loja que tem de tudo. É lá. Prepare-se para enlouquecer com tanta variedade de produtos, em especial roupas. Já a loja Barney’s é uma versão mais luxuosa da loja de departamento, pois traz em seu rol uma série de marcas de estilistas e designers. Mas se este for o seu foco, o ideal é escolher a marca e buscar o endereço das lojas próprias em NY. Ou, ainda, reservar um dia para visitar a outlet Woodbury Commons, que fica fora da ilha de Manhattam.

Na contramão dos gastos, a loja Jack’s 99¢ Store (Jack’s World) é como um supermecado onde tudo é vendido por 99 centavos de dólar. E não são produtos de má qualidade; só vendo pra crer. É outra loja que vale a pena visitar no 1º dia, assim você tem uma noção do que pode economizar na sua viagem inteira, de doces a utensílios domésticos.

Quem vai viajar com crianças não pode esquecer de ir à maior loja de brinquedos, a Toys ‘R’ Us, e também à M&M’s World, um verdadeiro arco-íris dos famosos confetes de chocolate. Por outro lado, se a intenção é fazer crianças, vale a visita à loja de lingerie Victoria’s Secret.

Cantando na Broadway

Outra atração imperdível são os musicais da Broadway: tem que ver pelo menos um. Rei Leão, Homem Aranha, Cats, Chicago, O Fantasma da Ópera, Os Miseráveis, Rent, Wicked, Grease, pode escolher, pois é um melhor que o outro. E essa lista é só a ponta do iceberg.

Em geral os espetáculos são tão, digamos, espetaculares, que as casas estão sempre cheias. O preço pode assustar: US$150 pelos melhores assentos, US$80 por poltronas nas laterais. Porém, quem vê, não se arrepende, até mesmo vendo de longe. A boa notícia é que há um jeito de economizar metade desse dinheiro.

Apesar de encherem, raramente as sessões lotam. Agumas empresas são autorizadas a vender os tickets restantes para o show da mesma noite com preço reduzido, oferecendo 25% a 50% de desconto sobre o preço cheio. A mais conhecida, TKTS, possui guichês na Times Square e no Pier 17, onde as filas são menores; dá pra comprar também pela Seasons of Savings, Broadway Box, Theater Mania e Play Bill. Dar uma olhada em sites como eBay também pode render bons descontos. Por fim, há a possibilidade de comprar Standing Tickets (assistir de pé ou sentado no chão) direto na bilheteria, no dia da apresentação. E sempre tem gente vendo de pé, para ter uma noção de como o musical vale a pena. Só o que não pode é voltar ao Brasil sem ter visto ao menos uma dessas grandes produções.

Dicas essenciais de economia

Para se transportar, adquira logo no 1º dia, assim que chegar, em qualquer estação de metrô, um Metrocard, que vale para uso ilimitado de viagens em metrô, ônibus e bonde por um certo número de dias (7 ou 30). A economia é gigantesca se você for usar o transporte público várias vezes ao dia — o que é bem provável, já que as quadras de NY não são tão próximas quanto a gente imagina.

Se você pretende ir em várias atrações turísticas, pense com carinho em adquirir um NY City Pass ou um New York Pass. As vantagens são semelhantes. No primeiro caso, por exemplo, você paga US$109 e tem direito a ir em até 9 dias em quase todas as atrações (o que sairia, no total, mais de 140 dólares). Mas isso só vale a pena se você é desses que quer ver tudo e tem à disposição uns bons sete a dez dias de passeio.

Em NY você vai passar bons pedaços do seu dia em filas para as atrações turísticas. A do Empire State Building, por exemplo, é a maior de todas, e são três: a de ingresso, a da entrada e a da segurança. Para pular parte dessas filas, é bom negócio adquirir os bilhetes pela internet. O City Pass e NY Pass também cortam a fila da bilheteria.

Há também dias específicos, geralmente às sextas-feiras à tarde, em que as atrações, como museus, são gratuitos. Mas isso só vale a pena se você estiver viajando com orçamento apertado, pois o ideal é visitar o museu no dia que estiver chovendo, ou seja: é melhor deixar pra decidir no próprio dia, em vez de engessar seu roteiro.

No começo do texto falamos que dividimos as atrações em Museus, Turismo, Compras, Broadway e Gastronomia. Mas é claro que a Spïcy, especialista em cozinha, vai se dedicar muito mais aos restaurantes de NY. Na próxima semana teremos um texto só pra isso e vamos deixar você satisfeito com tanta informação boa. Reserve a sua mesa!

Fontes:

http://www.timeout.com.br/

http://www.viagemparanovayork.com.br/

http://rg-ny.com/dicas/descontos.htm